7 práticas que tornam você mais inteligente

Tocar um instrumento, meditar e aprender novas línguas são mais eficazes do que você imagina

cérebro; mente; pensamento (Foto: Thinkstock)

Por muito tempo, acreditou-se que as pessoas já nasciam com um certo nível de inteligência e que o melhor que podíamos fazer pela nossa vida era cumprirmos esse potencial. Novos estudos, no entanto, têm mostrado que é, sim, possível melhorar esse potencial. E que aprender novas habilidades ajuda o cerébro a criar novas conexões que nos fazem mais rápidos e eficazes. A revista Inc. apontou sete hobbies que ajudam nesse sentido. Confira abaixo:
 
1. Tocar um instrumento 
 
A música ajuda na criatividade, em habilidades analíticas e motoras, línguas e matemática. Tocar instrumentos leva à criação de novas conexões no cérebro, melhorando a execução de certas atividades, a memória e a resolução de problemas - não importa a sua idade
 
2. Ler
 
Os benefícios da leitura são os mesmo se você está lendo Game of Thrones, Harry Potter ou a última edição do Wall Street Journal. Ler reduz o estresse e melhora a inteligência. Como resultado, a leitura leva à uma facilidade maior na resolução de problemas, a reunir diversos conhecimentos obtidos no dia a dia da vida, a detectar padrões, a entender processos e a interpretar de modo mais preciso os sentimentos de outras pessoas
 
3. Exercitar-se regularmente
 
Exercícios ocasionais não funcionam. A máxima já é batida: é a regularidade do exercício que traz os benefícios, não a intensidade. Quando nos exercitamos regularmente, as células são inundadas com BDNF, uma proteína que auxilia na memória, no aprendizado, foco, concentração e raciocínio
 
4. Aprender uma nova linguagem
 
Esqueça a ideia de que resolver quebra-cabeças vai te ajudar a melhorar sua memória. Opte por aprender uma língua estrangeira no lugar. Novos estudos mostram que as pessoas que são bilíngues são melhores resolvendo quebra-cabeças do que quem fala apenas uma língua. Aprender com êxito novas línguas ajuda o cérebro a melhorar a performance na resolução de tarefas e em habilidades específicas, como planejamento e resolução de problemas
 
5. Cultive o seu conhecimento acumulado
 
Muitos estudantes considerados inteligentes no colégio, na realidade, estão apenas preparados para "os testes finais". O problema é que eles tendem a decorar tópicos específicos para a prova com a mesma facilidade que esquecem aquele conhecimento. Essa é uma das razões pelas quais estudar uma nova língua ajuda a ficar mais inteligente, porque requer "conhecimento acumulativo". Nós precisamos aprender em cima do que foi aprendido e a gramática e o vocabulário são repetidos diversas vezes, à medida que as habilidades vão aumentando. Portanto, procure novos atalhos para seus caminhos, faça observações, escreva, mantenha o pedaço de um jornal que traz uma informação que lhe chamou atenção. 

Comece a integrar todo o conhecimento - acumulando-o

6. Faça seu cérebro trabalhar
 
Sudoku, quebra-cabeças, jogos de tabuleiro, videogames e outras atividades similares. Elas ajudam a promover uma maior variedade e mudanças nas conexões neurais e nas sinapses, ou seja, na habilidade do cérebro de se organizar. Com isso, tornamos-nos conscientes de novos padrões e nossas habilidades cognitivas são aprimoradas
 
7. Meditação
 
A meditação tornou-se interessante para as pessoas ambiciosas, pois estudos mostram que podemos controlar nossas próprias ondas cerebrais e sentir o que nós queremos sentir sempre que queremos. Isso significa que podemos nos sentir mais poderosos antes de uma negociação, mais confiantes ao pedir um aumento e mais convincentes durante uma chamada de vendas. Focar no melhoramento do cérebro é uma boa ideia para quem sente que está acomodado profissionalmente, para profissionais ambiciosos e diversos empreendedores que procuram melhorar seu potencial.

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2015/09/7-hobbies-que-te-tornam-mais-inteligente.html

Brasil em recessão: fui demitido. E agora?

Milhares de brasileiros têm feito a pergunta acima nos últimos meses, em função da queda no nível de atividade econômica, confirmada nesta sexta-feira pelo IBGE.

Segundo o instituto, o PIB de abril a junho teve uma contração de 1,9% em relação ao trimestre anterior, que, por sua vez, tinha registrado uma queda de 0,7% --o que nos coloca oficialmente em recessão técnica.

Mas recessão significa muito mais que um número negativo na planilha de economistas --e talvez a forma mais direta com que atinja a vida das pessoas seja mesmo pelo aumento do desemprego.

Segundo a Pnad Contínua, pesquisa sobre emprego do IBGE, a taxa chegou a 8,3% no segundo trimestre deste ano, a maior desde o início da série histórica, em 2012 --na Bahia, o índice superou os 12%.

