Dicas de como manter o emprego em tempos de crise.



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Dicas de como manter o emprego em tempos de crise.

Em tempos de crise, é muito importante saber como se comportar dentro da empresa na qual trabalhamos, para que possamos ser reconhecidos pelos nossos superiores e assim garantir o nosso emprego.

É muito importante acompanhar o mercado, e saber o que a empresa espera de nós. 

Entregar o trabalho desejado dentro do prazo estipulado e ainda se oferecer para outros serviços, para os quais inicialmente não fomos designados.

Manter-se atualizado sobre tudo à sua volta e com relação à sua profissão: 

rotinas, técnicas, prazos, etc… 

Faz com que o profissional possa auxiliar de maneira mais eficiente à empresa, apresentando soluções  e ideias novas  para os problemas que possam surgir.

Quando se inicia uma crise interna, e se faz necessário a redução do quadro de funcionários, não adianta mudar o seu comportamento. 

O gerente definirá quem deve ser mantido na empresa, pelo histórico do profissional.

Manter-se calmo, mostrar-se participativo e colaborar com os seus colegas, é o que irá ajudar-lo nesses momentos.  

A empresa saberá exatamente o que fazer afim minimizar a tortura das demissões.

Fonte:  http://www.universodosnegocios.com/negocios/dicas-de-como-manter-o-emprego-em-tempo-de-crise

Emprego na crise: veja cargos e áreas em alta e baixa - Parte II



G1 fez levantamento com 05 empresas de gestão de carreira e seleção.
Quem busca de trabalho ou pensa em mudar de emprego deve ficar atento.


Descrição: RED (Foto: G1)
ALTA

Contábil/fiscal: identifica oportunidades e implementa projetos de planejamento tributário corporativo/fechamento e conferência dos livros fiscais, apuração dos impostos diretos e indiretos.

Motivo: empresas têm procurado otimizar os resultados financeiros e uma das formas se dá na reestruturação tributária de suas operações.

Trade marketing: atividades de visibilidade e arquitetura de marca, pesquisa de mercado, construção de marca, gestão de agências de ativação, comunicação, mídias sociais, embalagens e pontos de venda.

Motivo: área atua próxima dos clientes, mantendo forte interação com marketing e vendas e em ações através de canais de distribuição em diferentes categorias de produtos.

Comercial: prospecção de novos negócios, fidelização comercial, gestão de contratos e de rentabilidade da carteira.

Motivo: as empresas necessitam aumentar sua força de vendas para ganhar competitividade e aumentar ou manter receita e participação no mercado.

TI – Sistemas e Segurança de Informação: responsável por fazer cumprir as normas e políticas de segurança, soluções e projetos de SI, contingência e continuidade de negócio, prevenção a fraudes, proteção de privacidade/segredos industriais, governança de TI.

Motivo: o mercado está em constante evolução tecnológica e profissionais são bastante requisitados, principalmente devido a investimentos em segurança da informação.

BAIXA

P&D (Pesquisa e Desenvolvimento): desenvolvimento de produtos desde o seu conceito, aspectos técnicos, regulatórios e formulação / gestão de laboratórios / gerenciamento dos projetos de lançamentos de produtos, reposicionamentos, implantação de melhorias nos processos e produtos, análise de custos e posicionamento frente à concorrência.
Motivo: salvo exceções, a área de desenvolvimento de novos produtos não tem sido prioridade nas empresas, já que o momento é de controle dos custos e não de investimentos.

Operações e Manufatura: gestão geral das operações em centros de distribuição, planejamento e controle da produção.

Motivo: com a diminuição do consumo no país, empresas têm adotado redução dos turnos e do volume de produção, consequentemente, áreas de manufatura e operações sofrem redução de quadro.

Engenharia civil: responsável pela condução de obras e projetos civis, gerenciamento contratual, controle do avanço físico-financeiro das obras.

Motivo: demanda em queda constante e maior dificuldade na liberação de crédito para o setor.


Descrição: Robert Half (Foto: G1)
ALTA

Vendas técnicas – engenheiros e gerentes: são responsáveis por potencializar as receitas das empresas e têm formação altamente especializada.

Motivo: empresas precisam de profissionais que entendam o processo produtivo para entregar uma solução customizada para o cliente.

Supply chain (cadeia de suprimentos): tem a função de otimizar os processos visando a redução de custos na cadeira produtiva.
 
Motivo: as empresas buscam lucratividade, portanto, profissionais que atuam nesse sentido estão entre os mais procurados no mercado de trabalho.

