Linkedin e novas oportunidades de emprego

Como utilizar o Linkedin para encontrar o emprego dos seus sonhos

Constantemente me deparo com colegas nas redes sociais buscando oportunidades de trabalho, cansados de tanto enviar currículo e fazer cadastros em sites de emprego. E quando esses colegas me indagam sobre o que fazer para se sobressair nesse concorrido mercado de trabalho, uma das primeiras perguntas que faço é se eles já possuem um perfil no LinkedIn.

LinkedIn? A rede social? Sim! Mas acreditem, muitos deles não sabem o que é (e olha que estamos falando sobre profissionais de TI) e outros até conhecem, mas acreditam que não funciona ou que não terão resultados.

Mas o que essas pessoas não sabem é que o LinkedIn é uma poderosa ferramenta para quem busca novas oportunidades de emprego — desde que bem utilizado, claro. O LinkedIn é uma rede social corporativa, na qual as pessoas criam seus perfis para falar de sua vida profissional, acadêmica, conquistas profissionais e projetos importantes. A ideia principal é que seu perfil seja atrativo, sendo um chamariz para possíveis contratantes e empresas.

E como deixar seu LinkedIn mais atraente? Acompanhe algumas dicas de como ter um perfil campeão!

Vamos começar pelo preenchimento das informações. Em seu histórico profissional, comece falando sobre a empresa mais atual e termine com a mais antiga. Caso você tenha um histórico profissional muito antigo e que não tenha correlação com a atividade atual, não coloque — exceto quando alguma atividade dentro desta função te qualificou para a posição que busca atualmente.

Em todas as funções, adicione projetos e conquistas. Isso mostra seu diferencial na função exercida, já que descrever atividades que são inerentes à função não é nenhum diferencial. 

Nem sempre essas conquistas podem estar atreladas a questões técnicas ou a função em si, mas se foi algo que contribuiu para o negócio ou para a melhoria de um processo, é de grande valia para o conhecimento dos recrutadores.

Agora um ponto extremamente importante: coloque palavras que identifiquem o seu diferencial ou pelas quais você quer ser encontrado. Por exemplo, se você é especialista em determinada ferramenta ou processo, adicione isso aos seus conhecimentos e, de forma coloquial, adicione ao seu título. Isso pode facilitar a busca do recrutador e colocar você de forma destacada dentro da abundância de profissionais nessa rede.

Não se esqueça de preencher sua vida acadêmica incluindo cursos extracurriculares, mesmo que não sejam da área, mas que apoiem o seu dia a dia. Por exemplo, um workshop de inteligência emocional ou de programação neurolinguística que auxiliam na comunicação em qualquer área, afinal, a comunicação é essencial em qualquer local de qualquer nível.

Ainda na vida acadêmica, existem projetos e conquistas que podem demonstrar traços de liderança e trabalho em equipe. Pode ser até uma monografia de uma ideia inovadora (nesse caso, vale inserir a dissertação na rede e até o arquivo como demonstração).

Trabalhos sociais e de apoio à sustentabilidade ambiental são muito valorizados hoje em dia, pois empresas buscam profissionais que tenham os mesmos valores que elas. Assim, o compartilhamento entre membros é maior, bem como a busca por um “casamento ideal”. 

Mostre quais os desafios aceitos no decorrer de sua carreira e quais desafios você busca trilhar. Assim, quem aprecia seu perfil sabe o que te motiva.

A foto do seu perfil deve ser algo que te represente como característica. O recrutador precisa olhar sua foto e traçar um possível perfil de alguém perfeccionista, sério ou de alguém comunicador e sociável. Mas lembre-se, essa é uma rede corporativa e as fotos devem seguir a mesma linha. Não vou aqui citar tipos ou modelos de fotos, mas vale o bom senso e até pesquisar e analisar perfis no mesmo modelo do seu para comparação.

