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Aprenda a influenciar os outros de forma eficiente

Como fazer alguém comprar suas ideias? 

Comprando as dele primeiro. Esta é uma das sugestões dos autores de Real Influence: persuade without pushing and gain win

Líder (Foto: Arthur Nobre) 
 
Ouvir o que os outros têm a dizer pode ser mais eficiente do que gritar suas ideias (Foto: Arthur Nobre)

Quer convencer alguém de alguma coisa? Faça justamente o contrário: pare de tentar impor suas idéias e escute o que a outra pessoa tem a dizer.

O mecanismo de tentar vencer uma discussão atacando a ideia alheia é quase automático quando estamos diante de alguém que discorda do que pensamos. Mas isso não funciona, segundo Mark Goulston (psiquiatra, autor do bestseller Just Listen) e John Ullmen (coach de executivos e Ph.D), no livro REAL INFLUENCE: persuade without pushing and gain win (publicado em janeiro deste ano).

Eles batizaram esse comportamento padrão de “influencia desconectada”. Em seu lugar, propõem uma forma de influenciar “conectada”. “Suas intenções têm que ser honestas”, escreveram no livro. “Se não forem transparentes, generosas, ancoradas em um bem maior, você até pode conseguir o que deseja naquele momento, mas poderá perder a credibilidade e, consequentemente, as alianças com as pessoas a longo prazo”.

Para mudar esse comportamento é preciso mudar os costumes da mente. Os autores sugerem que você troque o seu ponto de vista (que chamam de “seu aqui”) pela perspectiva dos outros (“aqui deles”).

Trata-se de agir com empatia em vez de imposição, de colocar-se no lugar do interlocutor em vez de falar mais alto.

Além de ouvir, eles afirmam que você deve se deixar influenciar pelos desejos e necessidades alheios. A partir de uma compreensão sincera, o outro pode acabar fazendo o mesmo em relação a você.

“Nem sempre percebemos a influência conectada quando ela está acontecendo”, escreveram. “Não nos sentimos como se algo nos tivesse sendo empurrado ou como se estivéssemos sendo enganados, mal compreendidos, ignorados ou ameaçados. Então, não nos defendemos. Em vez disso, aceitamos a influência de bom grado porque implicitamente confiamos em que está no influenciando”.

A seguir, confira as principais sugestões apresentadas no livro.
 
1. Defenda causas nobres

Bons resultados, propósitos ambiciosos – e aparentemente impossíveis – e ideias inspiradoras tendem a atrair mais quem está ao redor. Portanto, comece por defender ideias “do bem”, em vez daquelas que só trarão vantagem a si mesmo.

“Em uma época de redes sociais, a influência negativa gerada pelas táticas insinceras e pelas trapaças podem destruir seus relacionamentos e sua reputação em um piscar de olhos”, dizem os autores.
 
2. Descubra o que há em seu ponto cego

“Quando se sente comprometido a fazer a coisa certa, você pode facilmente ignorar o que as outras pessoas estão tentando lhe dizer”, afirmam. Isso é o que chamam de “ponto cego”: os “poréns” que colocam em cheque sua ideia – e que você pode não estar enxergando por conta própria.

Para ampliar o campo de visão, escute seus colegas, clientes, amigos, familiares, partindo do pressuposto de que todos eles têm algo valioso para lhe dizer. “Escuta eficaz é uma exploração empática. É uma expedição nos pensamentos, sentimentos, mentalidades e atitudes das outras pessoas”. 
 
3. Engaje as pessoas a partir dos interesses delas

Entenda quem são os outros, em que situação se encontram e como você pode ajudá-los a se superar. "Pare de se concentrar no que você quer e descubra o que precisa para estabelecer relações genuínas". 

Assim, as pessoas não serão forçadas a comprar a sua ideia. Mas podem sentir-se motivadas a se aliar a você. “Influência real não é apenas conseguir o que quer. É também se certificar de que quem importa para você vai conseguir o que quer também”.

À medida que construir relações mais profundas, obterá resultados mais consistentes, segundo Goulston e Ullmen. “A vida consiste em uma rede de relacionamentos e reputações que se espalham muito além de um contato inicial”. 
 
