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Coluna Profissão e Carreira: Marketing Pessoal



Edição nº 08

* Por Fernanda Ferreira

É chamado de Marketing Pessoal o meio utilizado para demonstrar suas aptidões, qualidades e pontos fortes.

A expressão marketing pessoal é mais frequente no ambiente profissional do que na vida diária, contudo o conceitos de construção de imagem, reconhecimento de suas características marcantes, potencialização de seus talentos, valorização de seu estilo de ser e comunicação pessoal, são características que devem ser aprimoradas no dia a dia, utilizando-as, inclusive, em seu círculo social.

As ferramentas práticas para a valorização e desenvolvimento de sua marca pessoal são fundamentais para alcançar os resultados que almejam, e ao contrário do que muita gente pensa que trata-se de pura auto promoção, na verdade é algo que fazemos instintivamente em nosso cotidiano.

Afinal, somos agradáveis amigos, bons parceiros comerciais, nos esforçamos para sermos bons filhos, pais e namorados, portanto, não restrinja a ideia de marketing pessoal ao ambiente estritamente profissional.

Para exercer as técnicas de um bom marketing pessoal é necessário que você identifique:

Suas aptidões - o que gosta de fazer, do que não gosta.
Qual é sua marca ou seja, sua Identidade Pessoal,
Como você se comunica,
Quais são seus talentos e o que é necessário para desenvolvê-los,
Quem faz parte de seu networking e redes socias,
Seus pontos fortes,
Seus pontos fracos.

Responda as questões acima e desenvolva seu marketing pessoal sem moderação.


Mais conteúdo na semana que vem, até lá.
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*Fernanda Ferreira é advogada, diretora e professora na UNQE.

Empresa reestrutura sua hierarquia

Danone anuncia mudanças na governança e nome de novo CEO

Companhia separou cargos de CEO e presidente do conselho e elegeu Emmanuel Faber para assumir o comando da empresa

AFP/ Eric Piermont
Presidente da Danone, Franck Riboud, em 19 de fevereiro, 2013

Presidente da Danone, Franck Riboud: companhia anunciou mudanças na estrutura
São Paulo – Após quase duas décadas como presidente da Danone, Franck Riboud deixará o comando da companhia francesa e seguirá apenas como presidente do conselho da empresa.

Emmanuel Faber, vice-presidente da companhia, foi escolhido para liderar a Danone daqui pra frente. 

Por meio de comunicado, a companhia afirmou que a decisão de separar as funções de CEO e presidente do conselho foi votada pelos conselheiros da Danone.

A mudança de estrutura entrará em vigor a partir do dia 1º de outubro. 

Com a reestruturação, Bernard Hours, chefe de operações da empresa, deixará a Danone após 30 anos trabalhando na companhia.

fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/danone-anuncia-mudancas-na-governanca-e-nome-de-novo-ceo

CEO

A UNQE Explica: CEO


Profissão e Carreira: Disciplina, é Liberdade?






Edição nº 01
 
Por Fernanda Ferreira*

Você com certeza é uma daquelas pessoas que já disse ou já ouviu a seguinte expressão: - “ Não Tenho Tempo! ” ou “ O Tempo passa muito rápido! ” ou ainda, “ O dia deveria ter mais de 24 horas! ”. Ou não?



Já se deu conta de que estas são as frases mais corriqueiras entre as pessoas que não conseguem realizar seus projetos e ideais de vida e responsabilizam a falsa “ falta de tempo ” para justificarem suas frustrações?



Por ser de suma importância para a conquista da MOTIVAÇÃO TOTAL; A DISCIPLINA, já cantava nosso saudoso musico urbano Renato Russo: - “...é Liberdade...” afinal quando estamos motivados nosso tempo rende e ao invés de argumentar: “ não fiz pois não tive tempo ”, começamos a ser honestos e compreendemos que não realizamos porque não tínhamos interesse em concluir aquela determinada atividade, tínhamos outras prioridades e não pela falta de tempo.



Afinal quando começamos a namorar geralmente nos encontramos todos os dias, e ainda durante o trabalho sempre encontramos um tempinho só para ouvir a voz e dizer oi, a pessoa amada, ou trocar um zapzap. Então como assim não tenho tempo para fazer o que é necessário, se para fazer o que queremos ele sempre aparece???



