Administre sua carreira

Gestão Da Carreira

O profissional que assume o compromisso de gerenciar sua própria carreira, desde quando inicia no mercado de trabalho, se diferencia dos demais pela maturidade e pela consciência dos próximos passos a seguir, a partir de uma análise criteriosa de contexto, de projeto de vida e de perspectiva de futuro.
 
Com o passar dos anos, o profissional vai acumulando aprendizagens que passam a funcionar como critérios norteadores do processo decisório referente aos ciclos de trabalho a cumprir na dinâmica do mercado competitivo.

Esses ciclos de trabalho, que envolvem períodos de picos, marcados pela intensidade e pela velocidade das entregas e períodos de vales, caracterizados pela solução de continuidade e pela manutenção do status quo, contribuem para desenvolver e fortalecer as competências que resultam em empregabilidade.

Ao longo da trajetória profissional, algumas vezes, surge à reflexão sobre se é momento de trilhar novos caminhos ou não. Esse momento de reflexão, muitas vezes está relacionado ao contexto vivido pelo profissional em seus variados aspectos, tendo como fio condutor decisório a busca da realização e a busca do atendimento de suas necessidades prioritárias.

Uma das armadilhas a serem evitadas pelo profissional, no que diz respeito ao tema gestão de carreira, é a de atribuir responsabilidade dessa gestão a alguém ou a organização, o remetendo ao papel de vítima ou refém injustiçado por circunstâncias externas, fora de sua de controle. Mesmo que o contexto não seja favorável, o profissional maduro faz a leitura do ambiente e se posiciona como gestor de sua própria carreira, decidindo quanto aos próximos passos.

Uma vez que o profissional perceba que se encontra numa situação de dúvida ou incerteza quanto aos próximos passos em sua trajetória profissional, recomenda-se que recorra a um profissional qualificado, a exemplo de um coach de carreira, para que o ajude no processo de autorreflexão e decisão.

Ao assumir o compromisso pessoal da gestão de sua carreira, o profissional consegue sustentar em alta a sua motivação, mesmo em períodos de vale, onde ocorre uma desaceleração no ritmo de trabalho e onde mantém uma rotina pautada em baixa a moderada variação na sistemática de trabalho. 

Neste caso, o profissional aproveita esse período para intensificar seu autodesenvolvimento, para produzir trabalho intelectual, para compartilhar experiências, para suprir lacunas de conhecimentos em prol de se manter motivado e de galgar novas oportunidades considerando uma perspectiva de futura. 

Essa postura faz toda a diferença, pois o profissional se posiciona como autor e protagonista de sua própria história, sem ocupar a posição de observador e de crítico comentarista.

Fonte:  http://www.rhportal.com.br/artigos-rh/gesto-da-carreira/

Gestão de carreira

Gestão de carreira

A carreira se difere de emprego, sendo que, carreira é um processo que leva tempo para se compor, tendo que observar uma série de fatores, fazer planejamento, ter dedicação no projeto, se adequar ao máximo aos pilares da empregabilidade. Atualmente, há uma certa facilidade na decisão de qual profissão seguir, haja vista que existem várias ferramentas de pesquisa que auxiliam em tal decisão

1.0 Diferença Entre Emprego e Carreira

Ao se falar sobre carreira, faz-se necessário diferenciá-la de emprego. Apesar de parecerem sinônimos, são atividades distintas.

Emprego é uma atividade profissional que gera recursos financeiros a cada período de tempo. Carreira é um conjunto de decisões que o empregado toma ao longo de sua vida profissional, isto é, o emprego trata de atividades presentes, e carreira se contrasta por ser uma série de ações tomadas com vistas no futuro.

O emprego depende, prioritariamente, das decisões da empresa e carreira se forma através das decisões pessoais. Tem-se que emprego é uma situação temporária, subordinada à obediência das ordens da instituição que se trabalha; a carreira só é amadurecida ao passo que as decisões e ações são de cunho à ascensão pessoal, ou seja, a carreira é uma preparação contínua para o próximo emprego.

Carreira concatena à ideia de empregabilidade – capacidade de adequação do profissional às novas tendências do mercado. Também trata sobre a capacidade de o empregado trabalhador passar imune ou, ao menos, possuir ferramentas necessárias a solucionar os problemas e os riscos que venham surgir frente à carreira ou inerentes ao mercado de trabalho.

1.1 Empregabilidade

Empregabilidade é um termo que foi criado na década de 90 por José Augusto Minarelli, e estabelece 6 pilares que garantem a segurança profissional do indivíduo:

1 – Adequação da profissão à vocação – o profissional que trabalha com o que gosta;

2 – Competências – preparo técnico e habilidades;

3 – Idoneidade – trata os parâmetros éticos e responsabilidades individuais;

4 – Saúde física e mental – corpo e mente saudáveis faz a pessoa desenvolver melhor suas atividades;

5 – Reserva financeira e fontes alternativas de aquisição de renda – defesa à possibilidades de necessidade de recursos financeiros;

6 – Relacionamentos – também chamado de networking, onde, através dessa rede que surgem muitas oportunidades profissionais.