4. Quando tiver feito tudo o que pode, faça mais

Isso vale para antes, durante e depois das interações. Certifique-se de colaborou fazendo mais do que poderia imaginar que estava ao seu alcance. Mesmo que este “fazer mais” coloque em risco seus objetivos imediatos. “Todos estão cansados de serem manipulados”, dizem os autores. “Você ganhará fiéis aliados ao mostrar-se uma pessoa íntegra”. 

Uma reputação consistente tende a fazer com que as pessoas queiram trabalhar, se relacionar com você e ajudá-lo.

Fonte:  http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2013/04/influencie-os-outros-mas-nao-qualquer-custo.html

7 hábitos para nunca mais perder tempo no trabalho

Checar seus e-mails instantaneamente ou atender a todas as pessoas podem custar minutos essenciais para outras tarefas

tempo; relógio; atraso (Foto: Thinkstock)

Um grande problema dos hábitos é que eles são executados sem pensarmos no assunto. Se você perde seu tempo com algo que não percebe é provável que seja necessário um esforço maior para melhorar sua produtividade.

Alguns aspectos diários, como responder a e-mails, podem ser obstáculos no nosso trabalho. 

A Inc. elaborou uma lista com sete ações que, na verdade, são prejudiciais. Confira.
 
Checar o e-mail constantemente
 
Responder de forma rápida a seus contatos parece uma atitude produtiva, mas pode te custar tempo valioso que deveria ser concentrado em coisas mais importantes.

Uma dica é deixar as notificações desabilitadas sempre que estiver trabalhando em uma tarefa que precisa de muita concentração -- como os pontos centrais de um projeto. Outra opção é definir momentos na sua rotina diária para se dedicar a responder e-mails.
 
Esperar até que tudo esteja perfeito
 
Uma infeliz constatação sobre o perfeccionismo é que ele toma tempo -- mais do que seria necessário. Boa parte do tempo gasto para fazer de algo muito bom uma verdadeira obra de arte poderia ser concentrado em outras tarefas. Isso não significa que o trabalho deve ser apresentado de qualquer jeito. Mas muita gente insiste em cada ponto, cada vírgula e, com isso, pode atrasar a entrega e perder o timing em relação ao mercado -- considerando que um bom trabalho poderia ser levado ao próximo passo dentro do processo de logística da empresa.

Concentre-se em fazer sua tarefa de forma correta, até que esta possa seguir seu curso e sair de sua responsabilidade.
 
Fazer várias coisas de uma só vez
Ser multitarefa soa como uma característica boa e desejada em uma sociedade em evolução tecnológica. Por outro lado, ao distribuir sua atenção para diversas coisas, você pode acabar não dando o devido cuidado a nenhuma.

O ideal é organizar o seu tempo. Trabalhe em uma atividade até que esteja completa e você possa seguir para a próxima. Provavelmente vai perceber que conseguirá fazer cada tarefa mais rapidamente, em vez de ficar preso em todas.
 
'Convidar' as interrupções
 
Em ambientes com alta presença de elementos que interrompem a sua rotina é comum que você se distraia facilmente. Um indivíduo, assim, é o pior inimigo de seu tempo. Ao mandar e-mails, enviar uma mensagem ou fazer um comentário com alguém, você está "convidando" outras pessoas a interagirem e, consequentemente, gastarem seu precioso tempo no trabalho.

A melhor sugestão é o isolamento, seja fechando a porta de sua sala, colocando o celular em modo silencioso ou evitando mandar e-mails que podem esperar até uma outra oportunidade. 

Ah, não custa acrescentar: quanto mais tempo interagindo com amigos pelo WhatsApp ou Facebook, menos tempo para ser produtivo.
 
Ser desorganizado
 
Embora muita gente esteja acostumada a trabalhar em meio à bagunça pessoal, esse tipo de desorganização pode exigir tempo para encontrar coisas fundamentais como, por exemplo, documentos.

Evite ter que procurar por tudo o que precisa. Organize-se de forma a deixar as coisas com as quais está trabalhando mais diretamente em locais acessíveis.
 
