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Team building
A expressão Team Building é utilizada para indicar treinamentos e ações que criem melhor sinergia entre as equipes de trabalho, estreitando a sintonia dos colaboradores.
Desenvolvendo o espírito de equipe a empresa terá melhores resultados e o clima organizacional será mais harmonioso.
Os treinamentos podem ser indoor ou outdoor sempre depende dos objetivos concretos da equipe e da empresa.
Criação de Identidade da corporação.
Os exercícios do team building abordam aspectos comportamentais e funcionais como:
Planejamento em equipe.
Percepção e análise de si mesmo e dos outros
Comunicação, feedback e motivação;
Integração da equipe;
Administração de mudanças e conflitos;
Características de grupos e equipes;
Papéis na equipe;
Tomada de decisão.
livro o monge e o executivo
Após um movimento sindical em sua fábrica, as constantes reclamações de sua esposa e a insubordinação de seus filhos, John começa a ver que nem tudo estava como planejara. Diante disso sua esposa sugere que ele vá se aconselhar com o pastor de sua igreja, que o indica a participar de um retiro num pequeno e relativamente desconhecido mosteiro cristão chamado João da Cruz, localizado perto do lago Michigan.
Uma das coisas que despertou seu interesse foi o fato do lendário Len Hoffman, um ex-executivo, ser um dos frades do local. Apesar de sua resistência, o receio de perder sua família, decidiu ir. Ao chegar foi recepcionado por padre Peter, e ao indagar sobre a programação descobriu que Len Hoffman seria responsável pelo curso de liderança, porém o que mais lhe surpreendeu foi o nome que Len tinha recebido no mosteiro: “Simeão”.
Ensinamentos
Durante as aulas ministradas, o debate inicial foi sobre a diferença entre poder e autoridade, e o conceito de liderança. Na continuidade discutiram sobre o velho e o novo paradigma, como não ter o cliente como inimigo, mas como aliado. Foi colocada a questão dos modelos de liderança dos quais Len acredita que a autoridade sempre se estabelece ao servir aos outros e sacrificar-se por eles, e isso trouxe a reunião questionamentos sobre o ato de amar, que, na visão de um líder, deve ser traduzido pelo comportamento e pela escolha, na união do falar e do fazer, deixando de lado o sentimento.
Mais conhecido como Amor Agapé, a bondade, o respeito e a paciência são uma de suas principais características. Sinônimo de liderança, este conceito, aqui, significa o que você faz e não o que você sente, ou seja, você pode odiar uma pessoa mais pode agir com amor. Sobre o ambiente foi ressaltada a importância do bom cultivo para uma boa colheita, que só podemos colher os frutos que plantamos, e que no âmbito profissional o ambiente de trabalho tem que ser saudável para estimular os funcionários.
A práxis ocorre quando um comportamento influencia nossos pensamentos e sentimentos. Quando nos comprometemos a amar alguém e a nos doar a quem servimos, e analisamos as nossas ações e comportamentos com esse compromisso, com o passar do tempo desenvolveremos sentimentos positivos por essa pessoa.
Exemplo
Exemplo: quando nos comprometemos a concentrar atenção, tempo, esforço e outros recursos em alguém ou algo durante certo tempo, começamos a desenvolver sentimentos pelo objeto de nossa atenção.
Na última reunião Len e o grupo conversaram sobre recompensas, após debaterem sobre o assunto chegaram a conclusão que a disciplina exigida para liderar com autoridade nos trará ganhos e benefícios, e que a recompensa da alegria é algo que traz satisfação interior e convicção de saber que você está verdadeiramente em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida.
Amar aos outros, doar-nos e liderar com autoridade nos força a quebrar nossos muros de egoísmo e ir ao encontro das pessoas. No livro “O monge e executivo” o autor James C. Hunter nos mostra todos os requisitos para nos tornarmos um líder ideal. Quando tentamos trazer à memória os líderes que nos marcaram, tanto sociais como empresariais, nos deparamos em pessoas que tinham ou tem algo cativante, diferente. O autor expressa em um texto fluido e emocionante este algo mais.
Semelhanças entre Líderes
Embora existam múltiplas definições para a liderança, é possível encontrar dois elementos comuns em todas elas: por um lado é um fenômeno de grupo e, por outro, envolve um conjunto de influências interpessoais, exercidas num determinado contexto através de um processo de comunicação humana com vista à conquista de determinados objetivos específicos.
As funções de liderança incluem, portanto, todas as atividades de influenciação de pessoas, ou seja, que geram a motivação necessária para pôr em prática o propósito definido pela estratégia e estruturado nas funções executivas.
Nos momentos de reflexão do texto nos deparamos em discurções que nos faz refletir a diferença entre poder e autoridade, sobre o amor, sentimento ou comportamento?, as influencias do meio e nossas escolhas nos negócios e na vida. Assim entendemos que o líder de hoje é muito diferente do de antigamente, pois ele deve ser muito mais um sábio do que um técnico, deve acompanhar todas as mudanças.
Além disso, antes o bom Líder era aquele que sabia mandar, e hoje ele deve saber compartilhar e investir nas pessoas para que elas dêem o melhor de si mesmas. Segundo José Tolovi Júnior, liderança é algo que se aprende.
Para o especialista, qualquer um pode tornar-se um líder, basta ter as ferramentas certas e muita determinação. “Porém, uma vez lá, o líder precisa tomar cuidado para não cair em certas armadilhas, pois Liderança também está cercada de perigos”.
Já Roberto Justus, acredita que Liderança é um dom, que a pessoa nasce um líder nato ou não. Para o executivo, desde criança já demonstramos se seremos líderes ou não. No conceito de liderança, os líderes desenvolvem habilidades básicas e o conhecimento necessário para compreender, predizer e influenciar o comportamento dos outros. Para James C. Hunter, o individuo não precisa ser chefe para ser líder.
“Liderança é você inspirar e influenciar o outro para ação. É influenciar pessoas com entusiasmo e trabalho para o bem comum”. A diferença entre poder e autoridade consiste em: “poder é força que funciona por um tempo, mas fica velho”; “Autoridade, ao contrário, é a habilidade em conseguir que as pessoas façam sua vontade por conta de sua influência pessoal”. Um bom exemplo de autoridade, segundo ele, são nossas mães. “Elas atingem esse status porque nos serviram e continuam a nos servir ao longo de nossas vidas”.