Compliance: profissionais que são responsáveis por manter a unidade do negócio, mantendo o cumprimento das normas internas, leis e regulamentos em que a organização está submetida.
 
Motivo: instituições querem estar enquadradas em todas as regulamentações exigidas para não perder capital ao fazer ajustes.

Tesouraria e auditoria: profissionais atuam para manter as finanças em dia e também para que a empresa siga os padrões e regras de sua área ou negócio.

Motivo: companhias buscam ter mais controle da entrada e saída do dinheiro por causa do atual momento do mercado. Em auditoria, as empresas querem se precaver por conta dos escândalos de corrupção.

Business partner (parceiro de negócios): responsável por estar perto do negócio, fazendo a ponte entre as áreas e o setor de recursos humanos.

Motivo: é um profissional com visão estratégica e as empresas passaram a buscar esse perfil para desenvolver o negócio.

Profissional de remuneração e benefícios: responsável por reduções, adequações, promoções, transferências do capital humano.

Motivo: o foco em pessoas, mesmo em tempos difíceis, tem sido maior para que elas se motivem e produzam mais com menos.

BAIXA

Engenheiro de desenvolvimento de produto: atua no processo de desenvolvimento de novos produtos.

Motivo: áreas técnicas de engenharia não estão em crescimento e o investimento em novas tecnologias é menor do que em anos anteriores.

Manutenção fabril: realiza manutenção de maquinário em fábricas.

Motivo: não há novas fábricas e também não existem grandes investimentos na troca de máquinas.

Posições de marketing e comunicação em geral: atuam na comunicação interna e divulgação da marca, de produtos ou do trabalho da empresa.
 
Motivo: com a crise, algumas áreas sofreram mais com os cortes e a comunicação e o marketing foram as mais afetadas.

Posições de front investment baking (investimento bancário): responsável por realizar investimentos bancários e aumentar o lucro e o capital da companhia.

Motivo: contratações na área oscilam de acordo com a necessidade do mercado e como as companhias estão com um grande corte de custos, a demanda caiu.

Relação com investidores: profissional que busca aproximar a relação de empresas com seus potenciais investidores.

Motivo: o mercado de capitais está lento e as empresas não estão abrindo capital.


Descrição: selo Stato (Foto: G1)
ALTA

Analista de custos: responsável pela saúde financeira das empresas, por controlar gastos e gerir contabilidade. É necessária formação em administração, contabilidade e economia.

Motivo: é importante por dar diretriz para tomada de decisões estratégicas.

Gerente de compras: negocia com fornecedores da empresa e pode se envolver na discussão de grandes contratos de prestação de serviços. É necessária formação em administração e engenharia.

Motivo: é importante para a negociação de contratos com melhores valores e a redução de custos da empresa.

Coordenador de e-learning: cuida da oferta de cursos não presenciais e ensino à distância. Necessária formação em administração, sistemas de informação e pedagogia
 
Motivo: demanda tem crescido nas universidades pela procura de alunos por esses cursos.

Programador de aplicativos: responsável pela produção de aplicativos usados em smartphones. Desejável formação em sistemas de informação
Motivo: carreiras ligadas ao e-commerce estão em alta.

Gerente de projetos: responsável pela gestão de projetos e processos dentro da empresa. Requer formação em administração, economia, engenharia e sistemas de informação.

Motivo: profissional gera redução nos custos e tempo utilizado na produção.

BAIXA

Agente de turismo: responsável pelo atendimento de pessoas interessadas em viajar. Necessária formação em turismo.

Motivo: com a alta do dólar e estagnação da economia, a procura diminuiu. Além disso, muitas pessoas passaram a procurar pacotes pela internet.

Secretaria executiva: responsáveis desde a organização das agendas e viagens até apoio a questões pessoais dos executivos. Requer formação em secretariado.

Motivo: atividades da secretária vêm sendo repassadas para os demais colaboradores da empresa.

Corretor imobiliário: intermediador na negociação de um aluguel ou compra de imóvel. É preciso ensino médio completo e registro no Creci.

Motivo: instabilidade econômica e a menor acessibilidade do crédito imobiliário têm dificultado o trabalho do corretor imobiliário.

Arquiteto e decorador: responsáveis por planejar e executar projetos de renovação ou decoração, tanto residenciais quanto comerciais. É preciso formação em arquitetura.