2.0 Planejamento da Carreira

A carreira não é formada em um curto período de tempo, é um processo longo e, portanto, deve-se haver um prévio planejamento, definição de metas, compromissos, enfim, com tantas premissas, gerir a carreira, por não se tratar de uma tarefa fácil, o planejamento é essencial.

2.1 Planejamento

Planejar a vida estrategicamente não envolve somente a criação de estratégias para a realização de metas específicas. A simples aplicação de técnicas isoladas, desvinculadas de um processo de autoconhecimento, ou com um fim específico, tem se demonstrado ineficaz.

As mais recentes pesquisas na área de comportamento humano concluíram que o processo de desenvolvimento não ocorre isoladamente, mesmo de uma habilidade específica. É estar atento ao todo, para que a pequena parte em questão se desenvolva adequadamente. 

O simples fato de se estar mudando uma pequena parte em si mesmo já afeta o todo de alguma forma. É o equilíbrio natural da vida, se dermos atenção demais a uma determinada parte em detrimento das outras, o desequilíbrio se fará notar em algum ponto. (CHRISTY, 2002, p.20.).

Planejamento é o ato de definir metas para se alcançar um objetivo, projetar um trabalho. Segundo Chiavenato (2003), o ato de planejar se dá em seis passos:

·  1 – Definir os objetivos;
·  2 – Verificar qual é a situação atual em relação aos objetivos;
·  3 – Desenvolver premissas relativas às condições;
·  4 – Analisar as alternativas de ação;
·  5 – Escolher a melhor entre as várias alternativas;
·  6 – Implementar o plano e avaliar os resultados.

Esses seis passos podem ser compactados e traduzidos em uma ferramenta com 4 passos: Plan, Do, Control, Action, o conhecido ciclo PDCA, porém, Chiavenato é mais detalhista ao definir o processo de planejamento.

2.2 Ciclo PDCA

O ciclo PDCA traduz-se da seguinte forma:

·  P- plan – planejamento, definição de metas e formas de para alcançá-las;
·  D – do – fazer, é a execução dos planos;
·  C – control – controle, análise das metas já executadas;
·  A – action – ação, ou atuação sobre os resultados alcançados.

2.3 Montagem de um Projeto

Como, para se obter sucesso em qualquer coisa que se faça, e, carreira não se constrói sem prévio planejamento, é necessário que, a princípio, a pessoa saiba adequar seu talento, aptidão e sua profissão seja uma em que o profissional se sente bem. Sem esses requisitos é impossível construir uma carreira sólida.

De certa maneira, as premissas citadas no parágrafo anterior pode acontecer naturalmente se o trabalhador não pensar apenas na remuneração percebida por cada trabalho que realizar. 

Preparo para continuar ou evoluir em um cargo é fundamental, para tanto, o estudo deve ser praticamente contínuo, e, o conhecimento não é adquirido apenas com cursos, as experiências práticas contam muito, em alguns casos pesam mais que uma certificação ou um diploma. 

Com vistas em adquirir maiores recursos para evoluir em uma empresa, ou mesmo evoluir como profissional e ser reconhecido por isso, mais uma vez deve-se frisar a importância de se planejar como, quando, onde e por que realizar tal “especialização”. E, conciliar trabalho e estudo nem sempre é tarefa fácil, e sendo essencial para a profissão, um planejamento bem feito se torna um dever sem o qual corre-se o risco de perder tempo e recursos.

Em resumo, definido onde se quer chegar, o planejamento pode ser feito respondendo os seguintes questionamentos:

·  - O que? (O que se quer fazer, definição do objetivo);

·  - Por quê? (Essa pergunta traz a resposta que define se realmente é necessário passar por todas as etapas para se chegar ao objetivo, é como se fosse uma validação do objetivo);

·  - Como? (Como fazer, definição e análise dos recursos e presente situação, é a distância entre a presente situação e o objetivo);

·  - Quando? (Momento em que se vai começar a realizar as etapas para chegar ao objetivo – também pode ser uma previsão de quanto tempo será gasto para chegar ao objetivo);

·  - Quanto? (Saber o quanto será gasto define se o objetivo é palpável, sem essa “previsão”, pode-se gastar mais que o necessário, ou mesmo, haver falta de recursos na execução do projeto limitando o objetivo, ou mesmo o tornando inalcançável);

·  - Quais recursos? (Essa pergunta serve como complemento da pergunta anterior, através da qual se é definido os recursos que se tem e o que vai ser necessário adquirir para a execução do projeto).

2.4 Elementos de um Projeto

Não basta apenas ter um bom planejamento ou um projeto bem elaborado e estruturado para se alcançar a meta. É preciso seguir alguns elementos para se chegar à eficácia (White, 2008):

·  - Projeto documentado – um planejamento que está documentado (em papel) passa a ter maior valor e o executor passa a dar maior relevância ao projeto.