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/resumo-do-livro-o-monge-e-o-executivo/14410/
Networking é a ordem do dia
Rede de contatos e internet ajudam a conseguir novo emprego
A busca por uma vaga de trabalho envolve a elaboração
de um currículo, depois a entrevista ou até mesmo uma dinâmica de
grupo. Mas não é só isso. Outras ferramentas têm sido cada vez mais
importantes para que o candidato consiga participar e ter sucesso em um
processo seletivo.
Rodrigo queria mudar de emprego e foi acionando a rede de contatos que ele conseguiu a nova vaga.
“Claro que a competência técnica é muito importante, mas nesse caso foi primordial ter uma boa rede de contatos e ter um bom relacionamento com todo mundo”, conta o consultor da PwC Rodrigo Sá.
Procurar um novo emprego exige mais do que vontade. Você até pode, por exemplo, ter um bom currículo.
Mas, às vezes, a oportunidade está escondida: é um funcionário que deixou a empresa da noite para o dia, ou o chefe cria, de repente, um cargo inesperado. Quem está antenado e construiu um bom círculo de relacionamentos pode ficar com a vaga.
“No geral essas realocações acontecem na sua grande maioria através de uma indicação. Então, se você tem uma boa rede de relacionamentos e uma boa imagem nessa rede de relacionamentos, mais pessoas para indicar você vai ter quando estiver procurando uma nova oportunidade”, diz Marcelo Sartori, diretor de RH da PwC.
Almejar um novo emprego requer cuidados. Tem sempre aquele que conta vantagem na hora da entrevista, diz muita coisa que não deve. Não é bem por aí.
“Eu vejo muito candidato querendo demonstrar algo que ele não é para tentar atender a expectativa que ele acha que a empresa tem dele. Esse é o principal erro hoje em dia”, alerta Marcelo.
Bons contatos, rede de networking fortalecida, uma entrevista bem feita. Tudo isso é importante, claro. Mas existe uma ferramenta, que está sendo cada vez mais usada por candidatos e recrutadores para preencher as novas vagas de trabalho: as redes sociais na internet.
Foi o que fez o Araken. Antes de cada uma das sete entrevistas do novo emprego, usou as redes sociais para estudar o perfil de cada entrevistador.
“Na verdade, hoje você tem muito acesso a informação através das mídias sociais. Na maioria das vezes, você consegue saber quem vai te entrevistar antecipadamente. Então, você olhar o que essa pessoa fez, qual o background dela, ajuda você a identificar a melhor maneira de se conectar com ela”, explica Araken Madella, da área de negócios pós-venda da Audi.
Na empresa onde ele trabalha, a rede social se tornou a principal ferramenta de recrutamento de novos talentos.
“Hoje, através de determinadas redes sociais, você pode encontrar exatamente o perfil que você está procurando, através de filtragens, exatamente o cargo, exatamente do setor que você está buscando, com as qualificações que você está procurando”, conta Mariana de Oliveira, diretora de RH da Audi.
Fonte: http://g1.globo.com/globo-news/conta-corrente/platb/2014/11/11/rede-de-contatos-e-internet-ajudam-a-conseguir-novo-emprego/
Rodrigo queria mudar de emprego e foi acionando a rede de contatos que ele conseguiu a nova vaga.
“Claro que a competência técnica é muito importante, mas nesse caso foi primordial ter uma boa rede de contatos e ter um bom relacionamento com todo mundo”, conta o consultor da PwC Rodrigo Sá.
Procurar um novo emprego exige mais do que vontade. Você até pode, por exemplo, ter um bom currículo.
Mas, às vezes, a oportunidade está escondida: é um funcionário que deixou a empresa da noite para o dia, ou o chefe cria, de repente, um cargo inesperado. Quem está antenado e construiu um bom círculo de relacionamentos pode ficar com a vaga.
“No geral essas realocações acontecem na sua grande maioria através de uma indicação. Então, se você tem uma boa rede de relacionamentos e uma boa imagem nessa rede de relacionamentos, mais pessoas para indicar você vai ter quando estiver procurando uma nova oportunidade”, diz Marcelo Sartori, diretor de RH da PwC.
Almejar um novo emprego requer cuidados. Tem sempre aquele que conta vantagem na hora da entrevista, diz muita coisa que não deve. Não é bem por aí.
“Eu vejo muito candidato querendo demonstrar algo que ele não é para tentar atender a expectativa que ele acha que a empresa tem dele. Esse é o principal erro hoje em dia”, alerta Marcelo.
Bons contatos, rede de networking fortalecida, uma entrevista bem feita. Tudo isso é importante, claro. Mas existe uma ferramenta, que está sendo cada vez mais usada por candidatos e recrutadores para preencher as novas vagas de trabalho: as redes sociais na internet.
Foi o que fez o Araken. Antes de cada uma das sete entrevistas do novo emprego, usou as redes sociais para estudar o perfil de cada entrevistador.
“Na verdade, hoje você tem muito acesso a informação através das mídias sociais. Na maioria das vezes, você consegue saber quem vai te entrevistar antecipadamente. Então, você olhar o que essa pessoa fez, qual o background dela, ajuda você a identificar a melhor maneira de se conectar com ela”, explica Araken Madella, da área de negócios pós-venda da Audi.
Na empresa onde ele trabalha, a rede social se tornou a principal ferramenta de recrutamento de novos talentos.
“Hoje, através de determinadas redes sociais, você pode encontrar exatamente o perfil que você está procurando, através de filtragens, exatamente o cargo, exatamente do setor que você está buscando, com as qualificações que você está procurando”, conta Mariana de Oliveira, diretora de RH da Audi.
Fonte: http://g1.globo.com/globo-news/conta-corrente/platb/2014/11/11/rede-de-contatos-e-internet-ajudam-a-conseguir-novo-emprego/
Redes sociais e seus perigos
16 dicas para não queimar sua imagem nas redes sociais
O Twitter, por exemplo, registrou 21,5 milhões de posts relacionados aos presidenciáveis Dilma Rousseff e Aécio Neves. E as queixas contra crimes de ódio cresceram 84% em outubro, de acordo com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos.
Muita gente perde o controle porque embarca no que John Suler, professor da Universidade de Rider, em Nova Jersey, apelidou de “efeito da desinibição online”, que consiste na impressão de que estar atrás de uma tela significa o anonimato. A falsa proteção aumenta a vontade de se expressar e instiga a agressividade.
Como as redes funcionam como uma vitrine, esse impulso comunicativo pode manchar a reputação na vida profissional. Engana-se quem pensa que os recrutadores ignoram os perfis sociais, como Facebook, Instagram e Twitter. Segundo um estudo do CareerBuilder, site americano de recrutamento, 51% dos 2 138 empregadores entrevistados desistem de contratar um candidato após verificar suas postagens.