Se você fala mais de uma língua (o que hoje é quase obrigatório no mercado de trabalho), crie perfis nesses idiomas e, como sugestão, caso tenha um perfil em inglês, deixe-o como perfil principal. Assim, as vagas que exigem fluência serão buscadas mais rapidamente pelas palavras-chave, já que a busca por um gestor, por exemplo, será uma busca como “manager”, e o perfil em inglês facilitará te encontrar. Mas atenção, essa dica só vale se você tiver fluência na língua. Tradutores online não servem para essa finalidade e, pelo contrário, podem até denegrir o seu perfil. Se o seu nível é técnico ou intermediário, é melhor adicionar essa informação ao seu perfil em português.

Adicione quais são seus interesses como, por exemplo, novas oportunidades, novos negócios, parcerias, estudos... Assim, todos saberão o que você realmente está buscando na rede.

Após completar seu perfil com as palavras-chave certas e bem estruturado, chegou o momento de você se conectar a empresas e pessoas do seu interesse, para que assim possa não só buscar oportunidades, mas compartilhar conhecimentos e projetos. Acredite, a ajuda mútua faz com que você seja lembrado em oportunidades futuras.

Seja seletivo. Lembre-se que o LinkedIn é uma rede social corporativa, portanto, busque qualidade e não quantidade. A diversidade de suas conexões também é importante, devendo ser composta por possíveis contratantes ou pessoas do mesmo nível de área ou com funções similares a você. Com eles, você poderá compartilhar informações, trocar experiências, soluções, etc. Já ao buscar pessoas com conhecimentos menores que o seu, existe a oportunidade de auxiliá-las e ganhar pontos no mercado. Enfim, independentemente do nível de suas conexões, existe uma troca, um jogo de ganha-ganha.

Siga empresas do seu interesse. Assim, receberá informações de novas vagas e de novidades de crescimento dessa empresa, afinal, saber um pouco sobre onde você almeja um cargo vale muito em uma possível entrevista, já que mostra o seu interesse na história dela. E ao se candidatar para uma vaga, é interessante que você se conecte ao recrutador para gerar uma maior proximidade.

É de bom tom escrever um texto de apresentação direcionado a cada um dos membros que pretende se conectar, pedindo a conexão e gerando proximidade. Essas conexões podem ser feitas através de grupos de discussões, onde nesse caso vale a regra somente para quem entrar no grupo e for participativo, não ser só ouvinte, seja para aprender ou para ensinar. Essa também é uma forma de gerar novas conexões e ser lembrado.

Por fim, faça publicações que ache interessante e que irá ajudar os outros dentro do mundo corporativo, seja com dicas ou algum material de interesse público. Mantenha atualizado seu perfil e contatos sempre, e não apenas quando estiver em busca de uma nova oportunidade no mercado de trabalho. E uma dica não só para o LinkedIn, mas para toda sua vida profissional: esteja sempre aberto ao mercado, independente do seu estado atual, pois a boa oportunidade é estar na hora certa e no lugar certo, mesmo que no mundo virtual!

Fonte: http://www.metanews.com.br/artigos/21-09-2015-como-utilizar-o-linkedin-para-encontrar-o-emprego-dos-seus-sonhos

UNQE RESPONDE: Qual é sua real natureza?

A professora Fernanda Ferreira da Silva explica que as vezes nos deparamos com situações que nos faz acreditar que somos quem não somos na verdade, ATENÇÃO, assista o vídeo e entenda melhor.

Habilidades para desenvolver sua carreira

As habilidades que você precisa ter para se tornar um CIO

Jorge Cordenosi, CIO da General Motors
Jorge Cordenosi, CIO da General Motors: um diretor de TI não deve apenas conhecer a tecnologia, mas saber se comunicar para explicá-la.
O diretor de TI  - ou Chief Information Officer - é o cara que ensina o pessoal do help desk a atender o telefone e falar para reiniciar o computador sempre que acontece algum problema no sistema. Certo? Erradíssimo. “O CIO vai ter que coordenar e conduzir todos os processos de inovação tecnológica que a empresa quiser ou precisar - e ela vai precisar. O diretor de TI vai ter que sair da sombra”, analisa Aloísio Buoro, presidente da Stato, empresa de recrutamento de executivos. 