Motivo: por não ser um item essencial, esses projetos acabaram ficando de fora do orçamento das empresas e residências. Outro fator é a redução de lançamentos de imóveis.

Gerente e vendedor de varejo: responsáveis pela venda de produtos no varejo. Desejável formação em administração.
Motivo: a estagnação da economia, a alta dos juros e a inflação prejudicaram o poder de compra dos brasileiros e provocaram queda nas vendas.


Descrição: Talenses (Foto: G1)

ALTA

Engenheiro eólico: atua na parte de planejamento, elaboração de projetos e implantação de novas operações de energia eólica. É preciso formação em engenharia, se possível elétrica, e experiência em empresas do segmento.

Motivo: país passa por crise energética, com isso, existem muitas oportunidades de investimentos a longo prazo no setor eólico.

Engenheiro de planejamento de recursos energéticos: entende a quantidade de recursos energéticos que a companhia irá consumir e irá buscar dos fornecedores qual possui o melhor preço e mais capacidade de atendimento. Precisa de formação em engenharia, se possível elétrica, e experiência em projetos envolvendo energia.

Motivo: com a crise energética, ter uma pessoa que pense nesse insumo como algo estratégico é muito importante.

Engenheiro, coordenador e gerente de segurança, saúde e meio ambiente: planejam e implementam todas as práticas, processos e normas com a visão de adequação às operações da empresa para segurança, saúde e meio ambiente. Precisa de formação em engenharia, pós-graduação em meio ambiente ou segurança do trabalho.

Motivo: em busca de melhor eficiência e sustentabilidade, empresas passam a dar mais atenção aos recursos humanos, à segurança e à saúde.

Gerente de excelência operacional e melhoria contínua (lean manufacturing, six sigma, lean office): responsável pelo desenvolvimento do programa de lean manufacturing, ou seja, produção enxuta. Irá deixar mais enxuta a produção e manter a vantagem competitiva no mercado. Exige formação em engenharia, pós-graduação em lean manufacturing. Cursos ou pós em Six-Sigma, Green-Belt ou Black-Belts são importantes dependo do foco de atuação.

Motivo: em um cenário cada vez mais competitivo, produzir mais com menos é o objetivo de 
todas as empresas, assim como o aumento da produtividade.

Executivos de P&D (pesquisa e desenvolvimento): desenvolve soluções para novos produtos e para aumentar a competitividade de produtos existentes, além de otimizar a produção. Precisa de formação em engenharia e desenvolvimento da carreira dentro da área.

Motivo: empresas precisam produzir produtos mais competitivos, alinhados a novas ondas de inovação.

BAIXA

Óleo e gás: posições de especialistas técnicos.

Montadoras automotivas e fabricantes de peças: engenheiro de produção, manutenção e gerente de produção
 
Construção: engenheiro civil, gerente de obra e gerente de incorporações
 
Indústrias de transformação (metalúrgicas por exemplo): engenheiro de produção, manutenção, gerente de produção
 
Mineração: posições de especialistas técnicos

Motivos: escândalos de corrupção na Petrobras e envolvimento de empreiteiras nas denúncias da Operação Lava Jato, aumento do IPI para veículos, maior dificuldade para financiar imóveis e oscilações de preços do minério de ferro e do barril de petróleo produtos no cenário econômico global. Além disso, houve uma projeção de demanda nesses segmentos que pode ter sido superestimada. Após grandes investimentos nesses setores, foi preciso ajustar a produção à diminuição da demanda.


Descrição: selo Trabalhando.com (Foto: G1)
ALTA

Gestor da área financeira: analisa investimentos, aquisições e orçamentos entre outras. Exige formação em administração, economia, engenharia ou ciências contábeis. Inglês ou espanhol são desejáveis, além de experiência.

Motivo: a gestão financeira pode ser uma forma a aumentar a rentabilidade das empresas.

Desenvolvedor de tecnologia mobile: desenvolve aplicações para sistemas móveis, como smartphones e tablets. Exige formação em tecnologia, com conhecimentos nas diferentes linguagens de desenvolvimento desse tipo de produto. Domínio de inglês em geral é exigido.

Motivo: as empresas estão cada vez mais investindo em aplicativos e tecnologia móvel.

Atuário: calcula reservas e provisões em caso de sinistro e precificações e pode atuar em fundos de pensão, bancos e planos de saúde. Requer formação em ciências atuariais. Domínio de inglês em geral é exigido.

Motivo: mercado cresceu nos últimos anos, com novas empresas e produtos.