Mesmo quem não está atrás de emprego deve tomar cuidado: chefes e colegas observam como andam as publicações alheias. “Uma atitude inflexível em uma discussão online passa a imagem de um profissional que não sabe trabalhar em equipe”, diz Luís Testa, da Catho, site de recrutamento, de São Paulo.
Para não cair em armadilhas e correr o risco de virar meme, siga as regras para preservar (e melhorar) sua imagem virtual.
1- Use ferramentas de privacidade
A lista de amigos não é homogênea: tem chefes, ex-chefes, colegas e pessoas mais íntimas.
Cada grupo pede um tipo diferente de mensagem. O Facebook cria filtros e listas que podem ser aplicados nos posts. Isso permite que alguém selecione só os amigos para compartilhar a foto do Réveillon, e só os colegas quando quiser postar um texto corporativo.
2 - Pense antes de publicar
As linhas do tempo são lotadas de informações. Mas nem todas foram revisadas antes de ser publicadas. A consequência? Posts com informações falsas e erros de português. “Não é porque a internet é veloz que temos de nos posicionar com a mesma rapidez”, diz Bia Granja, do site Youpix, especializado em internet.
3- Reclame na medida
As redes sociais viraram um grande SAC da vida, com gente que usa os perfis só para desabafar. Reclamar de vez em quando é normal, mas ser resmungão transmite uma imagem ruim. “Nenhum recrutador verá com bons olhos uma pessoa que está o tempo todo insatisfeita com tudo”, diz Ana Luiza Mano, fundadora do grupo Psicólogos da Internet, de São Paulo.
4- Diminua a ostentação
Há a impressão de que, na internet, todo mundo é feliz e só faz coisas incríveis. Postar imagens de viagens, restaurantes, sapatos novos e festas em excesso passa a impressão de ostentação.
O marketing pessoal exagerado não cola. Profissionais que se autopromovem assim dão a entender que não assumem falhas.
5 - Pegue leve nas críticas às empresas
Todo cliente lesado por algum serviço ou produto tem o direito de ficar bravo e reclamar.
Desde que seja no lugar certo. Melhor falar sobre o problema com a empresa ou em sites voltados para reclamações.
Por mais que esteja irritado, mantenha a cordialidade: pode ser que, daqui a um tempo, você pleiteie uma vaga na empresa com a qual brigou.
6- Lembre-se que a zoeira tem limites
Até os mais bem-humorados precisam ter noção. Às vezes, uma piada pode ofender — mesmo que essa não tenha sido a intenção. Avalie o tom do post e nunca faça comentários ofensivos disfarçados de piadas.
Brincar com as minorias está fora de cogitação: as empresas valorizam quem sabe lidar com a diversidade.
7 - Analise as redes
Cada rede tem um perfil específico que deve ser levado em conta. Não pega bem postar convite para seu aniversário no LinkedIn ou compartilhar seu currículo no Facebook.
8 - Publique com moderação
Crie uma rotina para seus posts e uma frequência tolerável para se expor online. Quem escreve demais parece que está viciado, comportamento que pode prejudicar a produtividade e ser malvisto pelos chefes.
9 -Seja coerente
As redes sociais devem refletir quem você é na vida real. Não adianta se esconder atrás da tela e criar uma imagem diferente da mostrada no trabalho.
As pessoas percebem a incoerência e ficam em dúvida sobre a personalidade. Preste atenção também nos seus contatos: não adianta tomar cuidado com o perfil se todos os seus amigos parecem ser exatamente o contrário de quem você é.
10 - Saiba que o anonimato é lenda
Antes de publicar qualquer coisa, imagine se teria coragem de dizer aquilo pessoalmente, sem se envergonhar ou se arrepender no futuro. Na dúvida, apague o que escreveu. Essa atitude demonstra maturidade e o entendimento de que nem tudo precisa ser compartilhado.
11 - Controle as emoções
Todo mundo perde a cabeça e fala bobagem. Só que na internet o escorregão, às vezes, fica imortalizado. Respire fundo antes de se manifestar. Responder com classe a uma provocação impressiona os chefes, pois significa inteligência emocional.
12 - Evite falar sobre sua empresa
Se estiver com um problema no seu trabalho, não espalhe nas redes. Fazer isso não soluciona nada e só gera mal-estar — além de mostrar que o profissional não tem maturidade para chamar o chefe para conversar e tentar resolver a questão.
13- Cuidado com a linguagem
Vários mal-entendidos ocorrem porque as palavras para certos posts não foram bem escolhidas e possuem um tom indelicado ou irritado. Evite caixas altas, por exemplo, que são consideradas gritos na internet.
14 - Mantenha a discrição
Se a discussão com um de seus contatos ficar mais séria, opte por uma conversa particular para evitar a exposição de seus problemas ou pontos de vista polêmicos. Discrição na hora de resolver pendências é uma competência essencial em momentos de crise.
15- Leia a política de privacidade
As empresas têm regras claras para o uso das redes sociais no ambiente corporativo.
Descobrir qual é o código de conduta adotado pelo local onde trabalha minimiza erros, como compartilhamento de informações sigilosas.
16 - Saia da bolha
A dinâmica das redes contribui para que apenas conteúdo parecido com o que você posta apareça na linha do tempo. Isso colabora para que as pessoas ignorem que existem opiniões e assuntos diferentes.
É importante dar valor a informações que não fazem parte do dia a dia.
Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/199/noticias/16-dicas-para-nao-queimar-sua-imagem-na-internet
Alô melhor idade o mercado de trabalho espera por você!
Riqueza grisalha
A atriz Helen Mirren: garota propaganda
Em outubro, a marca de cosméticos L’Oréal contratou a atriz britânica Helen Mirren, de 69 anos, para estrelar suas campanhas. O universo da moda e da beleza sempre orbitou em torno da juventude — ou, pelo menos, do desejo de se manter jovem. Agora rende-se às evidências da demografia: o mundo está ficando mais velho e, portanto, é preciso começar a se comunicar melhor com os consumidores maduros.
O interesse da indústria da moda por mulheres maduras explica-se pela crescente importância econômica do mercado de consumidores com mais de 50 anos. Eles somam 1,5 bilhão de pessoas globalmente e gastam 7 trilhões de dólares por ano, segundo a empresa inglesa de análise Oxford Economics.