A disciplina é associada à organização e consequentemente para a maioria das pessoas vem à lembrada e tão temida rotina, digo temida, pois há na sociedade movida pelo senso comum, um estigma de que rotina é algo entediante, que massacra qualquer relacionamento saudável.



Porém, na visão dos grandes empresários e profissionais do mundo o sucesso só pôde de fato ser alcançado através de árduas rotinas; pois, informam ser de grande valia a necessidade de estabelecer metas e ideais onde o planejamento passo a passo é peça fundamental nessa conquista.



Dizem os gurus empresariais que tudo se inicia como a sementinha plantada com muitas expectativas e dia após dia deve-se regá-la com paciência e habitualidade. Em nossa vida profissional a ideia é a mesma, primeiro determinamos o projeto, em seguida dia a dia nos disciplinamos e realizamos o que se faz necessário para o bom desenvolvimento de nossas carreiras, assim como a sementinha que um dia desabrochará e se tornará uma enorme, sólida e encantadora árvore, nossas conquistas em seu devido tempo também despontarão e com certeza veremos que tudo valeu a pena.



Por que fugir daquilo que nos fornecerá liberdade e tempo para melhorar nossas vidas?



Sugestões e críticas fernanda@unqe.com.br

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*Fernanda Ferreira é advogada, diretora e professora na UNQE.

Endomarketing


Matéria sobre partnership na vida real

Notem que interessante, as empresas unem forças para facilitar acesso aos clientes, para reduzir custos, para ampliar sua abrangência e para alçar novos voos.

Gol e Etihad Airways vão compartilhar voos.


Avião da Etihad Airways
Patrick Riviere/Getty Images 
 
  A Etihad é uma companhia dos Emirados Árabes Unidos, baseada em Abu Dhabi, e oferece serviços de transporte aéreo de passageiros e de carga.

Etihad poderá utilizar seu código de identificação em determinados voos operados pela VRG no Brasil. 


Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, acordo de compartilhamento de voos entre a VRG Linhas Aéreas, subsidiária da Gol, e a Etihad Airways, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira, 06/08/14.

A Etihad é uma companhia dos Emirados Árabes Unidos, baseada em Abu Dhabi. A empresa oferece serviços de transporte aéreo de passageiros e de carga em rotas para Ásia, América do Norte, América do Sul (Brasil), Oriente Médio, Europa e Oceania.

Pelo acordo, a Etihad poderá utilizar seu código de identificação em determinados voos operados pela VRG no Brasil e do Brasil para alguns países da América do Sul e Caribe.
Já a VRG poderá usar seu código de identificação em determinados voos operados pela Etihad entre a cidade de São Paulo e Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e outros destinos no país.

Com a parceria, as empresas "buscam principalmente ampliar as opções de voos aos clientes que pretendem viajar entre o Brasil e o Oriente Médio".

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/gol-e-etihad-airways-vao-compartilhar-voos.

CASE

Método utilizado para avaliar situações passadas, com a finalidade de aperfeiçoar comportamentos, sistemas e rotinas de trabalho.


O que é uma startup?

O que é uma startup?

Nem toda nova empresa é uma startup. Saiba quais são as características que definem este tipo peculiar de empreendimento

Chris Denbow/Creative Commons
O que é uma startup?
Especialista esclarece o que os investidores chamam de startup

Afinal, o que é uma startup?


São Paulo - Tudo começou durante a época que chamamos de bolha da Internet, entre 1996 e 2001. Apesar de usado nos EUA há várias décadas, só na bolha ponto-com o termo "startup" começou a ser usado por aqui. Significava um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Além disso, "startup" sempre foi sinônimo de iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento.

O que os investidores chamam de startup?

Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.

Apesar de curta, essa definição envolve vários conceitos:

- Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo - ou ao menos se provarem sustentáveis.

- O modelo de negócios é como a startup gera valor - ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca - e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador - e por isso aumenta suas chances de gerar lucro.

- Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesmo unidade de DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view - o mesmo filme é distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida.

- Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza.