Normalmente com um perfil mais introspectivo, os profissionais da área de TI terão que fazer um esforço extra para se adaptar ao que as empresas esperam deles como executivos. Jorge Cordenosi, CIO da General Motors para a América Latina, fala sobre cinco habilidades que ele considera fundamentais para quem quer chegar lá também.
Aprenda a se comunicar
A primeira habilidade essencial para um diretor de TI é comunicação, segundo Jorge. “Ainda existem alguns diretores de TI que não se preocupam em comunicar claramente a estratégia, os processos que estão sendo construídos, os resultados que você quer alcançar. Se fazer entender é muito importante”, explica ele. E isso vale tanto na comunicação com executivos de outras áreas, como para os subordinados. 

Seja um bom gestor de pessoas
A segunda habilidade mais importante para Jorge é saber liderar e entender a importância de administrar pessoas. Um executivo de TI normalmente é alguém que veio da área técnica, que tem dificuldade em lidar com pessoas. “Eu mesmo era assim. Durante muitos anos da minha vida, eu fui técnico e só precisava saber lidar com máquina - que para mim era bem mais fácil.

Quando virei líder de área, precisei buscar uma formação adicional. Fiz um doutorado em administração e um MBA para abrir a minha cabeça e aprender a desenvolver pessoas”, afirma. Foi isso, diz ele, que o ajudou a crescer na carreira.

Mergulhe no negócio
O líder de tecnologia tem que saber tudo do negócio onde ele está inserido. “Durante algum tempo, trabalhei no Walmart, agora, estou na GM e sou relativamente novo por aqui.

Um dos meus desafios diários é aprender tudo sobre a empresa e o setor dela para chegar a um nível em que posso trabalhar como consultor para os demais líderes da empresa”, conta Jorge. Seu objetivo é trabalhar junto com todas as áreas e saber do que cada uma precisa e como ele pode ajudar.

Fique super conectado
Se você quer trabalhar como diretor de TI, precisa conhecer e se interessar pelas tendências e pelo menos ter uma ideia do que vai acontecer no futuro. “Quando eu fiz faculdade, não existia internet ainda. Tenho 49 aos. 

Hoje, quando olho para as tendências, imagino que o que futuro está na internet das coisas: carros inteligentes, autodirigíveis, conectados”, comenta Jorge. O diretor de TI precisa estar sempre olhando pra frente e pensando em como a tecnologia pode ajudar o negócio da empresa. 

Seja um agente de inovação
Há anos, a tecnologia serve como um suporte para o negócio. Mas hoje, ela pode transformar o negócio. O líder de TI tem que ter esse papel e entender que ele será um agente de mudança e inovação, pensando em quais ferramentas já existem ou podem ser desenvolvidas para mudar os processos ou até os produtos das companhias. “Com esse papel cada vez mais forte, é capaz que o Chief Information Officer vire um Chief Innovation Officer”, brinca Jorge.

Antes, os diretores de TI ficavam em uma posição de cômoda, de esperar que as áreas definissem as demandas para ele apresentar soluções. “Hoje, ele precisa trazer ideias de onde a empresa pode cortar gastos ou ganhar dinheiro, já que a economia está cada vez mais digital”, conclui.  

Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/202/noticias/as-habilidades-que-voce-precisa-ter-para-se-tornar-um-cio

WORKAHOLIC


https://youtu.be/CLuNiR-kmOg

WORKAHOLIC X WORKLOVERS

Emprego em tempos de crise

tempos de crise

networking

intraempreendedorismo

ENDOMARKETING

empregabilidade

Motivado para o trabalho

Novos empregos velhas experiências

As primeiras experiências profissionais moldam o seu futuro

Em entrevista, o professor András Tilcsik fala sobre como nossas primeiras experiências de emprego podem ajudar a formar nosso perfil como profissionais...