O valor é superior ao do produto interno bruto da maioria dos países — só perde para o PIB da China e o dos Estados Unidos. Até 2020 o consumo dos grisalhos deverá alcançar 15 trilhões de dólares.
À medida que as mulheres decidem ter menos filhos e a expectativa de vida aumenta — sobretudo na Europa e nos Estados Unidos, mas também na China e no Brasil —, cresce o peso dos consumidores mais velhos. Os países terão de descobrir uma forma de financiar tantos idosos. Contudo, terão uma população madura com nível educacional e poder aquisitivo jamais vistos.
Americanos e europeus os chamam de baby boomers — gente nascida no pós-guerra, entre 1946 e 1964. Agora, ao se aposentar, eles estão determinados a continuar produzindo e consumindo.
“Há uma diferença qualitativa entre as pessoas com 50 anos atualmente e as que tinham essa idade no passado, o que faz com que esse grupo seja um consumidor potencial muito atrativo”, afirma Beijia Ma, estrategista de investimentos do banco americano Merrill Lynch. “A maioria dos boomers não está inutilizada pela idade e mantém o mesmo padrão de consumo que sempre teve.”
A riqueza dos boomers parece ainda mais superlativa em uma economia global, cuja demanda ainda não se recuperou da crise financeira de 2008 e na qual os jovens têm dificuldade para se estabelecer no mercado de trabalho. Nos Estados Unidos, a taxa de desemprego entre pessoas de 18 a 24 anos foi de 12,3% em 2014, ante a de 6,2% para toda a população.
Nos países da zona do euro, um a cada quatro trabalhadores com menos de 25 anos que procuraram emprego em dezembro não teve sucesso. A população com mais de 50 anos detém 80% dos bens particulares nos Estados Unidos.
Lá, os domicílios liderados por pessoas acima dessa idade têm ativos que somam, em média, 765 000 dólares — ante 225 000 dólares no grupo das famílias chefiadas por pessoas de 25 a 50 anos. Já no Reino Unido a riqueza média estimada dos lares mais velhos é de 818 000 dólares.
Com mais dinheiro no banco e tempo para o lazer, a terceira idade de hoje gasta cada vez menos com itens básicos em proveito de artigos outrora considerados supérfluos. A análise da Oxford Economics mostra que, de 1990 a 2010, o gasto dessas pessoas com alimentação caiu 35% em valores corrigidos. No mesmo período, as despesas com lazer subiram 23%.
“A geração anterior foi criada em meio às guerras mundiais e acostumou-se a economizar para o futuro”, diz Stephanie Jacklin, analista sênior da consultoria Euromonitor para tendências de consumo. “Os baby boomers cresceram durante anos de otimismo e querem aproveitar a vida enquanto podem.”
A indústria da beleza tampouco será a única beneficiada pela economia da longevidade, expressão cunhada para batizar o processo de envelhecimento do mercado consumidor. A despeito do estereótipo do idoso como um analfabeto digital, fabricantes de eletrônicos também lucrarão com um consumidor mais maduro e endinheirado.
Nos Estados Unidos, eles formam o estrato que mais assiste à televisão — 174 horas por mês, na média dos telespectadores de 50 a 64 anos, chegando a 205 horas entre aqueles com mais de 65 anos. O consumo de rádio, jornais e revistas também é maior entre o público mais velho. A idade média de um leitor de jornal é 48 anos, número que continua subindo.
Na internet, a turma que está se aposentando é a segunda faixa etária que mais passa tempo online, atrás dos que têm de 18 a 30 anos. E a tecnologia pode ser um presente para os mais velhos à medida que as telas de celular aumentam e mais aplicativos permitem regular o tamanho da letra, para os que têm dificuldade de visão, ou subir o volume, para quem não
escuta como antes.
“Quando o Samsung Galaxy S4 foi lançado, de forma alguma a estratégia de marketing mirava o consumidor idoso. Ainda assim, havia uma opção para simplificar a tela inicial, com ícones maiores e mais contraste”, diz Stephanie, da Euromonitor. “O mesmo pode ser dito de tablets e e-readers: as telas e a personalização da fonte tornam a leitura fácil para quem é mais velho.”
Consumidor de Alto Padrão
A tecnologia também permite que idosos dirijam por mais tempo. Os maiores de 65 anos são ávidos compradores de carros de alto padrão e deverão ser responsáveis por mais de um quarto das vendas de automóveis nos Estados Unidos até 2020, segundo a Euromonitor.
“Esses senhores e senhoras querem continuar dirigindo seu carro mesmo após a aposentadoria”, diz Carlos Ghosn, presidente mundial da Renault-Nissan. “Eles valorizam a automação dos veículos, particularmente itens como gerenciamento de tráfego e assistência de estacionamento.”
De olho sobretudo no poder de compra da terceira idade, a Nissan pretende colocar à venda, em 2020, o primeiro carro autônomo — capaz de trafegar sem motorista.
No Brasil, já são mais de 40 milhões de homens e mulheres acima de 50 anos. No mercado de consumo, eles têm uma presença ainda mais expressiva: respondem por 34% do que é gasto, o equivalente a 1 trilhão de reais por ano. E a tendência é esse grupo se tornar ainda mais relevante. Sua participação no consumo total dos brasileiros deverá alcançar 41% em 2017, de acordo com a consultoria Escopo.
No mercado de higiene e beleza, a fatia poderá chegar a 55%, ante os 47% registrados em 2013. No ramo do vestuário, deverá alcançar 48%. Isso ocorre mesmo considerando o fato de que 10 milhões de pessoas com mais de 60 anos vivem apenas da aposentadoria pública, com compras limitadas a alimentos e remédios.
É um retrato do país que, em boa medida, envelhece antes de enriquecer. Mas, pelo que mostram os dados gerais, o prolongamento da vida dos brasileiros segue no mesmo rumo de americanos e europeus: uma maturidade mais ativa — e mais consumista.
Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1082/noticias/riqueza-grisalha
UNQE fornece cursos in company
Aprenda como treinar os funcionários
Fabiano Accorsi / EXAME PME
Celso Sakamoto, da Yano Gastronomia: “Gosto de ver as novidades para saber em que aspectos devo modernizar a empresa”
Vitor Leite, da EXAME PME
São Paulo - Treinar funcionários pode parecer caro para alguns empreendedores. Mas, quando bem-feito, costuma compensar. “Gente capacitada gera mais resultados”, diz Karin Parodi, presidente da consultoria Career Center, especializada em gestão de recursos humanos. O paulista Celso Sakamoto, sócio da Yano Gastronomia, que presta serviços de bufê e tem um restaurante, acredita nisso.