Desde o início do ano, mais de 350 mil brasileiros perderam seus trabalhos no setor privado, segundo dados do IBGE, que, nesse levantamento, leva em conta apenas os que tem carteira assinada.

O que é pior: hoje, consultorias econômicas preveem pelo menos dois anos de PIB negativo --ou seja, outros milhares ainda podem perder seu ganha-pão nos próximos meses.

Para ajudar na saga de quem está buscando um novo trabalho neste cenário nada animador, a BBC Brasil pediu para que leitores colocassem suas dúvidas sobre o tema em entrevistas e postagens nas redes sociais.

Procuramos gestores de carreira e recrutadores para conseguir as respostas. Confira abaixo:

1. Vale a pena investir em qualificação e idiomas?

Há consenso entre especialistas consultados pela BBC Brasil que aprender inglês é essencial para quem busca uma recolocação no mercado.

"Não ter conhecimento de idiomas pode excluí-lo de um processo seletivo", diz Fábio Cunha, da empresa de recrutamento e seleção Michael Page.

"Se você tiver condições financeiras, talvez essa seja até a oportunidade que precisava para passar um tempo em um país estrangeiro e melhorar o inglês", diz Lucas Nogueira, da Robert Half, empresa especializada na busca de profissionais qualificados.

Sobre os outros cursos de qualificação, os especialistas dizem que é preciso pesar bem custos e benefícios.

Telma Guido, consultora sênior da Right, empresa ligada ao ManpowerGroup, ressalta que eles podem ser uma boa oportunidade para o profissional se atualizar em sua área ou até explorar uma área correlata.

"Mas não é qualquer qualificação que vale a pena, o curso precisa estar bem alinhado com sua carreira. E é preciso tomar cuidado especial com os muito caros, caso dos MBAs, mestrados e etc."

Cunha concorda. "Afinal, um curso pode até fazer a diferença em um ou outro caso específico, mas no geral é apenas mais um entre muitos fatores a serem considerados na competição por vagas", diz.

Para os especialistas, os cursos de mestrado e doutorado, em especial, seriam mais adequados para quem quer uma carreira acadêmica. No mercado, seriam valorizados apenas em ocupações específicas.
 
Sobre fazer um curso para mudar de área, os especialistas divergem. Para Guido, o profissional tem de considerar que, com a crise, terá de competir com outras pessoas que já têm experiência nessa nova área.
Nogueira acredita que o risco pode valer a pena. "Essa é, afinal, uma oportunidade para você avaliar os rumos de sua carreira. Você pode ir para uma área que lhe deixe mais feliz ou esteja resistindo melhor à recessão."

Para ele, quando o tema é cursos de qualificação, os contatos feitos na sala de aula são tão importantes quanto os conteúdos ministrados.

"O curso pode lhe agregar network (rede de relacionamentos). Você pode conhecer alguém que sabe de um novo projeto em sua área, por exemplo. Se trabalha em vendas e faz um curso de marketing, vai encontrar gente dessa área. Ou se decidiu largar tudo e virar chef de cozinha, é no curso que vai encontrar pessoas no mesmo caminho."

2. E abrir um negócio próprio?

"Não há receita de bolo, mas é preciso cuidado com as propostas de retorno mirabolantes", recomenda Nogueira.

Ele diz que é comum que uma pessoa que trabalhava de 8 a 10 horas por dia sonhando em ter uma pousada no litoral queira pegar o dinheiro recebido na rescisão de seu contrato para seguir esse sonho.

"Até porque a pessoa fica meio desnorteada de não ter de ir para o escritório na segunda de manhã. Mas é preciso muita calma e sangue frio para abrir um negócio. Os riscos precisam ser muito bem avaliados", completa.

Cunha faz uma recomendação semelhante. "O profissional brasileiro tem uma tendência empreendedora - e abrir um negócio com o dinheiro recebido após a demissão vai ser uma tentação para muita gente", diz ele.

"Mas é preciso lembrar que, em um momento de recessão econômica, os riscos desse caminho são ainda maiores. A decisão precisa ser muito bem pensada."

3. Onde procurar trabalho?

O primeiro passo é o que os especialistas definem como "ativar sua rede de relacionamentos", ou seja, contatar antigos chefes e colegas, conhecidos e profissionais de sua área.

O objetivo é detectar onde podem estar surgindo novas oportunidades e se mostrar disponível.

"Não é para apenas disparar e-mails com currículos em anexo. Você precisa trocar informações sobre o setor e também engajar algumas pessoas na sua busca por trabalho. 

Elas precisam se lembrar de você quando souberem de uma oportunidade", diz Nogueira.

A internet é hoje a grande aliada de quem está atrás de um novo trabalho.

"Além de se cadastrar nos sites das empresas a pessoa deve manter atualizado seu perfil no LinkedIn (rede social de negócios) e conferir as vagas anunciadas ali", recomenda o especialista da Robert Half.