Em entrevista, o professor  András Tilcsik, da escola de negócios Rotman, do Canadá, fala sobre como nossas primeiras experiências de emprego podem ajudar a formar nosso perfil como profissionais e afetar nosso futuro em outras empresas. Ele fez um estudo e viu que começar em uma empresa que está em um bom momento nos faz desenvolver competências diferentes do que se começamos a carreira em uma época de dificuldades para os negócios, por exemplo. Confira na entrevista a seguir. 
Como suas primeiras experiências podem marcar sua trajetória profissional?
Seu primeiro emprego pode dizer muito sobre quais habilidades você irá desenvolver. O professor András Tilcsik, pesquisador da Escola de Negócios de Rotman, no Canadá, descobriu que pessoas que têm sua primeira experiência profissional em uma empresa que está em um extremo - indo muito bem ou indo muito mal - são bem mais marcados por esse período do que imaginam.
Quem começa a carreira em empresas que estão em um momento não tão bom assim, por exemplo, tende a ser mais analítico e a buscar recursos diferentes com mais facilidade. Já quem começa em um lugar que está com tudo pode ter mais facilidade com ambientes acelerados. “Não é nem bom nem ruim, o que importa mais é se depois os ambientes profissionais serão parecidos com o primeiro para haver uma combinação”, András afirma.
O que importa para seu desempenho futuro, então, não é como foi o primeiro emprego, mas sim se suas experiências posteriores serão similares ao ambiente em que você teve suas primeiras experiências profissionais?
Sim, em várias das primeiras pesquisas as pessoas se focavam apenas em olhar as primeiras experiências profissionais, mas o que eu mostro é que não é somente qual a sua primeira experiência que importa, como você disse, mas sim esse jogo entre suas experiências formativas, o ambiente econômico da empresa em que você começa a trabalhar e as futuras empresas em que você trabalhará.
O senhor diria que gerentes e diretores de recursos humanos deveriam levar isso em consideração ao contratar alguém?
Acho que essa é uma das implicações. Mas quero deixar claro é que no meu artigo os resultados vêm da observação de pessoas dentro de uma única organização, então eu não tive a oportunidade de acompanhar as pessoas quando elas entraram em um novo emprego e saíram de uma empresa para outra.
Mas certamente pode-se imaginar ou assumir que se as pessoas podem levar consigo as marcas do emprego anterior, conforme elas mudam de empresa, então quem contrata deveria levar isso em consideração. As primeiras experiências deles podem ter deixado uma marca neles e que podem estar determinando como eles encaram o trabalho e como eles pensam sobre o trabalho. Essa pode ser uma ferramenta útil para gerentes porque você sabe quando pode esperar um bom desempenho de uma pessoa em particular.
Então uma pessoa deveria procurar empregos de acordo com as experiências anteriores para assegurar seu melhor desempenho também?
As pessoas em geral deveriam procurar por empregos que têm certa compatibilidade entre seus talentos e os desafios do novo emprego. Um aspecto importante nessa compatibilidade é que temos habilidades e costumes que correspondem a trabalhar em uma determinada configuração de disponibilidade de recursos, isto é, se a empresa está em um bom momento economicamente ou não.
E esse não é o tipo de coisa sobre a qual costumamos pensar, normalmente a gente pensa em termos de habilidades técnicas ou na cultura das organizações, tem outros aspectos importantes em termos de compatibilidade no que diz respeito ao cenário de disponibilidade de recursos.
O que os gerentes de jovens em primeiros empregos poderiam fazer para minimizar essa marca da primeira experiência profissional?
Seria uma ideia razoável tentar diversificar as experiências pelas quais as pessoas passam no começo. Acho que isso é particularmente importante para quem está no começo da carreira, que acabaram de sair da escola... essas pessoas são particularmente suscetíveis a esse tipo de impacto.
Mas esse tipo de intervenção do gerente para diversificar as experiências dos recém-chegados é só realmente importante quando a empresa está em um cenário extremo, então se a empresa está numa situação mais normal ou mediana, e as experiências que os recém-chegados estão tendo são similares às que eles terão mais tarde, então isso não é algo com que os gerentes precisem se preocupar muito.
O senhor acha que alguém que ainda está no começo deveria evitar uma companhia que se encontra em um desses estados extremos?
Eu não diria necessariamente evitar… Mas os empregados deveriam ir para empresa tendo em mente que esse primeiro período é muito de formação, se estão no começo da carreira.
Não estou dizendo que eles devem evitar esses cenários, mas deveriam pelo menos estar cientes dos riscos de se tornar muito especializados, acostumados a certos tipos de trabalhos ligados a determinados cenários de disponibilidade de recursos. 
Você poderia destacar o que você percebe como principais habilidades que uma pessoa pode desenvolver de acordo com um cenário rico ou pobre em recursos?
Eu acho que isso realmente depende do tipo de trabalho. Eu tenho investigado tecnologia da informação que desenvolviam para firmas de consultoria.Vejo evidências de que pessoas que vêm de um período muito bom e são expostas a um ambiente mais acelerado, com muitos projetos, tendo que mover de projeto pra projeto, acabam aprendendo a usar atalhos e ser rápidos.
Ao mesmo tempo eles se tornam menos focados nas relações humanas, porque o ambiente demanda execução, mais do que explorar para achar a melhor solução. Este é o conjunto de habilidades que vimos que eles desenvolvem. Já para pessoas que vêm de um ambiente menos fluido, uma das coisas que um período de crise demanda é que as pessoas aprendam a cortar custos e sejam mais econômicas com seus projetos.
A crise incentiva a pessoa a aprender diferentes tipos de habilidades... Mas, de novo, quais tipos de habilidades vai depender da natureza do emprego. Mas nós deveríamos estar cientes de que o que acontece e como aprendemos e o que fazemos é realmente afetado pelo cenário relativo à disponibilidade de recursos. 
Como estamos num contexto de crise aqui no Brasil, o senhor acha então que isso pode afetar o modo como as pessoas irão trabalhar no futuro?
Meu trabalho é mais sobre o que acontece numa firma em particular, que pode ou não depender do contexto macroeconômico. Mas existem pesquisas sugerindo que crises como essa ou um período de recessão têm todo tipo de efeitos nas pessoas no longo prazo.
Tem uma pesquisa que descobriu que as pessoas que terminaram a graduação na recessão, comparadas com quem se formou em tempo de crescimento, em média, tendem a ser mais satisfeitas com suas vidas, na verdade.
Como elas têm menos chance de achar um emprego por conta da crise, quando elas acham, elas tendem menos a imaginar alternativas melhores. Elas não pensam “oh, poderia estar tão melhor”, porque elas sabem que elas vêm desse período realmente ruim... no longo, prazo serão mais satisfeitas que seus colegas. 
Fonte:  http://vocesa.uol.com.br/noticias/acervo/as-primeiras-experiencias-profissionais-moldam-o-seu-futuro.phtml#.VfbHxH2bEjd