Vendedor externo: visita empresas para coletar pedidos e negociar preços, volumes e prazos de entrega. A formação pode ser em administração de empresas e engenharia. Nesse caso, experiência é o maior diferencial.

Motivo: para aumentar as vendas, empresas têm investido em profissionais mais completos para visitas principalmente fora do eixo Rio/São Paulo.

Especialista em logística: acompanha a cadeia de suprimentos, desde o pedido até a entrega. Formação pode ser em engenharia, administração, economia, com pós-graduação em logística.

Motivo: por centralizar o processo e enxugar custos de pessoal.

BAIXA

Agente de turismo: comercializa pacotes de viagens para clientes físicos e corporativos. Exige graduação ou curso técnico em turismo.

Motivo: concorrência direta com sites de comparação de preços de viagens, que tornaram a busca mais fácil.

Analista de investimentos: seleciona opções de investimento e presta conta aos investidores de acordo com o perfil da empresa. Exige graduação em economia e engenharia.

Motivo: número de investimentos e de investidores caiu.

Analista de suporte e help desk: auxilia usuários que têm problemas para usar o sistema. Exige formação em tecnologia da informação.

Motivo: houve automatização desse tipo de atendimento.

Corretor de imóveis: faz a intermediação entre compradores e vendedores. É preciso ter curso técnico e registro no Creci.

Motivo:  mercado está saturado.

Desenvolvedor de páginas de web: cria sites. Exige graduação de tecnologia e especialização em desenvolvimento de sites.

Motivo: automatização desse tipo de serviço.

Fonte:  http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2015/07/emprego-na-crise-veja-cargos-e-areas-em-alta-e-baixa.html

Emprego na crise: veja cargos e áreas em alta e baixa - Parte I

G1 fez levantamento com 05 empresas de gestão de carreira e seleção.

Quem busca de trabalho ou pensa em mudar de emprego deve ficar atento.

Áreas em alta e áreas em baixa (Foto: Editoria de arte/G1)

Em meio ao cenário econômico recessivo, com diminuição do ritmo da produção e do consumo e aumento do desemprego no país, quem está em busca de trabalho ou pensa em mudar de emprego deve ficar atento. Algumas ocupações acabaram sendo mais afetadas que as outras em virtude da desaceleração econômica, como as relacionadas à área de turismo, marketing e imobiliária.

Já as atividades que envolvem atividades que trazem cortes de custos para as empresas ou análise de investimentos, aquisições e orçamentos, além de desenvolvimento de aplicativos e desenvolvimento de segurança da informação, por exemplo, estão em alta.

O G1 fez um levantamento com 10 empresas de gestão de carreira e seleção, que informaram cada uma até 5 cargos em alta e 5 em baixa atualmente. As consultorias consultadas foram a Gi Group, a Gouvêa de Souza, o Grupo Hays, a Michael Page, a Randstad, a RED, a Robert Half, a Stato, a Talenses e a Trabalhando.com.

Gi Group (Foto: G1)

ALTA
 
Assistente comercial
Atendente e auxiliar de lojas/ consultor de vendas
Operador de produção
Operador logístico
Teleoperador home based (base em casa)

Motivo: Grandes projetos de empresas que foram implementados em Recife, Salvador e Belo Horizonte e que buscam profissionais para as áreas em questão.

BAIXA
 
Auxiliar e agente de atendimento
Caixa e operador de caixa
Gerente de loja
Vendedor
Técnico de manutenção

Motivo: mercado de varejo está desaquecido. Pela primeira vez neste ano, a empresa não recebeu demanda de contratações em datas importantes para o comércio, como o Dia das Mães, Namorados, saldões de Julho e férias, o que é uma situação atípica.


Gouvea de Souza (Foto: G1)

ALTA
 
Médico geriatra: com o envelhecimento da população, baixa taxa de natalidade e o aumento da expectativa de vida da população, aumentou a procura dessa especialização.

Especialista em riscos: com economia “encolhida”, as empresas estão mais atentas às análises de eventuais riscos aos negócios.

Advogado tributarista: ajuda as empresas a encontrarem alternativas menos onerosas para estar em dia com suas obrigações.

Especialista em big data: ajuda na definição da estratégia corporativa, uma vez que captura dados sobre o comportamento do consumidor.

Gerente industrial: atuação está ligada à operação da linha de fábrica e definição do tamanho da equipe e deve procurar diminuir os custos em época de baixa demanda produtiva.
                                    