Falhar ao delegar
 
Uma característica que deve ser evitada é querer fazer tudo sem a ajuda de ninguém. Você não é o melhor em tudo. Há uma série de tarefas que outros realizariam de forma mais eficiente, sem que você precise gastar seu tempo.

Delegue. Aceite que há pessoas melhores que você em determinadas atividades e concentre-se naquilo que você faz melhor ou que esperam de seu cargo.
 
Nunca dizer não
 
Há uma série de situações que prejudicam seu engajamento nas atividades que precisa realizar. Seja um montante maior de trabalho ou compromissos pessoais que interrompem sua produtividade, você irá encarar momentos em que "não" deve ser a resposta.

O ponto é que dizer "não" não significa ser mal educado. Você pode, e deve, encontrar meios de fazer isso para poupar seu tempo sem prejudicar sua relação com as outras pessoas. E pense: "não" pode ser uma resposta para aquele momento e, assim que estiver mais livre, pode se transformar em "sim".

Fonte:  http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2015/11/7-habitos-para-nunca-mais-perder-tempo-no-trabalho.html

Pare de falar. E comece a ser ouvido

É o que sugere o livro A Força dos Quietos, recém-lançado no Brasil

A força dos quietos (Foto: Divulgação)

Nesse mundo competitivo e barulhento, ficar quieto pode ser uma arma poderosa. Estudos e livros recentes (entre eles, O Poder dos Quietos e Real Influence: Persuade Without Pushing and Gain Without Giving In) defendem a capacidade de ouvir – às vezes mais do que a de falar – como uma das mais importantes atitudes quando se pretende influenciar os outros com suas ideias.

No livro A Força dos Quietos, recém-lançado no Brasil pela editora Gente (originalmente publicado, nos Estados Unidos, em 2009), a coach e Ph.D Jennifer Kahnweiler apresenta seis características que observou em pessoas introvertidas, depois de entrevistar dezenas delas. 

Segundo a autora, esses comportamentos podem ajudar as pessoas mais quietas a obterem o que almejam, sem necessariamente precisarem lutar contra sua natureza para se tornarem extrovertidas.

Entre os aspectos ressaltados no livro, estão o hábito de preparar as apresentações que serão feitas em público, de escutar os outros e de estabelecer diálogos focado. É claro que eles não se restringem àqueles que têm temperamento mais silencioso. Os falantes também podem aderir às sugestões em busca de melhores resultados nas atividades do dia a dia.
 
1. Momento de silêncio. 

Alguns instantes de quietude contribuem com outra habilidade, a de influenciar as pessoas. 

"Porque libera seus pensamentos criativos, amplia sua compreensão dos outros e de si mesmo e ajuda a manter o foco", escreveu Jennifer.

Novas pesquisas revelam que as melhores ideias emergem da solidão. Susan Cain, autora de O Poder dos Quietos afirma, em seu livro, que a solidão é um catalisador da inovação porque tem sido associada, há muito tempo, à criatividade e à transcendência.

2. Preparação. 

Por não serem afeitos a improvisos, os quietos nunca pulam a etapa da preparação, antes de apresentarem suas ideias aos outros. E a preparação é especialmente útil para influenciar pessoas. Embora os extrovertidos tenham mais facilidade para adaptar na hora H, os silenciosos investem momentos de quietude para refletir sobre seus objetivos e criar um plano de trabalho e uma estratégia de influência estruturados, o que inclui a atenção aos detalhes e uma abordagem de mudança consistente e disciplinada.
 
3. Escuta atenta. 

Os extrovertidos às vezes começam a falar e esquecem da parte de ouvir os outros. Escutar, porém, pode ser tão ou mais eficiente para exercer sua influência do que apresentar seu ponto de vista. Quem não gosta de ser ouvido por um interlocutor interessado e sem pressa?

Você escuta com atenção suficiente para desenvolver empatia com os outros? Pesquisas citadas em A Força dos Quietos demonstram que a escuta desatenta é a principal causa de conflitos, mal-entendidos e baixo desempenho. E, ainda assim, esses mesmos estudos afirmam que a escuta é uma habilidade grandemente negligenciada.