"Os sites de busca de emprego também podem ajudar. E outra dica boa pode ser participar de grupos de discussão temáticos em redes sociais, pois muitas vezes os head hunters (caçadores de talentos) anunciam vagas nesses fóruns."

4. Como manter a disposição e autoestima elevadas?

"Uma receita básica é: mantenha a disciplina. Acorde cedo, coloque uma roupa social. Marque almoços com pessoas da sua área, leia muito, faça algum exercício e mantenha-se ativo", diz Nogueira.

"Uma demissão tem de ser encarada como uma oportunidade de você revisar sua carreira e rumos profissionais, não dá para se desesperar - até porque as pessoas estão ficando desempregadas na realidade em função de um problema da economia."

Para Guido, a busca por um emprego deve ser encarada como um trabalho.

"Esse acaba sendo um teste de resiliência. Se você se abate e perde a confiança, pode ir mal em uma entrevista e reduz suas chances de encontrar uma boa oportunidade", diz ela.

Fazer trabalhos temporários em sua área também pode ajudar nessa questão da autoestima, segundo a consultora.

"Mas se o trabalho for um 'bico', fora de sua área é preciso tomar cuidado para que ele não consuma todo seu tempo e energia e tire seu foco da busca de um novo emprego. É preciso que haja um equilíbrio."

5. Como chamar a atenção de recrutadores que avaliam tanta gente qualificada?

Segundo Cunha, um currículo "eficiente" fala de maneira clara e objetiva o que a pessoa fez em cada lugar que trabalhou e por que fez a diferença para a empresa.

"Um currículo não pode ter mais de duas páginas e precisa ser claro e objetivo. Uma dica legal é fazer a divisão por pontos, como em uma apresentação de Power Point", completa Nogueira.

No caso de vagas específicas, é interessante ressaltar experiências e competências que possam ser interessantes para a função anunciada.

E na entrevista, os recrutadores lembram que os candidatos precisam mostrar que estudaram a empresa e tem uma ideia clara de como podem contribuir para potencializar seus resultados.

6. Como explicar uma demissão?

A regra seria transparência. "Não minta. É preciso ser direto e objetivo, mas sem se alongar muito. Não dá para ficar falando mal do emprego anterior ou do chefe", diz Guido.

"Se houve uma reestruturação na empresa, ou a empresa fechou, nem há muito o que explicar. Se o problema foi o desentendimento com gerente ou diretor, fale abertamente: 'Foi uma incompatibilidade de ideias, de estilos ou algo do tipo'", completa Nogueira.

7. E quem está fora do mercado há algum tempo e precisa voltar?

Para Nogueira, os projetos ou trabalhos temporários são uma ótima forma desses profissionais que estão afastados conseguirem voltar ao mercado.

"No caso de uma engenheira civil, por exemplo, pode ser uma obra, uma reforma ou uma parceria com um arquiteto", diz ele.
Guido diz que o afastamento em função de maternidade, caso da leitora Mayara Porfírio, é aceito e compreendido por boa parte das empresas.

Para ela, se tiver pressa de entrar no mercado, a profissional pode 'flexibilizar' sua busca.
"Talvez seja o caso de aceitar posições um pouco mais baixas e depois tentar subir na empresa, ou de procurar ocupações em áreas correlatas", diz ela.
Cunha concorda: "Ela pode tentar entender quais das suas habilidades e competências poderiam fazer a diferença em áreas e setores que estão resistindo melhor à crise."

8. Qual o melhor momento para procurar estágio?

Os programas de estágio e trainee estão resistindo à crise, como relataram empresas de recrutamento em matéria recente publicada pela BBC Brasil.

Segundo Guido e Nogueira, um bom momento para fazer estágio seria no segundo ou terceiro ano. Para a consultora da Right, o primeiro ano seria uma fase de adaptação ao curso, na qual o estudante estaria ganhando maturidade.

Já Cunha acha que se o estudante tiver uma oportunidade e a carga horária do curso permitir, começar logo do primeiro ano pode ser interessante para que ele já possa ter contato com o ambiente corporativo e comece a entender suas preferências em termos de carreira.

"O quanto antes, melhor. Mas é preciso entender que um estágio que você vai conseguir no primeiro ano pode envolver funções mais simples, operacionais. O estudante precisa ajustar suas expectativas", diz.

Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2015/08/28/brasil-em-recessao-fui-demitido---e-agora.htm

Aprenda a influenciar os outros de forma eficiente

Como fazer alguém comprar suas ideias? 

Comprando as dele primeiro. Esta é uma das sugestões dos autores de Real Influence: persuade without pushing and gain win

Líder (Foto: Arthur Nobre) 
 
Ouvir o que os outros têm a dizer pode ser mais eficiente do que gritar suas ideias (Foto: Arthur Nobre)

Quer convencer alguém de alguma coisa? Faça justamente o contrário: pare de tentar impor suas idéias e escute o que a outra pessoa tem a dizer.