Ele pretende criar um programa para manter o pessoal da cozinha atualizado no setor. “Quero ser reconhecido por oferecer um serviço moderno”, diz ele. Exame PME ouviu especialistas para saber como fazer um programa de treinamento.
Diagnóstico
Ao criar um programa de treinamento
para os funcionários, a primeira providência é fazer um diagnóstico.
Das áreas em que é necessário melhorar a formação, quais são as
prioritárias? De tudo o que pode ser ensinado, o que é mais urgente? Que
capacitação pode ser dada aos bons funcionários para que eles se tornem
ainda melhores?Se houver mais de uma unidade, como uma rede de hotéis, uma parte do diagnóstico deverá ser feita separadamente. Pode-se chegar à conclusão, por exemplo, de que em determinada unidade, que recebe estrangeiros, é necessário ensinar inglês.
Atenção: O treinamento dos funcionários deve ser subordinado à necessidade da empresa — e não o contrário. Se o funcionário que já sabe inglês tem vontade de aprender francês, mas isso não é preciso, procure outro conhecimento que seja útil para os dois lados — como inglês de negócios para atender executivos em viagem de trabalho.
Planejamento
O próximo passo é definir as linhas mestras do treinamento. Haverá
poucas sessões com muitas pessoas, ou muitas sessões com pouca gente?
Será durante o expediente ou fora? Será numa sala da empresa ou num
auditório alugado? Se a verba for curta, parte das opções estará
automaticamente eliminada, como levar todo mundo para passar o fim de
semana num resort.“Depois que o calendário fica pronto, deve-se avisar os funcionários com no mínimo um mês de antecedência para que eles não marquem reuniões e visitas a clientes nesse dia”, diz Sandra Cabral, diretora do grupo DMRH, consultoria de RH.
Atenção: Consulte o calendário de férias do pessoal e não marque treinamentos importantes em datas nas quais os funcionários essenciais estarão fora da empresa.
Custos
Há diversos gastos envolvidos que precisam ser colocados no papel. Os
mais evidentes são contratação de palestrantes, material e aluguel do
espaço.Mas há outros não tão óbvios, como as horas não trabalhadas, se o treinamento acontecer durante o expediente, ou o pagamento de horas extras, se as funções ocupadas por quem está sendo treinado tiverem de ser desempenhadas por outra pessoa, como num hospital.
Dependendo do valor cobrado pelo palestrante, talvez seja melhor gastar mais alugando um espaço grande para que todos possam comparecer.
Atenção: Reserve uma verba anual para treinamentos. “Um provisionamento de 0,5% das receitas é bem razoável”, diz Angelina Stockler, da consultoria Ba Stockler, de gestão de empresas.
Formato
Basicamente, há dois. Um são apresentações — as pessoas ouvem, absorvem
o conhecimento e fazem perguntas no fim. O outro é do tipo em que os
funcionários (geralmente, divididos em grupos) têm uma tarefa para
desempenhar.Se o treino é de técnicas de atendimento ao cliente, por exemplo, faz sentido ouvir alguém falando horas sobre boas práticas e histórias de sucesso. Mas, para aprender a operar um novo software, é melhor mexer no computador junto com o professor.
Atenção: Não se esqueça de programar intervalos. “Com o passar das horas, o rendimento cai”, diz Antoniel Silva, da consultoria Grant Thorton. “Pausas para tomar café recarregam as baterias e ainda ajudam os funcionários a se integrar mais.”
Avaliação
Os especialistas recomendam que se faça algum tipo de teste ao fim do
treinamento. O objetivo não é dar notas, mas saber se o treino atingiu o
resultado previsto. Se o resultado das avaliações for ruim, o formato, o
palestrante ou alguma outra coisa deverão ser revistos.“Além disso, a avaliação incentiva os participantes a se dedicar mais”, diz Bernardo Entschev, presidente da consultoria De Bernt Entschev Human Capital. A avaliação pode ser simples, como um questionário ou um exercício prático.
Atenção: Os funcionários também devem avaliar o curso e dar sugestões para melhorá-lo.
Um questionário simples costuma bastar.
Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-exame-pme/edicoes/0081/noticias/como-treinar-os-funcionarios
Namoro na empresa pode??
Romance corporativo
Daniel Aguilar/Getty Images
São Paulo - Em julho deste ano, o Walmart no Brasil foi condenado a pagar uma indenização de 30 000 reais por danos morais a um funcionário que havia sido demitido por namorar uma profissional da companhia. A rede de supermercados alegou possuir um código de conduta que proíbe o time de segurança de se relacionar com qualquer contratado.
Por isso, ao descobrir o romance entre um deles e uma empregada, dispensou ambos. O caso foi parar na Justiça e o júri da Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho considerou o desligamento abusivo.
O tribunal levou em conta o artigo 5o, inciso X, da Constituição Federal, que garante a indenização pelo dano material ou moral decorrente da violação à “intimidade, à vida privada, à honra e à imagem das pessoas”.
A decisão pode vir a ser seguida em outras situações semelhantes, aumentando o volume de condenações sobre o assunto. Ao analisar o número de empresas que seguem a cartilha do Walmart, a rede americana de supermercados deve ter companhia nos tribunais.
Segundo uma pesquisa da multinacional de recrutamento e seleção Trabalhando.com, 56% das corporações ainda proíbem esse tipo de relacionamento. A pesquisa ouviu 300 profissionais de 30 empresas e gera a dúvida: até que ponto o empregador pode interferir na vida particular das pessoas?
Para Mihoko Sirley Kiura, sócia da área trabalhista do TozziniFreire Advogados, a companhia pode estabelecer “políticas internas referentes ao padrão de comportamento”, mas deve se atentar aos limites estabelecidos pela lei e ao princípio constitucional de que “todo cidadão tem direito à vida privada”.
A especialista reforça que não existe lei ou medida que proíba a relação entre dois colegas. A CLT aponta apenas trechos que tratam da demonstração de afeto no escritório e das punições estabelecidas. “Entre as faltas graves, que constituem demissão por justa causa, está a ‘incontinência de conduta’, ou seja, atos que ferem os bons costumes”, afirma Mihoko.
Em uma situação como essa, a advogada trabalhista Daniela Yuassa, do escritório Stocche Forbes, aconselha o gestor de recursos humanos a chamar o casal para conversar e, dependendo do caso, aplicar uma advertência por escrito. “O que deve ficar claro é que essa advertência não se refere ao namoro, e sim ao comportamento indevido”, diz Daniela.