 Os passos seguintes

É justamente por esse ambiente de incerteza (até que o modelo seja encontrado) que tanto se fala em investimento para startups - sem capital de risco, é muito difícil persistir na busca pelo modelo de negócios enquanto não existe receita. Após a comprovação de que ele existe e a receita começar a crescer, provavelmente será necessária uma nova leva de investimento para essa startup se tornar uma empresa sustentável. Quando se torna escalável, a startup deixa de existir e dá lugar a uma empresa altamente lucrativa. Caso contrário, ela precisa se reinventar - ou enfrenta a ameaça de morrer prematuramente.
Startups são somente empresas de internet? Não necessariamente. Elas só são mais frequentes na Internet porque é bem mais barato criar uma empresa de software do que uma de agronegócio ou biotecnologia, por exemplo, e a web torna a expansão do negócio bem mais fácil, rápida e barata - além da venda ser repetível. Mesmo assim, um grupo de pesquisadores com uma patente inovadora pode também ser uma startup - desde que ela comprove um negócio repetível e escalável.

Fonte:  Respondido por Yuri Gitahy, especialista em startups - http://exame.abril.com.br/pme/noticias/o-que-e-uma-startup?page=2

UNQE Explica: Assessment

Assessment - Método de Desenvolvimento de Potencial

O Assessment está tornando-se um método cada vez mais utilizado para avaliar o potencial de executivos e profissionais, em termos de atributos, habilidades por competências individuais e coletivas, analisando a compatibilidade das necessidades das pessoas em correlação às necessidades organizacionais no que tange à busca de melhores resultados ou posicionamentos de carreira.

O principal objetivo do método é avaliar o potencial e verificar a compatibilidade entre as características do executivo ou profissional e as exigidas pela área em que ele atua ou irá atuar.

Para que esse objetivo realize-se, é fundamental analisar também se essas características são adequadas à cultura organizacional e se estão em linha com as "core competences" da empresa e os objetivos / metas estratégicas. 

O método Assessment pode ser utilizado: 


- Para diagnosticar pontos fortes e fracos em termos de habilidades, competências e atributos do profissional. Nesse caso, os resultados são utilizados para orientação de capacitação, desenvolvimento na função e de carreira com foco em resultados.


- Como instrumento de apoio na condução de processos de desenvolvimento humano, organizacional ou mudança organizacional.


O processo de avaliação visa à busca de caminhos que levem a harmonizar características individuais com necessidades organizacionais. O processo deve ser planejado com a direção em conjunto com um profissional altamente especializado ou consultoria para garantir que a condução do trabalho seja feita de forma isenta e neutra às áreas envolvidas pelo processo.

Outro ponto fundamental a ser considerado para o sucesso do método é o conhecimento da organização, das pessoas e das redes informais.

Para que o propósito do processo seja bem definido e sua execução seja facilitada, é preciso considerar os seguintes fatores: 
 
- A estratégia do negócio, que inclui a visão de futuro, estratégias desdobradas e metas, o conhecimento das competências organizacionais necessárias e do core business. 


- Os sistemas de gestão, de informações e de comunicação interna externa. 


- A cultura organizacional, incluindo a relação entre líder e liderado, a prontidão para mudança, a dinâmica de poder, os processos decisórios e a atitude frente a riscos. 


- A estrutura organizacional, em particular o grau em que o modelo utilizado favorece a agilidade e a flexibilidade.


- Os sistemas de educação e desenvolvimento.


- O grau em que as práticas gerenciais favorecem o aprendizado organizacional.


FERRAMENTAS UTILIZADAS 
 
Para cumprir os objetivos e as metas estabelecidas em conjunto com o avaliado, deve-se utilizar uma gama de ferramentas cientificamente comprovadas para avaliação: 


questionários situacionais, dinâmicas de grupo, diagnósticos de personalidade, entrevistas individuais semi-estruturadas, grupos de foco e instrumentos de análise de perfil por competências.

Os questionários situacionais - são utilizados para observar comportamentos específicos dos participantes em simulações do ambiente de trabalho. 

Em uma situação típica, solicita-se ao avaliado que analise um problema real da empresa. 

Em seguida, o avaliado deve apresentar suas conclusões mediante um relatório ou uma apresentação oral.

Uma segunda alternativa são os exercícios em grupo, usados para analisar o comportamento do indivíduo em relações interpessoais. Em uma avaliação desse tipo, observadores treinados acompanham os exercícios situacionais, analisando as reações e os comportamentos dos participantes.

Entretanto, propõem se combinar diferentes metodologias para atender a cada cliente em suas necessidades específicas. Assim, em um dado contexto, podem ser utilizados testes de personalidade, perfis de atitudes e simulações de situações de trabalho. Em outro contexto, pode ser mais indicado aplicar testes de habilidade mental e análise do perfil de interesses. 