Está procurando emprego? Saiba como se recolocar no mercado

Profissional deve ter foco quando procura e analisar propostas e salários.

Veja 8 dicas de especialistas para encontrar uma nova oportunidade.

Selo desemprego vale esse (Foto: Editoria de Arte/G1)

Rodrigo Rodrigues e Renata Massara têm uma história parecida para contar: foram demitidos no primeiro semestre deste ano em um corte de funcionários promovido pelas empresas em que trabalhavam. Com a crise econômica, a demanda de trabalho e o faturamento de algumas companhias caíram e, com isso, uma das saídas encontradas para equilibrar as contas foi cortar despesas e funcionários.

Perdi o emprego, e agora? Ao longo desta semana, o G1 vai dar dicas para quem está sem trabalho, e contar histórias de brasileiros que superaram essa dificuldade e voltaram a se recolocar

"A agência de publicidade em que trabalhava estava com menos clientes e o faturamento foi caindo. Por ter um salário alto acabei sendo demitido para cortar gastos. Fui pego de surpresa em uma sexta-feira", conta o diretor de arte e criação Rodrigo Rodrigues, de 32 anos.

"Não recebi muitas propostas, mas consegui entrar na agência que mais me interessou. Tive que aceitar uma proposta inferior e mais distante da minha casa para me recolocar", conta.