Conhecer um par no emprego é comum. Segundo a pesquisa do site da consultoria americana Vault.com, dos 1 864 entrevistados em 2014, 56% afirmaram já ter namorado um colega de trabalho. “Considerando que passamos grande parte da vida dentro da empresa, não há como exigir que as pessoas não se relacionem”, diz Thais Simão, gerente de recursos humanos da P&G.
Exigir, de fato, soa um tanto antiquado nos dias de hoje, mas é possível — e recomendável — criar algumas regras para o romance corporativo. Ricardo Rabinovich, da consultoria de gestão Crowe Horwath, recomenda manter os casais em departamentos diferentes — e separar de área aqueles que mantêm relação de subordinação. Também é aconselhável que os funcionários sejam transparentes e comuniquem o romance à companhia.
A P&G, por exemplo, exige que seus empregados documentem qualquer tipo de situação passível de conflito de interesse — inclusive namorar alguém da concorrência. A L’Oréal vai mais longe e pede que os funcionários informem não só o relacionamento com os concorrentes mas também com alguém interno ou um fornecedor.
“Há não só um conflito de interesse mas também um cuidado com as informações confidenciais”, diz Rosmari Capra-Sales, diretora de ética da L’Oréal Brasil. Para as duas organizações, assumir o romance pode ser de interesse dos próprios empregados. Assim, no caso de um ser expatriado, a corporação também pode cuidar do remanejamento do outro.
Se em alguns lugares as restrições são maiores, em outros o relacionamento é até incentivado. É o caso da Gol, que, apesar de estabelecer regras para familiares e casais (eles não devem ter relação de subordinação), permite que pilotos e comissárias se envolvam amorosamente.
A companhia aérea, inclusive, tem o programa Escala Casada, por meio do qual todo tripulante casado com outro pode ficar no mesmo quarto em uma viagem. “Esses profissionais passam dias fora de casa e é muito natural que se aproximem e se relacionem entre si”, afirma Jean Carlo Nogueira, diretor de RH da Gol. O Walmart não quis se pronunciar para esta reportagem.
Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-voce-rh/edicoes/34/noticias/romance-corporativo
Crise hidrica faz empresas criarem estratégias
Empresas criam programas para gerenciar falta de água
Fernando Carvalho/Fotos Públicas
Renata Costa, da VOCÊ RH
São Paulo - Em maio de 2014, após o verão mais seco em 84 anos, o Sistema Cantareira, maior rede de abastecimento de água do Brasil, responsável por suprir 50% de toda a região metropolitana de São Paulo, acendeu a luz vermelha.
Com apenas 9% de sua capacidade de armazenamento, foi necessário recorrer — pela primeira vez — ao uso das águas de sua reserva técnica de 400 milhões de metros cúbicos, conhecida como volume morto. A culpa — dizem os especialistas — não é apenas da falta de chuva, que, além de São Paulo, atinge toda a Região Sudeste e a Centro-Oeste.
A degradação das áreas circunvizinhas aos mananciais, a má gestão da água — incluindo o baixo investimento em redes de abastecimento e de tratamento de esgoto — e o crescimento populacional e industrial (e sua consequente demanda por água) foram apontados como outros causadores da maior crise hídrica que se instalou no país.
De acordo com a organização ambiental The Nature Conservancy, a Grande São Paulo já tem uma demanda 4% maior do que o volume disponível nos reservatórios que a abastece, caracterizando uma situação de estresse hídrico, quando a demanda por água é maior do que a oferta. Se nenhuma medida for tomada, a Nature Conservancy alerta que, em 2025, esse déficit poderá ser de quase 20%.
Se o cenário já é dramático para a população, para as empresas a situação é mais grave, afinal, o consumo mundial de água doce se divide em 70% para a agropecuária, 20% para a indústria e apenas 10% para uso doméstico.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) realizou um levantamento em julho com empresas da região de Campinas e estima que 3 000 postos de trabalho já tenham sido fechados por lá por causa da falta d’água. Se a escassez continuar, projeções indicam que poderá haver um prejuízo na produção no valor de 20% do total do PIB do país somente no território paulista.
Para não correr o risco de ter de enxugar estruturas, diminuir linhas de produção e até fechar as portas por falta de água, as companhias têm feito muito mais do que esperar um milagre do céu — e algumas estão literalmente tirando leite de pedra — no caso, água.
Já prevendo um cenário crítico, a Volkswagen lançou em 2010 uma meta de redução de 25% no uso de água e outros insumos em todas as suas unidades do mundo até 2018, no programa batizado Think Blue Factory.
No Brasil, a economia de água na montadora já chegou a 13,6% em 2013, graças a uma série de ações que envolvem reaproveitamento, captação e novas tecnologias que reduzem o consumo desse recurso natural na fabricação de produtos.
Além de captação de chuva em todas as unidades e reaproveitamento da água usada no processo industrial, outra ação foi realizada na planta de São José dos Pinhais, no Paraná.
Ali, toda a água utilizada em testes semanais de equipamentos contra incêndio na unidade passou, neste ano, a ser coletada em tanques e reaproveitada para resfriar máquinas no processo produtivo.
“Com essa medida simples vamos economizar 16 000 metros cúbicos de água por ano, volume que era simplesmente tragado pelo ralo”, diz Celso Placeres, diretor de engenharia de manufatura da Volkswagen do Brasil. O projeto recebeu em novembro um prêmio de reconhecimento na sede da empresa na Alemanha.
Na unidade de Anchieta, em São Bernardo do Campo, outra medida inovadora capta 22 metros cúbicos de água por mês em gotas que são geradas na parte externa de compressores durante o processo de resfriamento desses equipamentos. “Todos os projetos bem-sucedidos em uma unidade são progressivamente levados para outras plantas”, diz Placeres.
No setor de pintura da fábrica de Taubaté, a implementação de uma nova tecnologia trouxe ainda 20% de economia de água e 30% de energia por carro produzido. Chamada de E-Scrub, a tecnologia permite a limpeza dos resíduos de tinta por meio de um processo a seco com uso de eletrostática. O investimento foi de 427,8 milhões de reais. “A água é um bem escasso e caro, e a economia traz, sim, retorno no longo prazo, pois nossa conta de água está sempre diminuindo.”
Reúso de água também foi a estratégia adotada pela Itambé em sua unidade de Sete Lagoas, em Minas Gerais. Toda a água utilizada pela empresa nessa planta vem de poços artesianos, que dependem de chuvas e de boa absorção do solo para se manter ativos.