O mecanismo de tentar vencer uma discussão atacando a ideia alheia é quase automático quando estamos diante de alguém que discorda do que pensamos. Mas isso não funciona, segundo Mark Goulston (psiquiatra, autor do bestseller Just Listen) e John Ullmen (coach de executivos e Ph.D), no livro REAL INFLUENCE: persuade without pushing and gain win (publicado em janeiro deste ano).

Eles batizaram esse comportamento padrão de “influencia desconectada”. Em seu lugar, propõem uma forma de influenciar “conectada”. “Suas intenções têm que ser honestas”, escreveram no livro. “Se não forem transparentes, generosas, ancoradas em um bem maior, você até pode conseguir o que deseja naquele momento, mas poderá perder a credibilidade e, consequentemente, as alianças com as pessoas a longo prazo”.

Para mudar esse comportamento é preciso mudar os costumes da mente. Os autores sugerem que você troque o seu ponto de vista (que chamam de “seu aqui”) pela perspectiva dos outros (“aqui deles”).

Trata-se de agir com empatia em vez de imposição, de colocar-se no lugar do interlocutor em vez de falar mais alto.

Além de ouvir, eles afirmam que você deve se deixar influenciar pelos desejos e necessidades alheios. A partir de uma compreensão sincera, o outro pode acabar fazendo o mesmo em relação a você.

“Nem sempre percebemos a influência conectada quando ela está acontecendo”, escreveram. “Não nos sentimos como se algo nos tivesse sendo empurrado ou como se estivéssemos sendo enganados, mal compreendidos, ignorados ou ameaçados. Então, não nos defendemos. Em vez disso, aceitamos a influência de bom grado porque implicitamente confiamos em que está no influenciando”.

A seguir, confira as principais sugestões apresentadas no livro.
 
1. Defenda causas nobres

Bons resultados, propósitos ambiciosos – e aparentemente impossíveis – e ideias inspiradoras tendem a atrair mais quem está ao redor. Portanto, comece por defender ideias “do bem”, em vez daquelas que só trarão vantagem a si mesmo.

“Em uma época de redes sociais, a influência negativa gerada pelas táticas insinceras e pelas trapaças podem destruir seus relacionamentos e sua reputação em um piscar de olhos”, dizem os autores.
 
2. Descubra o que há em seu ponto cego

“Quando se sente comprometido a fazer a coisa certa, você pode facilmente ignorar o que as outras pessoas estão tentando lhe dizer”, afirmam. Isso é o que chamam de “ponto cego”: os “poréns” que colocam em cheque sua ideia – e que você pode não estar enxergando por conta própria.

Para ampliar o campo de visão, escute seus colegas, clientes, amigos, familiares, partindo do pressuposto de que todos eles têm algo valioso para lhe dizer. “Escuta eficaz é uma exploração empática. É uma expedição nos pensamentos, sentimentos, mentalidades e atitudes das outras pessoas”. 
 
3. Engaje as pessoas a partir dos interesses delas

Entenda quem são os outros, em que situação se encontram e como você pode ajudá-los a se superar. "Pare de se concentrar no que você quer e descubra o que precisa para estabelecer relações genuínas". 

Assim, as pessoas não serão forçadas a comprar a sua ideia. Mas podem sentir-se motivadas a se aliar a você. “Influência real não é apenas conseguir o que quer. É também se certificar de que quem importa para você vai conseguir o que quer também”.

À medida que construir relações mais profundas, obterá resultados mais consistentes, segundo Goulston e Ullmen. “A vida consiste em uma rede de relacionamentos e reputações que se espalham muito além de um contato inicial”. 
 
4. Quando tiver feito tudo o que pode, faça mais

Isso vale para antes, durante e depois das interações. Certifique-se de colaborou fazendo mais do que poderia imaginar que estava ao seu alcance. Mesmo que este “fazer mais” coloque em risco seus objetivos imediatos. “Todos estão cansados de serem manipulados”, dizem os autores. “Você ganhará fiéis aliados ao mostrar-se uma pessoa íntegra”. 

Uma reputação consistente tende a fazer com que as pessoas queiram trabalhar, se relacionar com você e ajudá-lo.

Fonte:  http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2013/04/influencie-os-outros-mas-nao-qualquer-custo.html

7 hábitos para nunca mais perder tempo no trabalho

Checar seus e-mails instantaneamente ou atender a todas as pessoas podem custar minutos essenciais para outras tarefas

tempo; relógio; atraso (Foto: Thinkstock)

Um grande problema dos hábitos é que eles são executados sem pensarmos no assunto. Se você perde seu tempo com algo que não percebe é provável que seja necessário um esforço maior para melhorar sua produtividade.

Alguns aspectos diários, como responder a e-mails, podem ser obstáculos no nosso trabalho. 