Para quem ainda está procurando ela deixa uma dica. "Aceite uma proposta mesmo que sua carreira regrida um pouco. O momento agora é de garantir um emprego e focar em obter experiência e aprendizado".

Em julho deste ano, o país fechou mais de 157 mil vagas de emprego com carteira assinada, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado marcou o quarto mês seguido de demissões na economia brasileira e também o pior para este mês desde o início da série histórica do Ministério do Trabalho para este indicador, em 1992. No acumulado dos sete primeiros meses de 2015 ainda segundo dados oficiais, foram fechados 494.386.

Rodrigo Rodrigues, sua esposa Marielle e o filho Rafael, de 2 anos. Rodrigo teve que aceitar uma proposta com salário inferior para voltar a trabalhar (Foto: Marcelo Pereira/G1) 
Rodrigo Rodrigues, sua esposa Marielle e o filho Rafael, de 2 anos. Rodrigo teve que aceitar uma proposta com salário inferior para voltar a trabalhar (Foto: Marcelo Pereira/G1)

Apesar das dificuldades, ambos conseguiram se recolocar no mercado de trabalho em pouco tempo: Renata ficou 2 meses sem trabalhar, e Rodrigo ficou cerca de 1 mês sem emprego. Mas eles precisaram aceitar condições inferiores à que tinham antes da demissão – os dois voltaram a trabalhar com salários menores que os anteriores, uma das alternativas indicadas pelos especialistas (veja abaixo) para "dar a volta" na crise.

A história de Renata e Rodrigo é comum. Segundo especialistas ouvidos pelo G1, encontrar uma vaga no mercado de trabalho está mais difícil e, além disso, os salários não são mais os mesmos. Por isso, os profissionais acabam procurando vagas por mais tempo e disputando com muitos outros candidatos.

"É mais comum termos pessoas que se recolocam para ganhar menos. A decisão de aceitar ou não depende muito dos gastos e custos mensais. É lógico que todo mundo quer continuar ganhando o que ganhava e ter um aumento, mas o mercado não tem se mostrado tão receptivo", afirma Luis Fernando Martins, diretor da Hays.

Veja abaixo 8 dicas para se recolocar no mercado:
Está procurando emprego? Saiba como se recolocar no mercado (Foto: G1)
Segundo Ricardo Ribas, gerente executivo da Page Personnel, o primeiro passo é atualizar o currículo e lembrar de suas experiências. "Tem muita gente que fica muito tempo sem procurar emprego e esquece como fazer o currículo. Montar um bom currículo com experiências, técnicas, cursos é importante para ter um bom material quando o candidato for se cadastrar em sites de emprego", ressalta.


Está procurando emprego? Saiba como se recolocar no mercado (Foto: G1)
O profissional precisa definir qual será a sua estratégia na hora de procurar um novo emprego. Ele deve determinar se vai continuar na mesma área, quais empresas vai buscar, por quanto tempo vai procurar uma oportunidade com uma determinada remuneração, se está disposto a ter uma queda de rendimentos e de cargo para se recolocar.

"Se ele não souber para onde quer ir e onde quer chegar, ele não vai saber qual caminho adotar. O plano de voo tem que definir uma meta", aponta Luis Fernando Martins, diretor da Hays.


Está procurando emprego? Saiba como se recolocar no mercado (Foto: G1)
Sites de emprego, sites das empresas, networking, indicação de amigos, grupos em redes sociais e ajuda da família são apenas alguns exemplos de como os profissionais podem procurar uma nova oportunidade.

Mas a rede de relacionamentos é destacada pelos especialistas como uma das ferramentas mais indicadas. "É sempre a maneira mais eficaz, já que algumas posições são abertas apenas dentro das empresas antes de serem divulgadas", ressalta Flavia Mentone, gerente de RH e diversidade da consultoria Sem Barreiras.