·  - Dedicação – no projeto que se há dedicação tende a ser completado com sucesso;

·  - Assertividade – análise do projeto, se foram incluídos premissas realmente relevantes e essenciais para a execução de cada meta – são medidas de assertividade que evitam a realização de metas errôneas;

·  - Prazos – a existência de prazos torna o projeto com tempo certo para a execução de cada meta, de certa maneira, faz com que o executor se torne mais dedicado, e, a cada prazo cumprido, o projeto tem a visualização de mais próximo de se alcançar o objetivo;

·  - Organização – atividades realizadas com organização tornam-se mais fáceis de serem executadas;

·  - Obstáculos – a previsão de obstáculos nem sempre é tarefa fácil, mas, é de suma importância, pois, na execução de projetos, algumas coisas inesperadas podem acontecer, e, se há uma reserva de recursos para driblar tais empecilhos, o projeto tem maior probabilidade de ser encerrado com eficácia;

·  - Recursos – como já frisado anteriormente, os recursos são os pilares da execução de um projeto;

·  - Avaliação – a cada passo dado ou alcançado, pode-se realizar uma avaliação para saber se o projeto está sendo encaminhado para o caminho certo, e, nesta etapa, visualiza-se quais são as medidas ou etapas que devem ser substituídas ou mantidas (medidas de assertividade);

3.0 Ferramentas de Pesquisa

Como primeiro passo para a definição de que profissão seguir, existem várias ferramentas de pesquisa. Antes de ser abordada tais ferramentas, cabe-se a citação das fases da carreira para que haja a interação desses meios de pesquisa.

A carreira, segundo alguns estudiosos, passa por fases como um ser vivo: nasce, cresce, amadurece e se perpetua (Farias, 2005).

O nascimento da carreira se inicia com muita informação, formação e conhecimentos úteis relativos à vida profissional. Passa-se para a fase seguinte se haver alimentação e dedicação tanto no ambiente profissional quanto na vida pessoal, onde se deve atentar que na vida pessoal, a pessoa deve manter hábitos saudáveis e lembrar que mesmo longe do ambiente de trabalho a profissão ou emprego está sendo “avaliado”, ou seja, as atitudes em ambiente divergente ao do trabalho influenciam no emprego, o qual há chefes que não querem manter na empresa pessoas que não possuem boa índole.

A fase onde há o crescimento da carreira é o aperfeiçoamento da profissão, onde não se deve deixar de gerar conhecimento à cerca da profissão e a capacidade e a competência é analisada praticamente o tempo integral.

Na fase do amadurecimento, o profissional já é reconhecido por suas competências e o cuidado maior que se deve ter são com os hábitos pessoais, onde se deve levar uma vida saudável a sério.

A perpetuação da carreira é quando o profissional passa adiante os conhecimentos adquiridos durante a carreira.

Ao fim da citação das fases da carreira, cabe a indicação das ferramentas de pesquisa para as profissões, onde, a carreira e a fase em que se encontra influencia na escolha do local de trabalho. Geralmente, ao iniciar a carreira, o profissional é escolhido pela empresa, e, nas fases seguintes, pode escolher se aceita ou não a empresa em que vai trabalhar.

Na internet existem sítios que mostram pesquisas sobre as carreiras. Recentemente foi realizada uma pesquisa informando as melhores e piores profissões para o ano de 2013, onde o site careercast.com, com a matéria “Jobs Rated 2013: Ranking 200 Jobs From Best To Worst” indica 200 profissões e enumera as melhores profissões.

Ainda, a Fundação Getúlio Vargas, junto com dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística desenvolveu vários índices que auxiliam na análise da situação atual do profissional.

O Índice-Você “mensura o potencial de crescimento de um profissional, analisando-o a partir dos dados coletados pela PNAD, a pesquisa do IBGE que melhor retrata a realidade sócioeconômica brasileira.

A metodologia do índice utiliza uma amostra segmentada que considera as características das populações entre 25 e 45 anos, que possuam Internet residencial e, pelo menos, a graduação completa, normalizando seus resultados entre 0 e 1.000 pontos.”

O Índice Você na Universidade também é uma ferramenta que aponta à pessoa (através dos microdados obtidos pelo IBGE em 2010) a situação de uma pessoa formada – o índice mostra várias formações – com relação ao salário médio, jornada de trabalho semanal, taxa de ocupação e cobertura previdenciária.

Além dessas ferramentas é possível encontrar outras maneiras de obter dados sobre profissões ou empresas para se consolidar como trabalhador. A revista Exame e a Você/SA, além de outros periódicos, publicam anualmente através do Índice de Felicidade no Trabalho (que aponta a felicidade no ambiente de trabalho dos empregados) as melhores empresas para se trabalhar.