Já entre os introvertidos, os estudos mostram que 50% deles nascem bons ouvintes. "Ouvir as pessoas e 'ler' a linguagem corporal pela observação ajuda você a entender as pessoas e as situações que está tentando influenciar", afirma Jennifer. Só a partir dessa observação você será capaz de identificar qual a melhor maneira de se comunicar com àquela pessoa em especial, para que sua mensagem chegue com mais clareza.
 
4. Conversas focadas. 

Para os introvertidos, a influência resulta de conversas focadas em uma pessoa por vez. São diálogos com um propósito específico, nos quais você combina a escuta atenta com a conversa focada.
 
5. Escrita. 

A habilidade de transpor suas ideias para o papel é uma das forças da influência silenciosa. 

Ela possibilita a transferência das mensagens de dentro da sua cabeça para o mundo exterior, onde poderão fazer a diferença. Como os influenciadores silenciosos, em geral, investem no silêncio e na preparação antes de começar a escrever, tendem a estruturar argumentos e posições que conquistam os outros.

Quatro motivos para você começar a escrever suas ideias: esclarecer sua própria posição, defender essa posição, conectar-se com os outros e motivar os outros a agir. Quando coloca no papel, você organiza os pensamentos, aumenta o distanciamento e, com isso, tende a ter uma visão mais crítica, "de fora". Além disso, quando os argumentos estão no papel, o interlocutor pode assimilar o conteúdo apresentado no tempo que lhe for necessário para isso. Sem pressão. Quando elaboradas com calma e liberdade, as opiniões tendem a ser mais consistentes.
 
6. Plano de mídias sociais. 

Essas ferramentas contemporâneas permitem que os introvertidos organizem seus pensamentos na própria velocidade e sejam seletivos sobre quando e onde compartilhá-lo. Também permitem que aqueles que hesitam falar em público tenham a oportunidade de se comunicar e colaborar com até milhares de pessoas ao redor do mundo.

Fonte:http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2014/03/pare-de-falar-e-comece-ser-ouvido.html 

A voz pode potencializar uma apresentação. Ou destruí-la

Cinco dicas para aperfeiçoar seu discurso, seja em um auditório lotado ou numa pequena sala de reuniões

Sergio Chaia (Foto: Divulgação)

Felipe (nome fictício, história real) é diretor de uma grande empresa de consultoria. Jovem, ambicioso, competente, ele tem potencial para avançar na carreira. Mas terá, antes, de corrigir um problema: sua voz passa pouca confiança e energia, o que atrapalha o relacionamento com os clientes.  Quem me confidenciou a “falha” de Felipe foi um dos sócios da empresa, visivelmente preocupado com o futuro do rapaz. “Sua trajetória profissional vai estagnar se ele não aprender a ser mais convincente em suas apresentações”, diz o sócio. “O conteúdo até que bom, mas a forma...”

Falar em público faz parte da nossa vida. A cada mês, estima-se que 1 bilhão de apresentações (em grandes auditórios ou em salas de reunião) são feitas no mundo. 

Portanto, tornar nossas ideias mais relevantes, mais compreensíveis e aumentar nossa capacidade de persuasão é algo vital nos dias de hoje.  O problema é que fazer isso exige treinamento – e paciência.

"A voz, a entonação, a maneira e o ritmo com que pronunciamos as palavras é tão importante quanto o conteúdo. A voz pode potencializar ou destruir uma apresentação", diz Bernadette O´Brien, atriz, terapeuta e coach de voz para empresários, professores, atores e músicos.  

Baseada na Inglaterra, ela conduz workshops em várias partes do mundo, além de ser professora de Voz Expressiva no Rose Bruford College, em Kent, na Inglaterra. "Minha metodologia procura estimular os alunos a descobrir e desenvolver qualidades essenciais na voz, conectando-a com a postura corporal para tornar a comunicação mais eficiente".

Passei um dia com Bernadette praticando e avaliando diversos exercícios para aumentar o poder da minha voz e, por tabela, das apresentações. Separei seis dicas para compartilhar com você.  
 