Em qualquer caso, é parte essencial do processo realizar encontros de feedback no término do trabalho.

O produto final é um relatório que contém o perfil de competências dos avaliados, o potencial de desenvolvimento, os gaps em relação às necessidades organizacionais e PLANOS DE AÇÃO para que esses gaps sejam superados. 

De forma sintética, um relatório de avaliação responde às perguntas: Onde estamos?; Onde precisamos chegar?; O que precisamos fazer para chegar lá? As ciências da administração e psicossociais estão integrando-se, cada vez mais, para facilitar o desenvolvimento das pessoas e as organizações inteligentes agradecem por isso.

Fonte: Marco Antonio Lampoglia para o RH.com.br

Worklovers

UNQE Explica: 

Worklovers -
Profissionais que amam sua carreira e a direção que seguiram.
Gerenciam sua própria trajetória profissional e a considera parte de sua vida e não o todo.
São mais engajados e disponíveis a novos projetos.
Não se intimidam com a concorrência.

Workaholics

UNQE Explica:

Workaholics - São aqueles profissionais que vivem para o trabalho.

Geralmente confundem dedicação com exílio, isolando-se do mundo e de sua família.
Perdem os primeiros passos, as primeiras palavras de seus filhos. 
Se frustram porque não são correspondidos pela empresa, quando são substituídos.

Worklovers x Workaholic

Uma pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade de Brasília tratou de desmistificar a diferença entre workaholics (viciados em trabalhos) e worklovers (quem adora o trabalho). Segundo eles, a expressão e o conceito de worklover foram criados exatamente em contraposição ao workaholic. O worklover, para eles, se envolve no que faz, mas não trabalha excessivamente – só se for necessário, diferente do workaholic.