Está procurando emprego? Saiba como se recolocar no mercado (Foto: G1)
De acordo com todos os especialistas ouvidos pelo G1, perder o foco e se inscrever para todas as vagas que aparecem é um dos grandes erros dos candidatos. Ribas lembra que o profissional pode acabar aceitando uma vaga que não tem o seu perfil e depois fica mais difícil para se recolocar novamente.


Está procurando emprego? Saiba como se recolocar no mercado (Foto: G1)
A entrevista ainda é o cartão de visitas do profissional. Dessa forma, é importante que ele faça a sua lição de casa: estude sobre a empresa e a vaga, saiba explicar e exemplificar suas experiências e mostrar como pode contribuir para o cargo em questão.
 

Está procurando emprego? Saiba como se recolocar no mercado (Foto: G1)
"Em momentos de crise, muitas vezes é preciso aceitar reduzir o salário e cortar alguns gastos do orçamento", lembra Flavia. O profissional precisa estar pronto para estudar as propostas que receber, mesmo que os salários e o cargo não sejam os mais atrativos.

"Se ele acredita que vai ter uma boa chance na empresa, de médio a longo prazo, é o momento de arriscar", completa Ribas.


Está procurando emprego? Saiba como se recolocar no mercado (Foto: G1)
Os profissionais podem aproveitar as oportunidades temporárias que surgirem enquanto estiverem desempregados. Além de ajudarem no fôlego financeiro, elas também podem trazer novos conhecimentos. "Mas caso não haja uma real oportunidade de efetivação é importante que ele não pare a busca por uma posição permanente", lembra Martins.


Está procurando emprego? Saiba como se recolocar no mercado (Foto: G1)
Quem fica desempregado tem que saber por quanto tempo suas reservas financeiras serão suficientes para manter seus gastos. Segundo Martins, a estratégia traçada no início da procura já deve ter essas previsões. "O profissional deve saber por quanto tempo consegue se sustentar buscando vagas com o perfil que deseja e depois quando vai buscar posições de níveis menores para que a sua saúde financeira não seja comprometida".


Indicação do ex-chefe
A principal preocupação de Rodrigo Rodrigues, de 32 anos, quando foi demitido, após quase três anos no mesmo emprego, foi a sua família. Casado e com um filho pequeno, ele sabia que teria que se recolocar no mercado o mais rápido possível para ajudar a esposa com as contas da casa. "Eu tive todo o apoio possível da família, mas é difícil por causa das responsabilidades", conta.

Rodrigo Rodrigues  (Foto: Marcelo Pereira/G1)
Ele foi demitido em março deste ano e conseguiu um novo emprego um mês depois com a indicação do seu ex-chefe. Hoje, ele está em uma outra agência de publicidade, mas os rendimentos acabaram caindo.

"Acho que todos nós temos aquela vontade de que as coisas melhorem e que o retorno venha, mas eu tinha aconsciência da situação do mercado e como tudo o que estava acontecendo estava influenciando a área em que trabalho. Então, preferi estar empregado, mesmo ganhando um salário bem menor do que recebia antes do que continuar procurando e não sabendo o que poderia acontecer mais pra frente".

No novo emprego há quase 5 meses, Rodrigues considera que teve um bom recomeço e que tem oportunidades de crescer. "Estou mostrando o meu trabalho e isso me deixa muito contente e empolgado."

Renata Massara teve que se adaptar para conseguir novo emprego (Foto: Arquivo pessoal)
 
Mais longe de casa
A publicitária Renata Massara, de 25 anos, também teve que se adaptar para conseguir um novo emprego. Demitida em abril, em um corte da empresa, ela conseguiu se recolocar em junho por meio de um site de emprego da sua faculdade.

"Não recebi muitas propostas, mas consegui entrar na agência que mais me interessou. Tive que aceitar uma proposta inferior e mais distante da minha casa para me recolocar", conta.
Para quem ainda está procurando ela deixa uma dica. "Aceite uma proposta mesmo que sua carreira regrida um pouco. O momento agora é de garantir um emprego e focar em obter experiência e aprendizado".