A Inc. elaborou uma lista com sete ações que, na verdade, são prejudiciais. Confira.
 
Checar o e-mail constantemente
 
Responder de forma rápida a seus contatos parece uma atitude produtiva, mas pode te custar tempo valioso que deveria ser concentrado em coisas mais importantes.

Uma dica é deixar as notificações desabilitadas sempre que estiver trabalhando em uma tarefa que precisa de muita concentração -- como os pontos centrais de um projeto. Outra opção é definir momentos na sua rotina diária para se dedicar a responder e-mails.
 
Esperar até que tudo esteja perfeito
 
Uma infeliz constatação sobre o perfeccionismo é que ele toma tempo -- mais do que seria necessário. Boa parte do tempo gasto para fazer de algo muito bom uma verdadeira obra de arte poderia ser concentrado em outras tarefas. Isso não significa que o trabalho deve ser apresentado de qualquer jeito. Mas muita gente insiste em cada ponto, cada vírgula e, com isso, pode atrasar a entrega e perder o timing em relação ao mercado -- considerando que um bom trabalho poderia ser levado ao próximo passo dentro do processo de logística da empresa.

Concentre-se em fazer sua tarefa de forma correta, até que esta possa seguir seu curso e sair de sua responsabilidade.
 
Fazer várias coisas de uma só vez
Ser multitarefa soa como uma característica boa e desejada em uma sociedade em evolução tecnológica. Por outro lado, ao distribuir sua atenção para diversas coisas, você pode acabar não dando o devido cuidado a nenhuma.

O ideal é organizar o seu tempo. Trabalhe em uma atividade até que esteja completa e você possa seguir para a próxima. Provavelmente vai perceber que conseguirá fazer cada tarefa mais rapidamente, em vez de ficar preso em todas.
 
'Convidar' as interrupções
 
Em ambientes com alta presença de elementos que interrompem a sua rotina é comum que você se distraia facilmente. Um indivíduo, assim, é o pior inimigo de seu tempo. Ao mandar e-mails, enviar uma mensagem ou fazer um comentário com alguém, você está "convidando" outras pessoas a interagirem e, consequentemente, gastarem seu precioso tempo no trabalho.

A melhor sugestão é o isolamento, seja fechando a porta de sua sala, colocando o celular em modo silencioso ou evitando mandar e-mails que podem esperar até uma outra oportunidade. 

Ah, não custa acrescentar: quanto mais tempo interagindo com amigos pelo WhatsApp ou Facebook, menos tempo para ser produtivo.
 
Ser desorganizado
 
Embora muita gente esteja acostumada a trabalhar em meio à bagunça pessoal, esse tipo de desorganização pode exigir tempo para encontrar coisas fundamentais como, por exemplo, documentos.

Evite ter que procurar por tudo o que precisa. Organize-se de forma a deixar as coisas com as quais está trabalhando mais diretamente em locais acessíveis.
 
Falhar ao delegar
 
Uma característica que deve ser evitada é querer fazer tudo sem a ajuda de ninguém. Você não é o melhor em tudo. Há uma série de tarefas que outros realizariam de forma mais eficiente, sem que você precise gastar seu tempo.

Delegue. Aceite que há pessoas melhores que você em determinadas atividades e concentre-se naquilo que você faz melhor ou que esperam de seu cargo.
 
Nunca dizer não
 
Há uma série de situações que prejudicam seu engajamento nas atividades que precisa realizar. Seja um montante maior de trabalho ou compromissos pessoais que interrompem sua produtividade, você irá encarar momentos em que "não" deve ser a resposta.

O ponto é que dizer "não" não significa ser mal educado. Você pode, e deve, encontrar meios de fazer isso para poupar seu tempo sem prejudicar sua relação com as outras pessoas. E pense: "não" pode ser uma resposta para aquele momento e, assim que estiver mais livre, pode se transformar em "sim".

Fonte:  http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2015/11/7-habitos-para-nunca-mais-perder-tempo-no-trabalho.html

Pare de falar. E comece a ser ouvido

É o que sugere o livro A Força dos Quietos, recém-lançado no Brasil

A força dos quietos (Foto: Divulgação)

Nesse mundo competitivo e barulhento, ficar quieto pode ser uma arma poderosa. Estudos e livros recentes (entre eles, O Poder dos Quietos e Real Influence: Persuade Without Pushing and Gain Without Giving In) defendem a capacidade de ouvir – às vezes mais do que a de falar – como uma das mais importantes atitudes quando se pretende influenciar os outros com suas ideias.

No livro A Força dos Quietos, recém-lançado no Brasil pela editora Gente (originalmente publicado, nos Estados Unidos, em 2009), a coach e Ph.D Jennifer Kahnweiler apresenta seis características que observou em pessoas introvertidas, depois de entrevistar dezenas delas. 

Segundo a autora, esses comportamentos podem ajudar as pessoas mais quietas a obterem o que almejam, sem necessariamente precisarem lutar contra sua natureza para se tornarem extrovertidas.