“Ali fabricamos leite condensado e leite em pó, produtos que resultam da extração da água do leite in natura”, afirma Mauricio Petenusso, gerente de sustentabilidade da empresa. Essa água oriunda do processo produtivo passa por filtragem e tratamento e é reaproveitada em torres de resfriamento e para limpeza em geral. O projeto foi responsável por uma diminuição de 50% no volume de água captado da natureza.
As iniciativas para economizar água não precisam necessariamente consumir milhões em investimentos. Às vezes, os próprios funcionários — ao ser envolvidos na questão — trazem soluções mais simples, que alcançam retornos significativos.
Em setembro de 2014, os 700 empregados da Indústrias Colombo, fabricante de máquinas agrícolas localizada em Pindorama, no interior de São Paulo, receberam o Manual 13 Coisas
Que Você Não Sabia sobre a Água, publicado pelo Planeta Sustentável, iniciativa de sustentabilidade do Grupo Abril, que edita a VOCÊ RH.
A partir desse material e de cartazes e e-mails de conscientização sobre o uso da água, a empresa começou a receber várias ideias da equipe. “Um gerente de fábrica passou a utilizar filtros que já estavam disponíveis para limpar a água que abastece 12 máquinas utilizadas no processo industrial”, diz Luiz Antonio Vizeu, gerente de marketing da companhia.
“Só aí tivemos uma economia de 4,8 metros cúbicos de água por mês.” O responsável pela frota de veículos também diminuiu a frequência de lavagem dos 40 carros da empresa de semanal para mensal. A economia foi de aproximadamente 67 000 litros por mês, o equivalente ao consumo mensal de água de dez pessoas.
Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-voce-rh/edicoes/35/noticias/os-gestores-da-agua
Você se identifica com algum animal desses?
Águia ou coruja? Que animal representa sua fase na carreira
São apenas mudanças de etapa de desenvolvimento que colocam à prova a capacidade de adaptação ao novo. Para o professor José Ramón Pin Arboledas, da IESE Business School, escola de negócios de Barcelona, as pessoas passam por quatro fases de desenvolvimento durante a carreira: a de aprendizado, a de conexões, a de movimentação e a de aconselhamento.
O estudioso relacionou cada uma delas com um animal. “Descobrir a etapa de carreira é importante para orientar as ações a ser tomadas, que são diferentes em cada uma das fases”, diz José. O único cuidado ao identificar a etapa em que se está é lembrar que, em tempos de incerteza e de carreira acelerada, uma pode se sobrepor à outra.
Veja nas fotos os animais que representam cada fase da carreira.
Fase 1 - Águia
2/5
J.M.Garg via Wikimdia Commons
Crescimento: A ave de rapina alça voo altos e tem uma
visão panorâmica do que há pela frente. É o início da vida profissional,
quando o jovem está saindo da universidade e começa a pensar sobre o
futuro. As primeiras metas de longo prazo são desenhadas e o aprendizado
(prático e teórico) continua forte.
Obstáculos a vencer: O principal é o choque da transição da liberdade estudantil para as obrigações do mundo do trabalho. Além de se adaptar a uma rotina diferente e desenvolver novas competências, quem está na fase águia toma as primeiras decisões difíceis — e arriscadas.
Como domar a fera: Encontre um mentor. “Essa figura dá orientações técnicas e ainda ajuda o profissional a entender como se movimentar dentro da empresa e com quem se relacionar”, diz José.
Obstáculos a vencer: O principal é o choque da transição da liberdade estudantil para as obrigações do mundo do trabalho. Além de se adaptar a uma rotina diferente e desenvolver novas competências, quem está na fase águia toma as primeiras decisões difíceis — e arriscadas.
Como domar a fera: Encontre um mentor. “Essa figura dá orientações técnicas e ainda ajuda o profissional a entender como se movimentar dentro da empresa e com quem se relacionar”, diz José.
Fase 2 - Aranha
3/5
Techuser - Wikimedia Commons
Conexões: As oito pernas da aranha remetem à construção de uma teia de relacionamentos (dentro
e fora da companhia) que aumente a capacidade de se movimentar em
várias direções. O profissional passa a se preocupar com uma formação
mais generalista, pois já está chegando o momento de se tornar um líder —
mesmo de equipes pequenas.
Obstáculos a vencer: Aqui o profissional está em plena transição de subordinado para líder e escolhendo qual será seu estilo de chefia. É importante delegar mais e se fazer visível dentro da empresa.
Como domar a fera: “As decisões tomadas nesse momento definem os anos seguintes na vida pessoal e profissional”, diz José. Então, melhore seu poder de comunicação e deixe claro aos outros quais são seus objetivos. Isso vale tanto para chefes, clientes e subordinados quanto para pessoas mais próximas.
Obstáculos a vencer: Aqui o profissional está em plena transição de subordinado para líder e escolhendo qual será seu estilo de chefia. É importante delegar mais e se fazer visível dentro da empresa.
Como domar a fera: “As decisões tomadas nesse momento definem os anos seguintes na vida pessoal e profissional”, diz José. Então, melhore seu poder de comunicação e deixe claro aos outros quais são seus objetivos. Isso vale tanto para chefes, clientes e subordinados quanto para pessoas mais próximas.
Fase 3 - Canguru
4/5
Wikimedia Commons
Movimentação: Profissionais com carreira consolidada
sentem a necessidade de, como o canguru, dar alguns saltos e mudar de
trajetória. Não é necessariamente uma mudança de empresa, cidade ou
país, mas uma movimentação que tem como intuito evitar a sensação de
estagnação.
Obstáculos a vencer: Como existe experiência acumulada, o profissional tem de tomar cuidado para não achar que já sabe tudo. O desafio é equilibrar a vontade de mudar rapidamente com o medo de tomar uma decisão errada — dúvida que pode levar, em alguns casos, à imobilidade.
Como domar a fera: Pondere qual é o salto ideal. A maturidade pode ser sinônimo de crise pessoal, já que traz à tona a ideia de que o tempo urge e pode apressar a necessidade de adequar os sonhos à realidade. O ideal é pensar sobre quais são os objetivos de longo prazo e encontrar o que gera propósito. O dinheiro deve ficar em segundo plano.
Obstáculos a vencer: Como existe experiência acumulada, o profissional tem de tomar cuidado para não achar que já sabe tudo. O desafio é equilibrar a vontade de mudar rapidamente com o medo de tomar uma decisão errada — dúvida que pode levar, em alguns casos, à imobilidade.