1. Converse com a sua “voz crítica”

Todos nós temos um lado crítico que pode inibir uma performance superior nas apresentações. É aquela voz interior que diz não ser possível ou que não estamos preparados ou que definitivamente não levamos jeito para a coisa. Rejeitar essa sensação só aumenta o medo. O melhor caminho, segundo Bernadette, é “conversar” com a voz crítica. Para acessá-la, vale a dica: comece por sentir seus pés bem fixos no chão e vá aumentando a percepção de cada parte do seu corpo. Concentre se na respiração, percebendo seu fluxo, e coloque as duas mãos sobre o abdome.  Então, dê uma sacudida em todo corpo deixando os pensamentos negativos irem embora. Isso permite que você esteja presente e disponível para sua audiência, tornando-o mais solto e autêntico. Essa autenticidade irá transparecer em sua voz, aumentando o poder de suas ideias.
 
2. Redescubra sua força

Não esqueça de aquecer a voz, assim como fazem os cantores antes de um show. 

Aquecimento é fundamental para uma performance mais efetiva. Em algum lugar isolado - pode ser no chuveiro ou no seu carro - grite diversas vezes e conheça a potência e o alcance da sua voz. Como um gorila, bata de leve no peito, braço, bochechas e garganta, minutos antes de entrar em cena. Seu corpo e sua voz estarão prontos para fazer a diferença.
 
3. Livre-se da boca seca

Boca seca sempre acontece antes de uma apresentação. É sinal de nervosismo.  Coloque o lados da língua nos dentes de trás, pressionando-a levemente para encorajar a produção de saliva. Ajuda um bocado.
 
4. Pausas são fundamentais. Dê uma pausa breve e respire. Pausas são necessárias e dão a sensação que você está construindo a ideia junto com a audiência. Isso aumenta o engajamento.
 
5. Fortaleça uma nova ideia. Cada vez que for colocar uma nova ideia em sua apresentação, mude o tom de voz e o ritmo das palavras. Convém, ainda, mudar de direção, de posicionamento e se conectar visualmente alguém da plateia (ou da reunião). A alteração do tom de voz e do ritmo prepara seu público para receber esse novo tema.
 
6)      Conecte o tom aos objetivos.  

Antes de elaborar sua apresentação, é fundamental definir quais os objetivos que quer atingir em cada etapa. Se for falar sobre um projeto novo, aplique um tom de voz mais impactante no começo, mais aconchegante no meio e decisivo no final. Na preparação certifique se que os tons estejam adequados à cada etapa.

No workshop com Bernadette, percebi que a voz é um elemento muito importante e que as técnicas de persuasão também podem ser utilizadas em nossa vida pessoal. Aliás, elas já são usadas diariamente (estamos sempre “vendendo” ideias para nossos pais, amigos, filhos, maridos e esposas...). 

Outra lição preciosa, talvez a principal delas, é: é fundamental a gente realmente acreditar no que está propondo. Do contrário, não haverá voz que sustente a apresentação.
 
Sergio Chaia  foi presidente da Nextel , Sodexho Pass e vice- presidente para a América Latina da Symantec. Participa de diversos conselhos e atualmente é chairman da Óticas Carol. Também é palestrante e autor do livro Será que é possível?

Fonte:  http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/noticia/2015/08/voz-pode-potencializar-uma-apresentacao-ou-destrui-la.html

Como dar uma palestra sem dizer uma única palavra

Especialista em marketing Dado Schneider mostrou na Campus Party que é possível dizer muito sem falar absolutamente nada

Dado Schneider na Campus Party (Foto: Divulgação / Willian Alves / goo.gl/dVuHT8)

Nenhuma palavra. Durante 30 minutos, ele fica mudo. Não é exatamente como você imaginaria uma palestra de capacitação corporativa. Mas o doutor em comunicação Dado Schneider prova que é possível dizer muito sem falar absolutamente nada. Com tênis, jeans e camiseta preta, ele sobe ao palco e começa a tirar um "pau de selfie" de dentro da embalagem. E então, estica o acessório em direção à tela. 