Entre os aspectos ressaltados no livro, estão o hábito de preparar as apresentações que serão feitas em público, de escutar os outros e de estabelecer diálogos focado. É claro que eles não se restringem àqueles que têm temperamento mais silencioso. Os falantes também podem aderir às sugestões em busca de melhores resultados nas atividades do dia a dia.
 
1. Momento de silêncio. 

Alguns instantes de quietude contribuem com outra habilidade, a de influenciar as pessoas. 

"Porque libera seus pensamentos criativos, amplia sua compreensão dos outros e de si mesmo e ajuda a manter o foco", escreveu Jennifer.

Novas pesquisas revelam que as melhores ideias emergem da solidão. Susan Cain, autora de O Poder dos Quietos afirma, em seu livro, que a solidão é um catalisador da inovação porque tem sido associada, há muito tempo, à criatividade e à transcendência.

2. Preparação. 

Por não serem afeitos a improvisos, os quietos nunca pulam a etapa da preparação, antes de apresentarem suas ideias aos outros. E a preparação é especialmente útil para influenciar pessoas. Embora os extrovertidos tenham mais facilidade para adaptar na hora H, os silenciosos investem momentos de quietude para refletir sobre seus objetivos e criar um plano de trabalho e uma estratégia de influência estruturados, o que inclui a atenção aos detalhes e uma abordagem de mudança consistente e disciplinada.
 
3. Escuta atenta. 

Os extrovertidos às vezes começam a falar e esquecem da parte de ouvir os outros. Escutar, porém, pode ser tão ou mais eficiente para exercer sua influência do que apresentar seu ponto de vista. Quem não gosta de ser ouvido por um interlocutor interessado e sem pressa?

Você escuta com atenção suficiente para desenvolver empatia com os outros? Pesquisas citadas em A Força dos Quietos demonstram que a escuta desatenta é a principal causa de conflitos, mal-entendidos e baixo desempenho. E, ainda assim, esses mesmos estudos afirmam que a escuta é uma habilidade grandemente negligenciada.

Já entre os introvertidos, os estudos mostram que 50% deles nascem bons ouvintes. "Ouvir as pessoas e 'ler' a linguagem corporal pela observação ajuda você a entender as pessoas e as situações que está tentando influenciar", afirma Jennifer. Só a partir dessa observação você será capaz de identificar qual a melhor maneira de se comunicar com àquela pessoa em especial, para que sua mensagem chegue com mais clareza.
 
4. Conversas focadas. 

Para os introvertidos, a influência resulta de conversas focadas em uma pessoa por vez. São diálogos com um propósito específico, nos quais você combina a escuta atenta com a conversa focada.
 
5. Escrita. 

A habilidade de transpor suas ideias para o papel é uma das forças da influência silenciosa. 

Ela possibilita a transferência das mensagens de dentro da sua cabeça para o mundo exterior, onde poderão fazer a diferença. Como os influenciadores silenciosos, em geral, investem no silêncio e na preparação antes de começar a escrever, tendem a estruturar argumentos e posições que conquistam os outros.

Quatro motivos para você começar a escrever suas ideias: esclarecer sua própria posição, defender essa posição, conectar-se com os outros e motivar os outros a agir. Quando coloca no papel, você organiza os pensamentos, aumenta o distanciamento e, com isso, tende a ter uma visão mais crítica, "de fora". Além disso, quando os argumentos estão no papel, o interlocutor pode assimilar o conteúdo apresentado no tempo que lhe for necessário para isso. Sem pressão. Quando elaboradas com calma e liberdade, as opiniões tendem a ser mais consistentes.
 
6. Plano de mídias sociais. 

Essas ferramentas contemporâneas permitem que os introvertidos organizem seus pensamentos na própria velocidade e sejam seletivos sobre quando e onde compartilhá-lo. Também permitem que aqueles que hesitam falar em público tenham a oportunidade de se comunicar e colaborar com até milhares de pessoas ao redor do mundo.

Fonte:http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2014/03/pare-de-falar-e-comece-ser-ouvido.html 

A voz pode potencializar uma apresentação. Ou destruí-la

Cinco dicas para aperfeiçoar seu discurso, seja em um auditório lotado ou numa pequena sala de reuniões

Sergio Chaia (Foto: Divulgação)

Felipe (nome fictício, história real) é diretor de uma grande empresa de consultoria. Jovem, ambicioso, competente, ele tem potencial para avançar na carreira. Mas terá, antes, de corrigir um problema: sua voz passa pouca confiança e energia, o que atrapalha o relacionamento com os clientes.  Quem me confidenciou a “falha” de Felipe foi um dos sócios da empresa, visivelmente preocupado com o futuro do rapaz. “Sua trajetória profissional vai estagnar se ele não aprender a ser mais convincente em suas apresentações”, diz o sócio. “O conteúdo até que bom, mas a forma...”