Fonte:  http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2015/09/esta-procurando-emprego-saiba-como-se-recolocar-no-mercado.html

Gestão de Carreira

 Planejamento de carreira é importante para o sucesso dos profissionais

Quem consegue entender exatamente o que quer da carreira é mais feliz.
RH das empresas têm o papel de ajudar nesse processo.

O planejamento de carreira é essencial para qualquer profissional. A Sala de Emprego desta segunda-feira (30) vai mostrar porque e como planejar a carreira.

Tudo em planejamento de carreira são escolhas. Se o profissional opta por uma estrada, não dá para seguir ao mesmo tempo por outra. A Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) dá algumas dicas para fazer esse planejamento.

O primeiro passo é a escolha da profissão. “Assim que você se identificar com uma profissão ou com uma carreira é importante você entender que caminho você vai seguir”, explica Elaine Saad, vice-presidente da ABRH.

Depois, é preciso decidir o que quer atingir: ganho financeiro, sucesso, fama ou ajudar na formação de novos profissionais. “Aí sim você consegue entender em que lugares do mercado você consegue exercer aquela sua profissão”, diz Elaine.

Também é preciso decidir qual o melhor lugar para juntar satisfação e trabalho: em uma empresa com carteira assinada, trabalhar por conta própria, ou virar funcionário público, por exemplo. “Tem pessoas que querem realmente ter uma dedicação à sua carreira menos intensa, então essa pessoa pode escolher uma profissão que vai dar a ela mais tempo e mais qualidade de vida. Outros querem trabalhar mais, o dia todo”, explica a especialista.

De acordo com Elaine, o mais importante é não ter medo de mudar caso seja necessário: 

“Uma pergunta fundamental é: “Eu tô feliz com a minha carreira?”. Mesmo que você troque e você tenha mais de 40 anos, mais de 50 anos, às vezes trocar faz bem, porque nunca é tarde para você corrigir uma infelicidade. A gente passa muito tempo do dia no trabalho, então se você não está bem precisa trocar sim e é possível trocar”.

Felicidade no trabalho
 
Quem consegue entender exatamente o que quer da carreira é mais feliz. É o que diz um levantamento da Consultoria Etalent, com o apoio da Catho. Segundo o estudo, o RH ou o capital humano das empresas têm o papel de ajudar nesse processo.

Kátia Maria Rodrigues foi promovida a gerente executiva há pouco tempo e agora cuida da promoção dos colegas no Banco do Brasil. O banco realizou, só no ano passado, mais de três milhões de ações educativas, desde treinamento até o pagamento de bolsa para faculdade. No final, o que o funcionário aprende conta para uma mudança de cargo. “Ele vai exercer funções de maior complexidade, com maior salário dentro da empresa e isso fortalece o vínculo do funcionário com a empresa, porque ele percebe que ele tem possibilidades de ter uma carreira longeva dentro da empresa”, afirma Kátia.

A maioria das empresas no Brasil não pode dizer o mesmo. O estudo da Catho mostra que 70,7% delas não possuem plano de carreira, segundo os próprios funcionários. Sobre as perspectivas de crescimento, só 2,4% avaliaram como excelentes, 6,8% como ótimas, 39% avaliaram como boas as perspectivas e 51,5% disseram que as chances são ruins ou péssimas.

“Falta clareza das empresas e, por outro lado, um pouco de protagonismo dos profissionais. 

O profissional tem que se apropriar da própria carreira e ser capaz de discutir isso junto com a empresa para determinar quais os próximos passos que fazem sentido”, analisa Murilo Cavellucci, diretor de gente e gestão da Catho.

A empresa da diretora de RH Soraya Bahde, a Alelo, registrou um leve crescimento este ano e para continuar assim está investindo nos funcionários da casa: “Como é uma oportunidade de reconhecimento e de crescimento na carreira, deixa os profissionais muito motivados, não só aqueles que participam, mas aqueles que também vêem o colega ser promovido, ir para outra área. Isso acaba repensando as pessoas na empresa. Elas pensam duas vezes antes de sair, porque tá tendo tanta oportunidade”.

Fonte:  http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/08/planejamento-de-carreira-e-importante-para-o-sucesso-dos-profissionais.html