De repente, o ritmo pesado de "Slats slats slats", do Skrillex, toma conta do ambiente. A plateia grita e aplaude em comemoração — pela primeira vez dos muitos aplausos que viriam a seguir.

Dado se apresentou na última quinta-feira (05/02) na oitava edição da Campus Party, em São Paulo. Uma das primeiras informações que apresenta durante uma sucessão de slides é a de que até pagaria para palestrar no evento. Assim como milhares de jovens empreendedores, o professor passa uma semana acampado no centro de exposições. Em sua apresentação, ele gesticula  enquanto mostra slides rapidamente ao som de canções que refletem o tema sobre o qual está falando. O método tem motivo: as pessoas não conseguem olhar para o celular. É uma experiência sensorial que impede dividir a atenção com "outra tela".

"Se o mundo muda, a palestra também muda", diz um dos slides. Ele pede que todos descruzem os braços e avisa que tocará sete canções antes de começar a falar. Ao som de "Staying Alive", do Bee Gees, explica sobre como é difícil "ser um velho" nos dias de hoje. No passado, os idosos, em razão de viver menos, não tinham de se atualizar. "É preciso se manter vivo", diz o palestrante em referência à música. Para Dado, de 53 anos, os jovens têm de ajudar os mais velhos nesta tarefa. As duas gerações podem ensinar muito uma para a outra — segundo ele, juventude e experiência tem de andar de mãos dadas.

Quando toca "Welcome To The Jungle", Dado defende que o mercado não está fácil. Os jovens, segundo ele, precisam aproveitar o momento da vida que permite o maior crescimento. Para vencer, ele diz que é preciso ter uma tríade: coragem, talento e persistência. Porque, assim como na música do Guns N' Roses, o mundo "é uma selva". 

Enquanto o som toca "Roots Bloody Roots", do Sepultura, ele comenta a relação entre nossas raízes culturais e o modo como atuamos no mercado. No Brasil, o trabalho dignifica. Para ele, o trabalho deve ser, no entanto, divertido e as pessoas tem de dosar o ritmo — ou seja, nada de tarefas "para ontem".

"I heard it through the grapevine", do Creedence, acompanha Dado enquanto explica para os campuseiros que não há problema em errar. Pelo contrário, é o que os fará bons profissionais. Ele destacou ainda a importância de ser ético, pensar globalmente e saber falar inglês. "Daqui cinco anos, não haverá mais tradução simultânea na Campus Party", profetizou. 

A música seguinte, "You Know That I'm No Good", da Amy Wihehouse, serve fazer mandamentos "duros" ao público. Ele diz que um bom profissional deve ter educação (e ela não está liga a instituições de ensino, mas a se comportar bem), acompanhar o noticiário diário, ser polido, ter postura e elegância (não no que se refere a roupas chiques, mas à atitude).

A batida de "Memories", de David Guetta, encerra a sessão de músicas. E só então Dado apresenta seu currículo: mais de 30 anos de experiência em marketing e comunicação, em empresas como DM9, RBS e Ogilvy. O gaúcho é um dos criadores da marca Claro e ministrou aulas em diversas intituições. Hoje, trabalha como palestrante e treinador de equipes.
Mentalidade
 
"Não estamos em uma era de mudanças, a mudança é a nossa era", diz (finalmente em voz alta). Segundo ele, o mundo só ficará cada vez mais indecifrável para quem não acompanhá-lo. Ele defende que hoje as pessoas não se dividem mais por idade, mas por mentalidade. "Posso ter barriga, mas meu cérebro é de tanquinho", brinca. Para o professor, não existe diferença entre mundo virtual e real — são os mesmos. Assim como não existe diferença entre quem ensina e quem aprende. "Nunca uma geração teve tanto a ensinar para os mais velhos."
Ambiente de trabalho
 
Dado diz que temos de deixar o "emprego do século XX" para trás. Naquela época, as empresas podiam ser comparadas ao feudalismo, as hierarquias eram extremamente marcadas. No trabalho do século XXI, ele afirma, as pessoas devem atuar em rede, cooperar e entender a função dos colegas. Hoje não é mais preciso escolher a carreira que os pais consideram a melhor. As pessoas podem fazer o que gostam e "nunca o conhecimento esteve tão acessível" — em breve, todos vão dominar a tecnologia. Mas, como consequência, terão de lidar com maior pressão, estresse e metas. 