Falar em público faz parte da nossa vida. A cada mês, estima-se que 1 bilhão de apresentações (em grandes auditórios ou em salas de reunião) são feitas no mundo. 

Portanto, tornar nossas ideias mais relevantes, mais compreensíveis e aumentar nossa capacidade de persuasão é algo vital nos dias de hoje.  O problema é que fazer isso exige treinamento – e paciência.

"A voz, a entonação, a maneira e o ritmo com que pronunciamos as palavras é tão importante quanto o conteúdo. A voz pode potencializar ou destruir uma apresentação", diz Bernadette O´Brien, atriz, terapeuta e coach de voz para empresários, professores, atores e músicos.  

Baseada na Inglaterra, ela conduz workshops em várias partes do mundo, além de ser professora de Voz Expressiva no Rose Bruford College, em Kent, na Inglaterra. "Minha metodologia procura estimular os alunos a descobrir e desenvolver qualidades essenciais na voz, conectando-a com a postura corporal para tornar a comunicação mais eficiente".

Passei um dia com Bernadette praticando e avaliando diversos exercícios para aumentar o poder da minha voz e, por tabela, das apresentações. Separei seis dicas para compartilhar com você.  
 
1. Converse com a sua “voz crítica”

Todos nós temos um lado crítico que pode inibir uma performance superior nas apresentações. É aquela voz interior que diz não ser possível ou que não estamos preparados ou que definitivamente não levamos jeito para a coisa. Rejeitar essa sensação só aumenta o medo. O melhor caminho, segundo Bernadette, é “conversar” com a voz crítica. Para acessá-la, vale a dica: comece por sentir seus pés bem fixos no chão e vá aumentando a percepção de cada parte do seu corpo. Concentre se na respiração, percebendo seu fluxo, e coloque as duas mãos sobre o abdome.  Então, dê uma sacudida em todo corpo deixando os pensamentos negativos irem embora. Isso permite que você esteja presente e disponível para sua audiência, tornando-o mais solto e autêntico. Essa autenticidade irá transparecer em sua voz, aumentando o poder de suas ideias.
 
2. Redescubra sua força

Não esqueça de aquecer a voz, assim como fazem os cantores antes de um show. 

Aquecimento é fundamental para uma performance mais efetiva. Em algum lugar isolado - pode ser no chuveiro ou no seu carro - grite diversas vezes e conheça a potência e o alcance da sua voz. Como um gorila, bata de leve no peito, braço, bochechas e garganta, minutos antes de entrar em cena. Seu corpo e sua voz estarão prontos para fazer a diferença.
 
3. Livre-se da boca seca

Boca seca sempre acontece antes de uma apresentação. É sinal de nervosismo.  Coloque o lados da língua nos dentes de trás, pressionando-a levemente para encorajar a produção de saliva. Ajuda um bocado.
 
4. Pausas são fundamentais. Dê uma pausa breve e respire. Pausas são necessárias e dão a sensação que você está construindo a ideia junto com a audiência. Isso aumenta o engajamento.
 
5. Fortaleça uma nova ideia. Cada vez que for colocar uma nova ideia em sua apresentação, mude o tom de voz e o ritmo das palavras. Convém, ainda, mudar de direção, de posicionamento e se conectar visualmente alguém da plateia (ou da reunião). A alteração do tom de voz e do ritmo prepara seu público para receber esse novo tema.
 
6)      Conecte o tom aos objetivos.  

Antes de elaborar sua apresentação, é fundamental definir quais os objetivos que quer atingir em cada etapa. Se for falar sobre um projeto novo, aplique um tom de voz mais impactante no começo, mais aconchegante no meio e decisivo no final. Na preparação certifique se que os tons estejam adequados à cada etapa.

No workshop com Bernadette, percebi que a voz é um elemento muito importante e que as técnicas de persuasão também podem ser utilizadas em nossa vida pessoal. Aliás, elas já são usadas diariamente (estamos sempre “vendendo” ideias para nossos pais, amigos, filhos, maridos e esposas...). 

Outra lição preciosa, talvez a principal delas, é: é fundamental a gente realmente acreditar no que está propondo. Do contrário, não haverá voz que sustente a apresentação.
 
Sergio Chaia  foi presidente da Nextel , Sodexho Pass e vice- presidente para a América Latina da Symantec. Participa de diversos conselhos e atualmente é chairman da Óticas Carol. Também é palestrante e autor do livro Será que é possível?

Fonte:  http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/noticia/2015/08/voz-pode-potencializar-uma-apresentacao-ou-destrui-la.html

Como dar uma palestra sem dizer uma única palavra

Especialista em marketing Dado Schneider mostrou na Campus Party que é possível dizer muito sem falar absolutamente nada

Dado Schneider na Campus Party (Foto: Divulgação / Willian Alves / goo.gl/dVuHT8)

Nenhuma palavra. Durante 30 minutos, ele fica mudo. Não é exatamente como você imaginaria uma palestra de capacitação corporativa. Mas o doutor em comunicação Dado Schneider prova que é possível dizer muito sem falar absolutamente nada. Com tênis, jeans e camiseta preta, ele sobe ao palco e começa a tirar um "pau de selfie" de dentro da embalagem. E então, estica o acessório em direção à tela. 