Segundo Silvia Osso, palestrante e consultora de empresas, o worklover é um apaixonado pelo trabalho, pois vive satisfeito com suas realizações; ele é mais aberto ao lidar com as dificuldades que surgem. Se as condições do trabalho vão mal, ele busca ajuda em vez de criticar ou esmorecer. Este “amante” trabalha muitas horas por dia de forma produtiva, e nem percebe o tempo passar, sendo que esta satisfação se estende a sua vida pessoal. O workaholic já é um verdadeiro viciado no trabalho. Sua motivação pelo trabalho é muito alta, seu foco é o trabalho em si, mas sua insatisfação é permanente. Se a vida profissional vai mal, ele sofre, adoece e tem dificuldade de reconhecer que precisa de ajuda. Geralmente, trabalha muitas horas por dia, mas descuida-se da vida pessoal e da saúde. Foge dos problemas pessoais, familiares e se distancia do social. Sua vida resume-se em afundar-se no trabalho, imaginando que isto é ser produtivo e que será, ou está sendo, reconhecido por isso.
Nessa discussão, podemos começar a pensar se trabalho e prazer é realmente uma associação possível. “Você já deve ter conhecido profissionais que, mesmo em férias, usam parte do seu dia, por mera diversão e curiosidade, visitando concorrentes para conhecer seus pontos fortes e fracos. Não se estressam, curtem a família (que muitas vezes o acompanha) e ainda aprendem enquanto descansam. Isso é aproveitar e unir o profissional à satisfação pessoal. Conheço vários deste tipo! Eu, particularmente sou uma dessas! Curto o que faço e faço o que curto! O amante do trabalho descobre isso bem cedo, e cuida de suas aptidões. Veja um jovem que descobre sua vocação para criar, desenhar ou modelar jogos para a Internet. Passa horas do dia e às vezes da noite estudando e criando, sem parar, coisas que serão utilizadas e comercializadas para empresas. Não pense que é fácil! O mercado é competitivo, mas os que mais se dedicam curtem o prazer de trabalhar como um amante do trabalho e ainda acham tempo para ir à universidade, à academia e outros prazeres. Suas diversões podem ser fruto de inspiração para a criação de novos jogos. Os amantes do trabalho cuidam do corpo, da mente e do espírito; sentem menos estresse”, diz Silvia.
Apesar de tudo isso, existe muita confusão entre workaholics e worklovers. É bem normal um workaholic achar que apenas ama seu trabalho e, como consequência disso, trabalha muito. Para Layse Policarpo, psicóloga cognitivo-comportamental, os dois tipos trabalham demais e tendem a se envolver muito no que fazem, pois na superfície são idênticos. “Mas se você chega perto, as diferenças aparecem. No plano do significado, os sentidos que os sujeitos têm do trabalho são totalmente opostos. O workaholic trabalha porque não pode viver, não pode levar sua vida. O worklover trabalha porque gosta disso e pode, perfeitamente, gostar da mulher, de sexo, da vida dele fora do trabalho”, diz ela. Silvia complementa dizendo que os workaholics só se dão conta que não apenas amam o trabalho, e sim são viciados nele, quando são alertados por algum coaching, e apesar da sua motivação pelo trabalho ser muito alta, sua insatisfação é permanente. “Se a vida profissional vai mal, ele sofre, adoece e tem dificuldade de reconhecer que precisa de ajuda. Geralmente, trabalha muitas horas por dia, mas descuida-se da vida pessoal e da saúde. Foge dos problemas pessoais, familiares e se distancia do social. Sua vida resume-se em afundar-se no trabalho, imaginando que isso é ser produtivo e que será, ou está sendo, reconhecido por isso. Na maioria das vezes, eles são indisciplinados; trabalham à exaustão, têm mais chances de sofrer doenças cardiovasculares, gastrites, depressão e uso de drogas entre outras doenças físicas e psíquicas. Os ambulatórios de medicina do trabalho das grandes empresas estão cheios de casos desta natureza”.
Sendo assim, como saber se você apenas ama seu trabalho ou se está excedendo limites? Layse diz que, na psicologia, o trabalho é o conceito dado a uma dupla relação de transformação entre o homem e a natureza geradora de significado. Mas esse mesmo trabalho pode causar sofrimento, caso o circuito de geração de significado seja quebrado. Em outras palavras, ela diz que o que o indivíduo produz tem que ter alguma importância para que ele se sinta realizado, e nesse sentido, nos convida a sermos sinceros e nos fazermos as seguintes perguntas para resolver essa questão: ?qual o significado do seu trabalho’? ?Ele faz parte da sua vida ou faz você deixar de viver’?
“Tenho 34 anos de trabalho, sendo 13 como consultora empresarial e palestrante. Adoro o que faço e nunca me senti estressada, mesmo quando a carga de trabalho era grande. Não faço propaganda de meu trabalho na mídia ou através de folders; não tenho um site e mesmo assim minha agenda é cheia de compromissos. Meus clientes são meus fãs e eles é que me recomendam a outros. Minhas colunas em sites, matérias ou entrevistas em revistas são resultados da curtição com que executo meu trabalho. Pode acreditar nisso! Costumo dizer que ganho para me divertir: viajo pelo Brasil e fora dele fazendo palestras e ainda recebo… Uma benção!”, exemplifica Silvia.
Manter o trabalho em seu devido lugar, sem exceder limites e acabar prejudicando as demais áreas de nossas vidas é sempre um desafio. Porém, Layse ainda dá uma dica pra quem está insatisfeito com ele ou com a posição que ocupa profissionalmente: pense que isso é passageiro. A estratégia funciona principalmente para quem está no posto de estagiário ou de trainee. Tenha em mente que o que está fazendo é temporário e que está trabalhando para que, no futuro, possa realmente sentir prazer no que faz. Mas ainda dá um alerta: isso só funciona se o indivíduo em questão tiver objetivos traçados. Isso não adiantará de nada se você não souber o que quer.
Equilibrar o trabalho com os outros campos da vida (sexual, afetiva, física, mental, familiar) é fundamental. E não existem profissões específicas para ser um worklover. “Professores, cientistas, artistas, jornalistas, executivos ou encanadores podem encarnar o conceito igualmente. Também não é o salário que define um worklover, mas a relação que ele tem com o trabalho e o seu significado para o mundo. O worklover tem uma consciência mágica do seu trabalho, entende qual a transformação que o seu esforço gera na empresa, na sociedade ou no mundo. Apesar do nosso país ser economicamente pobre, as pessoas possuem um grande potencial criativo, gerando, como consequência, um grande número de apaixonados por seus trabalhos”, finaliza Silvia.

Fonte: Workaholic x Worklover - qual a diferença? | Portal Carreira & Sucesso

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