Eis algumas ferramentas úteis, e de fácil acesso para se tomar a difícil decisão de qual profissão seguir (sem olvidar a competência e aptidão pessoal), e onde se pode consolidar a carreira. Além dessas ferramentas, a pesquisa pessoal sobre a empresa que se pretende entrar através de questionamentos aos próprios funcionários é de suma importância, pois assim se tem uma real visão do ambiente de trabalho, onde se obtém a informação de perspectiva de crescimento profissional dentro daquela empresa.

4.0 Perfil Profissional Atual

Antigamente, havia uma abundância de empregos. Analisando a Revolução Industrial, onde os trabalhadores foram substituídos por máquinas, pode-se dizer que desde então o emprego se tornou mais difícil de se conseguir. 

E o presente é marcado não somente pela utilização de máquinas industriais que precisavam de operadores que nem precisavam muito de conhecimento, mas, nessa era tecnológica, a operação exige um conhecimento mais elevado, o que faz o descarte de um número considerável de pessoas. Gente que não busca aperfeiçoamento.

Apesar de políticas públicas serem adotadas para a maximização da oferta de emprego, a demanda não satisfaz plenamente a procura. E, por haver a possibilidade dos trabalhos humanos serem desenvolvidos “pelas” tecnologias, o cenário atual exige que a pessoa tenha preparo e informação, dedicação constante perante o conhecimento de novas tecnologias que chegam diariamente em grande número ao mercado.

O profissional que quer construir a carreira deve se atentar às tantas novidades que compõem a atualidade. E, também, não basta ter (apenas) conhecimentos sobre a área da carreira escolhida. Como hoje em dia o mundo está todo conectado, e o mercado profissional está interligando toda e qualquer profissão, estar atualizado é requisito fundamental para uma melhor gestão da carreira.

O mundo está globalizado, fazer parte dessa globalização não torna o mantimento da carreira algo simples, mas, através de empenho, organização e planejamento, é possível se tornar um profissional renomado.

A cada período que se passa, surge muitas profissões, formações, enfim, uma profissão que hoje pode estar em falta, em um futuro não tão distante, pode estar contando com profissionais em excesso.

A Revista Exame, em dezembro de 2012, lista 30 profissões que estão em alta no mercado de trabalho para o ano de 2013, dentre as quais, as engenharias e profissões especialistas em combustíveis se fazem as melhores para trabalhar no Brasil.

Segundo uma reportagem do sítio administradores.com, houve uma pesquisa feita pelo Grupo Catho, onde se expõe:

Uma pequena amostra das exigências atuais de avaliação no exame de seleção profissional é o resultado de uma das pesquisas feitas pelo Grupo Catho, com 13.600 profissionais disponíveis no mercado de trabalho. O levantamento mostrou que 30,10% dos trabalhadores brasileiros foram demitidos por não apresentarem os resultados desejados pela empresa. 

Uma das pesquisas do Grupo Catho verificou que grande parte das demissões acontece por falta de visão sistêmica, ou seja, o profissional não apresenta a capacidade de olhar o departamento que administra como parte de um grande negócio chamado empresa, e a habilidade de saber lidar com todos os demais departamentos. Isso significa que as empresas estão cada vez mais exigentes na seleção dos empregados. 

Em alguns casos, a pesquisa mostra que os profissionais não sabem expor suas idéias [sic] ou não apresentam iniciativa de fazer o que precisa ser feito, alguns outros não demonstram comprometimento e outros ainda não têm maturidade. Hoje em dia, o nível de exigência das organizações é muito alto. Nas multinacionais, por exemplo, um supervisor tem que ser formado em engenharia, ter treinamento na área de qualidade, noções de ISO 9000 e, para completar, possuir MBA (Máster of Business in Administration).

Por fim, é cabível ressaltar que o profissional atual deve se atualizar, dedicar-se a obter conhecimentos relevantes à profissão, saber planejar e gerir a carreira a cada momento.

Fonte: (http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/gestao-carreira-profissional-ideal-para-o-mercado-atual/10862/) Acesso em: 26/04/2013

Fonte: https://www.administradores.com.br/artigos/academico/gestao-de-carreira/70938/

 

Gestão de carreira para 2018



Criar plano pessoal é importante para desenvolver carreira

Criar um plano baseado no propósito de vida é uma atitude importante para o desenvolvimento da carreira, mas nem todos pensam sobre isso



O historiador Francisco Carlos Teixeira faz uma análise histórica interessante das principais crises brasileiras, tema sobre o qual tratou no Fórum de Presidentes da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) deste ano.

Na palestra, ele falou da crise de 1830 a 1840, quando dom Pedro I se mandou para Portugal e deixou o país nas mãos de seu filho de 14 anos, dom Pedro II, e de seus tutores. Quase o país implode com a proclamação de pelo menos cinco repúblicas, uma em cada estado. A segunda grande crise veio com a morte de Getúlio Vargas, quando, num período de dois anos, o Brasil teve três presidentes antes de eleger Juscelino Kubitschek.

Como saímos dessas crises imensas? Com um plano estratégico que mantinha o foco no interesse comum da nação, formulado por um grupo de líderes que conduziram esse processo pensando num resultado coletivo. E esse é nosso problema hoje: não há um plano que reúna o interesse comum nem líderes para executá-lo.