Como domar a fera: Pondere qual é o salto ideal. A maturidade pode ser sinônimo de crise pessoal, já que traz à tona a ideia de que o tempo urge e pode apressar a necessidade de adequar os sonhos à realidade. O ideal é pensar sobre quais são os objetivos de longo prazo e encontrar o que gera propósito. O dinheiro deve ficar em segundo plano.
Fase 4 - Coruja
5/5
Connor Stefanison/2013 Wildlife Photographer of the Year
Aconselhamento: O animal que simboliza a sabedoria
representa o profissional que acumula o conhecimento adquirido nas
etapas anteriores. “Espera-se dele a competência de ver no escuro, como a
coruja, coisa que os que estão em outros momentos da carreira não podem
fazer”, diz José, referindo-se à habilidade de estar atento ao que
ocorre dentro e fora da companhia e à capacidade de saber quando agir e
quando recuar.
Obstáculos a vencer: Hora de econtrar o lugar ideal dentro da organização e evitar a sensação de que não tem mais nada a oferecer. Também é importante se preparar para deixar o poder no futuro próximo.
Como domar a fera: A coruja deve ser uma espécie de conselheiro. Ajudar a selecionar e desenvolver os funcionários e indicar rumos para o negócio são seus papéis.
Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/professor-da-iese-compara-animais-com-fases-da-carreira/lista
Obstáculos a vencer: Hora de econtrar o lugar ideal dentro da organização e evitar a sensação de que não tem mais nada a oferecer. Também é importante se preparar para deixar o poder no futuro próximo.
Como domar a fera: A coruja deve ser uma espécie de conselheiro. Ajudar a selecionar e desenvolver os funcionários e indicar rumos para o negócio são seus papéis.
Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/professor-da-iese-compara-animais-com-fases-da-carreira/lista
Geração nem nem
O próximo "nem-nem" pode ser você
Segundo o IBGE 69% dos “nem-nem” são mulheres e 57% delas têm pelo menos um filho — o que é, aliás, o principal motivo para a saída dessas profissionais do mercado.
Juliana Thaís Paes, de 19 anos, está sem trabalhar oficialmente desde outubro, quando foi demitida do cargo de recepcionista de uma concessionária em sua cidade natal, São José dos Campos, no interior de São Paulo. De lá para cá, já enviou o currículo para mais de 100 lugares. “Ainda não apareceu nenhum trabalho que valha a pena”, diz Juliana.
Enquanto procura uma nova vaga, ela mora com os pais e sua rotina se resume a fazer fisioterapia em decorrência de uma tendinite, ir à igreja e ajudar a família nos afazeres domésticos. Juliana integra o grupo de 9,9 milhões de brasileiros entre 15 e 29 anos que nem trabalham nem estudam — por isso, são chamados de “nem-nem”.
A proporção é ainda maior na faixa dos 18 aos 24 anos, em que um em cada quatro jovens não está no mercado nem estuda (24%) — um aumento em relação ao censo de 2000, quando esse grupo representava 18,2% da população nessa idade. A explicação para esse crescimento estaria basicamente no aumento de renda da população brasileira, o que permitiu a esses jovens se dar ao luxo de adiar tanto a saída da casa dos pais quanto a entrada no mercado de trabalho.
Observado de perto, entretanto, o grupo dos “nem-nem” é bem mais heterogêneo do que se imagina. Segundo o IBGE, 69% dos “nem-nem” são mulheres e 57% delas têm pelo menos um filho — o que é, aliás, o principal motivo para a saída dessas profissionais do mercado.
O alto custo das creches e pré-escolas e a falta de vagas em instituições públicas são as principais razões para haver tantas mulheres nesse grupo. Só na cidade de São Paulo, a lista de espera do sistema público de educação tem mais de 110 000 crianças cadastradas.
Uma das possíveis razões para o aumento do número de pessoas fora da população ocupada é a situação atual do mercado, em que o número de postos de trabalho com carteira assinada, em outubro, diminuiu pela primeira vez desde 1999. Foram mais de 30 000 vagas fechadas. O valor real dos salários também vem caindo.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o ganho acima da inflação no ano passado foi de 1,5 ponto percentual, ante 2,5 pontos em 2013. “Como as empresas dizem que não estão contratando, as pessoas deixam de procurar emprego”, diz Adalberto Cardoso, pesquisador da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e autor do estudo Juventude, Trabalho e Desenvolvimento: Elementos para uma Agenda de Investigação.
É essa situação que dá origem ao chamado “desemprego por desalento”, caracterizado por pessoas que estão sem trabalho e deixaram de procurar durante, pelo menos, um mês, por desestímulo do mercado. Há ainda os que não buscam colocação porque não querem ou têm outros planos.
Considerando todas as faixas etárias, há 61 milhões de pessoas no Brasil que não trabalham, não procuram emprego e, em sua maioria, não estudam. Ainda que a maior parte dos “nem-nem” seja formada por profissionais com pouca qualificação, existe uma parcela do grupo constituída por gente que, em tese, teria facilidade para encontrar um novo emprego.
Um dos que se viram nessa situação é o administrador de empresas Samuel Bonette, de 27 anos, que mora em Porto Alegre. Em maio de 2014, ele perdeu o cargo de gerente em uma empresa de marketing que foi transferida para São Paulo. Desde então, enviou currículos, acionou seu network e chegou a fazer algumas entrevistas, mas acabou decidindo que este seria o momento para uma transição de carreira. “Sempre quis ser empreendedor e percebi que esta é minha chance”, diz.
Ele mora com a mulher, que trabalha e estuda, e tem se mantido até agora com a ajuda dela, com a reserva que fazia para emergências e com o valor que recebeu da rescisão do contrato e do seguro-desemprego. Enquanto isso, Samuel investe seu tempo na formulação de um site, que espera colocar no ar ainda em 2015. “Metade dos meus amigos está mais ou menos na mesma fase de mudanças que eu”, diz Samuel.
Casos como esse revelam que o rótulo de “nem-nem” pode ser temporário. “Não diria que essas pessoas que não estão estudando nem trabalhando vão ficar assim para sempre”, diz Ana Lucia Saboia, pesquisadora social e ex-coordenadora da Síntese de Indicadores Sociais, do IBGE. “Essa situação, de se tornar um ‘nem-nem’, pode acontecer com qualquer um em algum momento da vida.”
Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/o-proximo-nem-nem-pode-ser-voce
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