De repente, o ritmo pesado de "Slats slats slats", do Skrillex, toma conta do ambiente. A plateia grita e aplaude em comemoração — pela primeira vez dos muitos aplausos que viriam a seguir.

Dado se apresentou na última quinta-feira (05/02) na oitava edição da Campus Party, em São Paulo. Uma das primeiras informações que apresenta durante uma sucessão de slides é a de que até pagaria para palestrar no evento. Assim como milhares de jovens empreendedores, o professor passa uma semana acampado no centro de exposições. Em sua apresentação, ele gesticula  enquanto mostra slides rapidamente ao som de canções que refletem o tema sobre o qual está falando. O método tem motivo: as pessoas não conseguem olhar para o celular. É uma experiência sensorial que impede dividir a atenção com "outra tela".

"Se o mundo muda, a palestra também muda", diz um dos slides. Ele pede que todos descruzem os braços e avisa que tocará sete canções antes de começar a falar. Ao som de "Staying Alive", do Bee Gees, explica sobre como é difícil "ser um velho" nos dias de hoje. No passado, os idosos, em razão de viver menos, não tinham de se atualizar. "É preciso se manter vivo", diz o palestrante em referência à música. Para Dado, de 53 anos, os jovens têm de ajudar os mais velhos nesta tarefa. As duas gerações podem ensinar muito uma para a outra — segundo ele, juventude e experiência tem de andar de mãos dadas.

Quando toca "Welcome To The Jungle", Dado defende que o mercado não está fácil. Os jovens, segundo ele, precisam aproveitar o momento da vida que permite o maior crescimento. Para vencer, ele diz que é preciso ter uma tríade: coragem, talento e persistência. Porque, assim como na música do Guns N' Roses, o mundo "é uma selva". 

Enquanto o som toca "Roots Bloody Roots", do Sepultura, ele comenta a relação entre nossas raízes culturais e o modo como atuamos no mercado. No Brasil, o trabalho dignifica. Para ele, o trabalho deve ser, no entanto, divertido e as pessoas tem de dosar o ritmo — ou seja, nada de tarefas "para ontem".

"I heard it through the grapevine", do Creedence, acompanha Dado enquanto explica para os campuseiros que não há problema em errar. Pelo contrário, é o que os fará bons profissionais. Ele destacou ainda a importância de ser ético, pensar globalmente e saber falar inglês. "Daqui cinco anos, não haverá mais tradução simultânea na Campus Party", profetizou. 

A música seguinte, "You Know That I'm No Good", da Amy Wihehouse, serve fazer mandamentos "duros" ao público. Ele diz que um bom profissional deve ter educação (e ela não está liga a instituições de ensino, mas a se comportar bem), acompanhar o noticiário diário, ser polido, ter postura e elegância (não no que se refere a roupas chiques, mas à atitude).

A batida de "Memories", de David Guetta, encerra a sessão de músicas. E só então Dado apresenta seu currículo: mais de 30 anos de experiência em marketing e comunicação, em empresas como DM9, RBS e Ogilvy. O gaúcho é um dos criadores da marca Claro e ministrou aulas em diversas intituições. Hoje, trabalha como palestrante e treinador de equipes.
Mentalidade
 
"Não estamos em uma era de mudanças, a mudança é a nossa era", diz (finalmente em voz alta). Segundo ele, o mundo só ficará cada vez mais indecifrável para quem não acompanhá-lo. Ele defende que hoje as pessoas não se dividem mais por idade, mas por mentalidade. "Posso ter barriga, mas meu cérebro é de tanquinho", brinca. Para o professor, não existe diferença entre mundo virtual e real — são os mesmos. Assim como não existe diferença entre quem ensina e quem aprende. "Nunca uma geração teve tanto a ensinar para os mais velhos."
Ambiente de trabalho
 
Dado diz que temos de deixar o "emprego do século XX" para trás. Naquela época, as empresas podiam ser comparadas ao feudalismo, as hierarquias eram extremamente marcadas. No trabalho do século XXI, ele afirma, as pessoas devem atuar em rede, cooperar e entender a função dos colegas. Hoje não é mais preciso escolher a carreira que os pais consideram a melhor. As pessoas podem fazer o que gostam e "nunca o conhecimento esteve tão acessível" — em breve, todos vão dominar a tecnologia. Mas, como consequência, terão de lidar com maior pressão, estresse e metas. 

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Visao/noticia/2015/02/nao-estamos-em-uma-era-de-mudancas-mudanca-e-nossa-era.html