Essa reflexão macro nos ajuda a pensar sobre nós mesmos. Será que você está seguindo como o Brasil, sem ter um plano estratégico para sua carreira? Será que consegue responder rapidamente às perguntas: “O que você quer para sua vida?” e “Qual seu propósito?” Se não conseguir, é hora de desenhar uma proposta.

Propósito significa fazer uma reflexão profunda sobre o que move você, sobre o que o estimula a acordar mais cedo e a se dedicar com mais afinco. Não me assustaria se, hoje, você dissesse que seu propósito é ganhar dinheiro para sobreviver à crise. Sim, essa é a vida real. Mas não fique preso a isso.

Se você parar de terceirizar suas decisões de carreira e cuidar delas com mais dedicação, seu propósito vai evoluir para estágios superiores ao da sobrevivência e terá vontade de ajudar o país, de escolher trabalhar numa empresa não pelo salário mas pelos valores e para influenciar a comunidade.

Quando você começa a pensar sobre a carreira no médio e no longo prazo, está se transformando num líder de verdade, pois assume o controle de seu desenvolvimento e se sente seguro de seus objetivos e de suas competências — as boas e as habilidades que ainda precisam ser lapidadas.

Fonte: https://exame.abril.com.br/carreira/criar-plano-pessoal-e-importante-para-desenvolver-carreira/

Atualize seu currículo e aumente as oportunidades

O modelo de currículo ideal para quem tem pouca experiência

O que incluir em “experiências profissionais” se você não tem (quase) nenhuma? 

Por Claudia Gasparini


São Paulo — Muito bem, você é jovem e está diante de uma página em branco que precisa se transformar em um currículo.

A dúvida virá mais cedo ou mais tarde: o que incluir na seção “experiências profissionais” se você não tem (quase) nenhuma? E como evitar a tentação de preencher espaço com detalhes desnecessários sobre o único estágio que você fez na vida?

Esse tipo de preocupação é natural e extremamente comum entre profissionais em início de carreira, afirma Luís Abdalla, diretor da empresa Seja Trainee.


Após escutar experiências e analisar currículos de pessoas entre 18 e 28 anos, ele percebeu um padrão comum de comportamento. “A maioria não reconhece suas vivências iniciais como úteis para o mercado de trabalho”, explica. “Com isso, acabam omitindo conteúdos interessantes dos próprios CVs”.

Abdalla diz que o jovem precisa abrir a cabeça na hora de montar seu “cartão de visitas” para o recrutador. “Qualquer experiência bem vivida pode trazer desenvolvimento e evolução e, se esse for o caso, pode aparecer no currículo”, diz ele.

Ao contrário do que muita gente pensa, mencionar um “bico” como vendedor em uma loja durante a semana do Natal, por exemplo, é válido sim. Desde que você tenha aprendido algo com uma experiência, ela é bem-vinda no documento. 

Para Tiago Mavichian, diretor da Companhia de Estágios, há diversas formas de exibir o seu potencial em um currículo apesar da falta de experiências profissionais. Uma delas é falar sobre trabalhos voluntários, por exemplo. 

“Quem trabalha com voluntariado muitas vezes aprende a ser um ‘faz-tudo’, porque precisa se envolver em múltiplas frentes de trabalho”, afirma. “As empresas hoje valorizam essa versatilidade e desejam pessoas capazes de se dedicar a uma causa em que realmente acreditam”. 

Outra forma de chamar a atenção do mercado apesar da sua inexperiência é apostar na sua própria educação. Ao investir em aulas, palestras, oficinas e quaisquer outras formas de qualificação, você passa o recado de que não fica parado e está interessado em progredir na profissão que escolheu. 

Esse tipo de “recheio” será muito bem-vindo em seções do currículo como “Cursos complementares” e “Idiomas e informática”.

Também vale falar sobre projetos acadêmicos feitos na faculdade. Mesmo que você não tenha feito iniciação científica, diz Mavichian, é interessante mencionar trabalhos que exigiram grandes doses de dedicação e competências como liderança e resiliência.

Para não deixar nada de interessante de fora do seu currículo, a dica principal é fazer uma reflexão profunda sobre quais foram as vivências mais marcantes da sua vida até agora. 

Pouco importa se aconteceram na faculdade, numa ONG, no seu bairro ou mesmo na sua vida pessoal. “Pense em três ou quatro projetos que guiam a sua vida, e procure contar no seu currículo o que você fez até agora para alcançá-los”, orienta Abdalla.

Confira a seguir um modelo de currículo perfeito para quem tem pouca experiência, elaborado com base nas contribuições de Abdalla e Mavichian. 

Fonte:  https://exame.abril.com.br/carreira/o-modelo-de-curriculo-ideal-para-quem-tem-pouca-experiencia/

Dicas de como manter o emprego em tempos de crise.



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Dicas de como manter o emprego em tempos de crise.