BAIXA
 
Desenvolvedor de páginas web (criador de sites): está perdendo espaço para profissionais com conhecimentos de aplicativos para smartphones e tablets.

Analista de mídia social: está havendo uma oferta grande desses profissionais, e o mercado não está conseguindo absorvê-los.

Agente de turismo: com a criação dos sites de comparação de preços e ofertas de viagem, diminuiu a necessidade de contato com o profissional.

Corretor de imóveis: o mercado está saturado desse profissional, pois acaba sendo uma tendência natural em época de desemprego, além da baixa procura por imóveis.

Analista de investimentos: queda de investimentos na economia como um todo.


Grupo Hays (Foto: G1)

ALTA
 
Engenharia - saúde, segurança e meio ambiente: demandas estão atreladas às crises de energia e hídrica. Cada vez mais é necessário um melhor aproveitamento dos recursos, além de seu correto tratamento.

Contabilidade & fiscal, tesouraria, compliance, auditoria interna com foco em fraude e controles internos: empresas multinacionais e nacionais, com operações fora da Brasil, procuram profissionais para realizarem o reporte para o exterior, receber e preparar material em inglês/espanhol, e gestão de fluxo de caixa.

Key account manager, planejamento comercial e inteligência de mercado: grande investimento das empresas para maximizar os resultados de maneira otimizada e maior dedicação ao planejamento, estratégia comercial, na qualidade e em negociações de longo prazo.

Planejamento de demanda/ S&OP (planejamento de vendas e operações): com o cenário econômico desfavorável nacional, o profissional de planejamento de demanda e S&OP é bastante requisitado por ser o responsável pela conexão entre as áreas de vendas, logística e industrial, definindo os targets de entrega produtiva a partir da demanda comercial.

Desenvolvedor de software: o profissional é buscado para realizar a migração e a unificação de base de dados e também para desenvolvimento front-end, buscando entender a necessidade do usuário final.

BAIXA
 
Gerente de engenharia para novos projetos: o cenário de incertezas do ponto de vista político e econômico estejam colaborando para que os projetos estejam em espera.

Finanças - planejamento financeiro e estratégico: com o foco em controle financeiro, talvez este seja um momento em que as empresas estão olhando mais para “dentro” e menos para mercado. Controlando mais suas estruturas de custos para garantir que o resultado de curto prazo seja satisfatório.

Posições comerciais e marketing no mercado de construção civil, óleo e gás: mercado está mais retraído, com reflexos da economia nacional e restrição da política de crédito e escândalos políticos.

Logística fabril interna (abastecimento de linhas produtivas): pelas oportunidades de ganhos na cadeia de distribuição, muitas vezes as empresas deixam para um segundo momento a otimização da logística interna fabril, além de ser uma área com baixa rotatividade.

Profissional de comércio exterior: pela variação cambial, as empresas estão evitando contratar por inconstância do câmbio, acarretando em altos custos para as empresas importadoras.

Michael Page (Foto: G1)

ALTA
 
Business intelligence manager: gerencia e estrutura atividades de inteligência de mercado, envolvendo análise de dados sobre concorrência, consumidores, tendências e cenários para definir políticas e processos na busca por crescimento e inovação.
 
Motivo: empresas querem gerar mais valor para marca e para o produto, portanto buscam esse profissional para auxiliar com informações estratégicas do mercado.

Gerente tributário/fiscal: responsável por classificação contábil, apuração tributária, cálculo de impostos, criação de calendário fiscal e planilhas de controle. Acompanhamento da legislação dos impostos diretos e indiretos, assegurando o cumprimento das obrigações acessórias.
 
Motivo: com o mercado em queda, aumentou a busca por profissionais com experiência sólida em planejamento tributário para trazer ganhos para a companhia.

Gerente de tesouraria: analisa informações sobre o cenário econômico-financeiro da empresa na definição de planos de ação para alcançar seus objetivos. Acompanha o processo de captação de recursos de capital para garantir a estratégia de rentabilidade e crescimento.
 
Motivo: aumentou a demanda por profissionais de tesouraria com experiência em reestruturação de dívida, bom relacionamento bancário e capacidade de estruturar operações financeiras de captação alternativas e menos custosos.

Gerente de controladoria: planeja as atividades de controladoria e finanças da empresa, observando princípios legais, políticas e diretrizes adotadas, para definir formas de controle orçamentário, contábil e financeiro adequadas à estratégia dos negócios.
 