Em tempos de crise, é muito importante saber como se comportar dentro da empresa na qual trabalhamos, para que possamos ser reconhecidos pelos nossos superiores e assim garantir o nosso emprego.

É muito importante acompanhar o mercado, e saber o que a empresa espera de nós. 

Entregar o trabalho desejado dentro do prazo estipulado e ainda se oferecer para outros serviços, para os quais inicialmente não fomos designados.

Manter-se atualizado sobre tudo à sua volta e com relação à sua profissão: 

rotinas, técnicas, prazos, etc… 

Faz com que o profissional possa auxiliar de maneira mais eficiente à empresa, apresentando soluções  e ideias novas  para os problemas que possam surgir.

Quando se inicia uma crise interna, e se faz necessário a redução do quadro de funcionários, não adianta mudar o seu comportamento. 

O gerente definirá quem deve ser mantido na empresa, pelo histórico do profissional.

Manter-se calmo, mostrar-se participativo e colaborar com os seus colegas, é o que irá ajudar-lo nesses momentos.  

A empresa saberá exatamente o que fazer afim minimizar a tortura das demissões.

Fonte:  http://www.universodosnegocios.com/negocios/dicas-de-como-manter-o-emprego-em-tempo-de-crise

Emprego na crise: veja cargos e áreas em alta e baixa - Parte II



G1 fez levantamento com 05 empresas de gestão de carreira e seleção.
Quem busca de trabalho ou pensa em mudar de emprego deve ficar atento.


Descrição: RED (Foto: G1)
ALTA

Contábil/fiscal: identifica oportunidades e implementa projetos de planejamento tributário corporativo/fechamento e conferência dos livros fiscais, apuração dos impostos diretos e indiretos.

Motivo: empresas têm procurado otimizar os resultados financeiros e uma das formas se dá na reestruturação tributária de suas operações.

Trade marketing: atividades de visibilidade e arquitetura de marca, pesquisa de mercado, construção de marca, gestão de agências de ativação, comunicação, mídias sociais, embalagens e pontos de venda.

Motivo: área atua próxima dos clientes, mantendo forte interação com marketing e vendas e em ações através de canais de distribuição em diferentes categorias de produtos.

Comercial: prospecção de novos negócios, fidelização comercial, gestão de contratos e de rentabilidade da carteira.

Motivo: as empresas necessitam aumentar sua força de vendas para ganhar competitividade e aumentar ou manter receita e participação no mercado.

TI – Sistemas e Segurança de Informação: responsável por fazer cumprir as normas e políticas de segurança, soluções e projetos de SI, contingência e continuidade de negócio, prevenção a fraudes, proteção de privacidade/segredos industriais, governança de TI.

Motivo: o mercado está em constante evolução tecnológica e profissionais são bastante requisitados, principalmente devido a investimentos em segurança da informação.

BAIXA

P&D (Pesquisa e Desenvolvimento): desenvolvimento de produtos desde o seu conceito, aspectos técnicos, regulatórios e formulação / gestão de laboratórios / gerenciamento dos projetos de lançamentos de produtos, reposicionamentos, implantação de melhorias nos processos e produtos, análise de custos e posicionamento frente à concorrência.
Motivo: salvo exceções, a área de desenvolvimento de novos produtos não tem sido prioridade nas empresas, já que o momento é de controle dos custos e não de investimentos.

Operações e Manufatura: gestão geral das operações em centros de distribuição, planejamento e controle da produção.

Motivo: com a diminuição do consumo no país, empresas têm adotado redução dos turnos e do volume de produção, consequentemente, áreas de manufatura e operações sofrem redução de quadro.

Engenharia civil: responsável pela condução de obras e projetos civis, gerenciamento contratual, controle do avanço físico-financeiro das obras.

Motivo: demanda em queda constante e maior dificuldade na liberação de crédito para o setor.


Descrição: Robert Half (Foto: G1)
ALTA

Vendas técnicas – engenheiros e gerentes: são responsáveis por potencializar as receitas das empresas e têm formação altamente especializada.

Motivo: empresas precisam de profissionais que entendam o processo produtivo para entregar uma solução customizada para o cliente.

Supply chain (cadeia de suprimentos): tem a função de otimizar os processos visando a redução de custos na cadeira produtiva.
 
Motivo: as empresas buscam lucratividade, portanto, profissionais que atuam nesse sentido estão entre os mais procurados no mercado de trabalho.

Compliance: profissionais que são responsáveis por manter a unidade do negócio, mantendo o cumprimento das normas internas, leis e regulamentos em que a organização está submetida.
 
Motivo: instituições querem estar enquadradas em todas as regulamentações exigidas para não perder capital ao fazer ajustes.

Tesouraria e auditoria: profissionais atuam para manter as finanças em dia e também para que a empresa siga os padrões e regras de sua área ou negócio.

Motivo: companhias buscam ter mais controle da entrada e saída do dinheiro por causa do atual momento do mercado. Em auditoria, as empresas querem se precaver por conta dos escândalos de corrupção.

Business partner (parceiro de negócios): responsável por estar perto do negócio, fazendo a ponte entre as áreas e o setor de recursos humanos.

Motivo: é um profissional com visão estratégica e as empresas passaram a buscar esse perfil para desenvolver o negócio.

Profissional de remuneração e benefícios: responsável por reduções, adequações, promoções, transferências do capital humano.

Motivo: o foco em pessoas, mesmo em tempos difíceis, tem sido maior para que elas se motivem e produzam mais com menos.

BAIXA

Engenheiro de desenvolvimento de produto: atua no processo de desenvolvimento de novos produtos.

Motivo: áreas técnicas de engenharia não estão em crescimento e o investimento em novas tecnologias é menor do que em anos anteriores.

Manutenção fabril: realiza manutenção de maquinário em fábricas.

Motivo: não há novas fábricas e também não existem grandes investimentos na troca de máquinas.

Posições de marketing e comunicação em geral: atuam na comunicação interna e divulgação da marca, de produtos ou do trabalho da empresa.
 
Motivo: com a crise, algumas áreas sofreram mais com os cortes e a comunicação e o marketing foram as mais afetadas.

Posições de front investment baking (investimento bancário): responsável por realizar investimentos bancários e aumentar o lucro e o capital da companhia.

Motivo: contratações na área oscilam de acordo com a necessidade do mercado e como as companhias estão com um grande corte de custos, a demanda caiu.

Relação com investidores: profissional que busca aproximar a relação de empresas com seus potenciais investidores.

Motivo: o mercado de capitais está lento e as empresas não estão abrindo capital.


Descrição: selo Stato (Foto: G1)
ALTA

Analista de custos: responsável pela saúde financeira das empresas, por controlar gastos e gerir contabilidade. É necessária formação em administração, contabilidade e economia.

Motivo: é importante por dar diretriz para tomada de decisões estratégicas.

Gerente de compras: negocia com fornecedores da empresa e pode se envolver na discussão de grandes contratos de prestação de serviços. É necessária formação em administração e engenharia.

Motivo: é importante para a negociação de contratos com melhores valores e a redução de custos da empresa.

Coordenador de e-learning: cuida da oferta de cursos não presenciais e ensino à distância. Necessária formação em administração, sistemas de informação e pedagogia
 
Motivo: demanda tem crescido nas universidades pela procura de alunos por esses cursos.

Programador de aplicativos: responsável pela produção de aplicativos usados em smartphones. Desejável formação em sistemas de informação
Motivo: carreiras ligadas ao e-commerce estão em alta.

Gerente de projetos: responsável pela gestão de projetos e processos dentro da empresa. Requer formação em administração, economia, engenharia e sistemas de informação.

Motivo: profissional gera redução nos custos e tempo utilizado na produção.

BAIXA

Agente de turismo: responsável pelo atendimento de pessoas interessadas em viajar. Necessária formação em turismo.

Motivo: com a alta do dólar e estagnação da economia, a procura diminuiu. Além disso, muitas pessoas passaram a procurar pacotes pela internet.

Secretaria executiva: responsáveis desde a organização das agendas e viagens até apoio a questões pessoais dos executivos. Requer formação em secretariado.

Motivo: atividades da secretária vêm sendo repassadas para os demais colaboradores da empresa.

Corretor imobiliário: intermediador na negociação de um aluguel ou compra de imóvel. É preciso ensino médio completo e registro no Creci.

Motivo: instabilidade econômica e a menor acessibilidade do crédito imobiliário têm dificultado o trabalho do corretor imobiliário.

Arquiteto e decorador: responsáveis por planejar e executar projetos de renovação ou decoração, tanto residenciais quanto comerciais. É preciso formação em arquitetura.

Motivo: por não ser um item essencial, esses projetos acabaram ficando de fora do orçamento das empresas e residências. Outro fator é a redução de lançamentos de imóveis.

Gerente e vendedor de varejo: responsáveis pela venda de produtos no varejo. Desejável formação em administração.
Motivo: a estagnação da economia, a alta dos juros e a inflação prejudicaram o poder de compra dos brasileiros e provocaram queda nas vendas.


Descrição: Talenses (Foto: G1)

ALTA

Engenheiro eólico: atua na parte de planejamento, elaboração de projetos e implantação de novas operações de energia eólica. É preciso formação em engenharia, se possível elétrica, e experiência em empresas do segmento.

Motivo: país passa por crise energética, com isso, existem muitas oportunidades de investimentos a longo prazo no setor eólico.

Engenheiro de planejamento de recursos energéticos: entende a quantidade de recursos energéticos que a companhia irá consumir e irá buscar dos fornecedores qual possui o melhor preço e mais capacidade de atendimento. Precisa de formação em engenharia, se possível elétrica, e experiência em projetos envolvendo energia.

Motivo: com a crise energética, ter uma pessoa que pense nesse insumo como algo estratégico é muito importante.