Motivo: controle de custos está no topo da lista de prioridades das empresas atualmente e por isso esse profissional é um dos mais solicitados, principalmente por companhias da indústria e serviços que tenham que se adaptar ao cenário econômico atual.

Gerente de desenvolvimento de negócios: desenvolve contas estratégicas, estuda sobre o potencial de expansão e identifica oportunidades de novos negócios. Acompanha resultados financeiros e contratos e analisa indicadores de performance de vendas.
 
Motivo: empresas buscam profissionais com forte atuação em prospecção de negócios e clientes.

BAIXA
 
Trade marketing: elabora estratégias e ações para desenvolvimento de consumidores finais, participa na definição de campanhas de incentivo de vendas, merchandising e brindes. Controla orçamento, planeja negociação com varejistas e identifica tendências de mercado para aprimorar os negócios.
 
Motivo: como o mercado em 2015 não está muito favorável, muitas empresas criaram sinergias, unindo merchandising, vendas e marketing.

Engenheiro de vedas, vendedor técnico e key account manager: desenvolve e apresenta soluções de produtos e serviços, de acordo com a necessidade do cliente e avaliação do mercado e identifica novas oportunidades de negócio. Elabora proposta comerciais e realiza atendimento na pós-venda.
 
Motivo: a indústria é o setor mais impactado pela crise. E com menos consumidores para comprar, o número de posições caiu em comparação a 2014.

Gerente de expansão: elabora o plano comercial, desenvolve contas estratégicas, estuda sobre o potencial de expansão e identifica oportunidades de novos. Acompanha resultados financeiros e analisa indicadores de performance de vendas.
 
Motivo: para as empresas não é momento investir em expansão, e sim na consolidação e rentabilidade da operação.

Gerente de projetos, infraestrutura, gestor de ativos e gerente de engenharias: gerenciam projetos, planejam execução e acompanham o progresso das rotinas, para cumprir metas. Identifica os riscos para estudar formas de mitigar impactos e corrigir ações.
 
Motivo: são posições voltadas ao investimento e como há pouco capital para investir, elas perderam espaço.


Randstad (Foto: G1)

ALTA
 
Gerente de controladoria: responsável pelo planejamento, coordenação, direção e controle das atividades nas áreas de planejamento, controladoria e finanças. A atividade desse profissional norteia a redução de custos e ganho de escala nas operações.

Gerente de riscos: está envolvido nos processos financeiros, processos de comercialização e vendas (geração de receita), que são responsáveis pelo coração de qualquer negócio.

Compliance: Com as novas exigências de maior controle e transparência no mundo corporativo, as empresas necessitam se adequar a esta realidade demandada pelo Governo.

Motivos: Em um cenário de crise, a dinâmica principal é ganho de escala, redução de custos e melhoria na produtividade. Além disso, todas as empresas estão buscando máxima adequação nas novas legislações, regulamentações, devido ao cenário político que atravessamos.

BAIXA
 
Engenheiro de vendas: desenvolve e apresenta soluções de produtos e/ou serviços, realiza ou acompanha a aplicação deste produto, prospecta novos negócios e elabora propostas.
 
Motivo: com o cenário de baixo investimento e poucas oportunidades de negócios, o investimento nesse profissional não é estratégico, já que ele pode não fazer rendas e ainda aumentar o custo do negócio.

Analista de treinamento e desenvolvimento: responsável por desenvolver técnicas e treinamentos com trabalhos de planos de desenvolvimento individuais, baseado por gestão de competências
 
Motivo: treinamento e desenvolvimento são ótimas ferramentas de retenção e motivação de profissionais que buscam crescimento. Entretanto, gera um custo, que neste momento está sendo evitado pelas empresas.

Gerente de projetos: profissional que é responsável pelo planejamento, controle da execução em diversos setores/áreas de negócios.
 
Motivo: com o congelamento de novos projetos por causa do cenário econômico desfavorável, os que ocupam este posto hoje, ao finalizar um projeto são realocados em outro, não gerando abertura para entrada de novos profissionais.

Gerente de marketing: responsável por desenvolver estratégias de marketing, definir o posicionamento nos canais de comunicação específicos, avaliar as tendências de mercado para desenvolver campanhas com foco na rentabilidade do negócio.
 
Motivo: o marketing gera resultados importantes, mas a médio e longo prazo. Em um cenário
econômico desfavorável, prevalece a necessidade de resultados imediatos.


Fonte:http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2015/07/emprego-na-crise-veja-cargos-e-areas-em-alta-e-baixa.html