Engenheiro, coordenador e gerente de segurança, saúde e meio ambiente: planejam e implementam todas as práticas, processos e normas com a visão de adequação às operações da empresa para segurança, saúde e meio ambiente. Precisa de formação em engenharia, pós-graduação em meio ambiente ou segurança do trabalho.

Motivo: em busca de melhor eficiência e sustentabilidade, empresas passam a dar mais atenção aos recursos humanos, à segurança e à saúde.

Gerente de excelência operacional e melhoria contínua (lean manufacturing, six sigma, lean office): responsável pelo desenvolvimento do programa de lean manufacturing, ou seja, produção enxuta. Irá deixar mais enxuta a produção e manter a vantagem competitiva no mercado. Exige formação em engenharia, pós-graduação em lean manufacturing. Cursos ou pós em Six-Sigma, Green-Belt ou Black-Belts são importantes dependo do foco de atuação.

Motivo: em um cenário cada vez mais competitivo, produzir mais com menos é o objetivo de 
todas as empresas, assim como o aumento da produtividade.

Executivos de P&D (pesquisa e desenvolvimento): desenvolve soluções para novos produtos e para aumentar a competitividade de produtos existentes, além de otimizar a produção. Precisa de formação em engenharia e desenvolvimento da carreira dentro da área.

Motivo: empresas precisam produzir produtos mais competitivos, alinhados a novas ondas de inovação.

BAIXA

Óleo e gás: posições de especialistas técnicos.

Montadoras automotivas e fabricantes de peças: engenheiro de produção, manutenção e gerente de produção
 
Construção: engenheiro civil, gerente de obra e gerente de incorporações
 
Indústrias de transformação (metalúrgicas por exemplo): engenheiro de produção, manutenção, gerente de produção
 
Mineração: posições de especialistas técnicos

Motivos: escândalos de corrupção na Petrobras e envolvimento de empreiteiras nas denúncias da Operação Lava Jato, aumento do IPI para veículos, maior dificuldade para financiar imóveis e oscilações de preços do minério de ferro e do barril de petróleo produtos no cenário econômico global. Além disso, houve uma projeção de demanda nesses segmentos que pode ter sido superestimada. Após grandes investimentos nesses setores, foi preciso ajustar a produção à diminuição da demanda.


Descrição: selo Trabalhando.com (Foto: G1)
ALTA

Gestor da área financeira: analisa investimentos, aquisições e orçamentos entre outras. Exige formação em administração, economia, engenharia ou ciências contábeis. Inglês ou espanhol são desejáveis, além de experiência.

Motivo: a gestão financeira pode ser uma forma a aumentar a rentabilidade das empresas.

Desenvolvedor de tecnologia mobile: desenvolve aplicações para sistemas móveis, como smartphones e tablets. Exige formação em tecnologia, com conhecimentos nas diferentes linguagens de desenvolvimento desse tipo de produto. Domínio de inglês em geral é exigido.

Motivo: as empresas estão cada vez mais investindo em aplicativos e tecnologia móvel.

Atuário: calcula reservas e provisões em caso de sinistro e precificações e pode atuar em fundos de pensão, bancos e planos de saúde. Requer formação em ciências atuariais. Domínio de inglês em geral é exigido.

Motivo: mercado cresceu nos últimos anos, com novas empresas e produtos.

Vendedor externo: visita empresas para coletar pedidos e negociar preços, volumes e prazos de entrega. A formação pode ser em administração de empresas e engenharia. Nesse caso, experiência é o maior diferencial.

Motivo: para aumentar as vendas, empresas têm investido em profissionais mais completos para visitas principalmente fora do eixo Rio/São Paulo.

Especialista em logística: acompanha a cadeia de suprimentos, desde o pedido até a entrega. Formação pode ser em engenharia, administração, economia, com pós-graduação em logística.

Motivo: por centralizar o processo e enxugar custos de pessoal.

BAIXA

Agente de turismo: comercializa pacotes de viagens para clientes físicos e corporativos. Exige graduação ou curso técnico em turismo.

Motivo: concorrência direta com sites de comparação de preços de viagens, que tornaram a busca mais fácil.

Analista de investimentos: seleciona opções de investimento e presta conta aos investidores de acordo com o perfil da empresa. Exige graduação em economia e engenharia.

Motivo: número de investimentos e de investidores caiu.

Analista de suporte e help desk: auxilia usuários que têm problemas para usar o sistema. Exige formação em tecnologia da informação.

Motivo: houve automatização desse tipo de atendimento.

Corretor de imóveis: faz a intermediação entre compradores e vendedores. É preciso ter curso técnico e registro no Creci.

Motivo:  mercado está saturado.

Desenvolvedor de páginas de web: cria sites. Exige graduação de tecnologia e especialização em desenvolvimento de sites.

Motivo: automatização desse tipo de serviço.

Fonte:  http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2015/07/emprego-na-crise-veja-cargos-e-areas-em-alta-e-baixa.html