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Visao/noticia/2015/02/nao-estamos-em-uma-era-de-mudancas-mudanca-e-nossa-era.html

Os segredos de uma apresentação eficiente

Conheça a maior empresa brasileira de preparação de apresentações (e apresentadores) e suas dicas para não falhar na hora H

Conferência; palestra; palestras; (Foto: Shutterstock)

Fazer uma boa apresentação – seja para o chefe, para o subordinado, para o cliente ou para um auditório lotado – é decisivo para a carreira de alguém. É nisso que acreditam 87% das 562 pessoas ouvidas em uma pesquisa elaborada pela SOAP, empresa brasileira referência em produção de apresentações e capacitação de palestrantes, em parceria com o instituto 

Data Popular. Já 81% dos profissionais concordam que apresentações ruins podem prejudicar a trajetória profissional.

Participaram do levantamento executivos e funcionários de grandes companhias, de diversos setores. Entre os entrevistados, 7% ocupavam cargos de CEOs ou de vice-presidentes. O objetivo do estudo foi entender como os executivos, que participam de reuniões e fazem uso do Power Point em sua rotina de trabalho, encaram o impacto de sua comunicação no desenvolvimento da própria carreira e na dos colegas.

Expor ideias, defender projetos, motivar a audiência, ganhar uma concorrência ou simplesmente justificar uma planilha de custos passam, inevitavelmente, pela capacidade de influenciar, despertar empatia e ganhar a confiança do ouvinte. O “como” fazer isso pode ser tão importante quanto o “o quê” se tem a dizer.

“Em uma apresentação, a pessoa não tem uma segunda chance”, afirma o egenheiro Eduardo Adas, fundador e CEO da SOAP. 

“O ouvinte não diz: ‘Olha, não entendi direito, mas vamos marcar outra reunião na semana que vem para você apresentar de novo.” Por esse motivo, ele afirma que seu trabalho é ajudar os profissionais em "momentos decisivos", seja ele uma reunião de orçamento com seu gestor, seja a venda de sua empresa para um grupo internacional, passando por qualquer outra decisão em que é fundamental convencer o interlocutor de algo importante para o negócio.

Na mesma pesquisa feita em parceria com o Data Popular, seis em cada dez pessoas afirmaram assistir a apresentações ao menos uma vez por semana, e 96% fazem apresentações dentro ou fora da empresa. No entanto, apenas 8% consideram as apresentações de sua empresa ótimas, e 65% dizem que poderiam ser melhores. Setenta e três por cento admitem que, em algumas circunstâncias, ficam inseguros antes de apresentações – especialmente os mais jovens.
 
O Power Point é útil?

Para 48% dos profissionais, apresentações corporativas remetem principalmente a Power Point. Sessenta e sete por cento, contudo, concorda totalmente que ainda que o conteúdo da apresentação seja bom, a performance do apresentador pode torná-la muito ruim. 

Adas concorda com a segunda afirmação. Por isso, seu método só envolve a utilização do programa no final do processo. “Setenta por cento do nosso trabalho é com o Power Point fechado”, diz ele. “Começar a montar uma palestra abrindo o Power Point é o mesmo que uma pessoa resolver fazer um filme, pegar a câmera e sair filmando. É preciso antes saber responder as seguintes perguntas: vai filmar o quê? Para quê?”.

Adas é uma pessoa conhecida entre os altos executivos das maiores empresas do Brasil. 

Pioneiro na consultoria focada exclusivamente em apresentações, ele fundou sua empresa em 2003, com o ex-sócio Joni Galvão. Em 2011, os dois publicaram o livro Super Apresentações - Como vender ideias e conquistar audiências (ed. Panda Books).

Ao longo de 12 anos de existência, a SOAP já produziu mais de 12 mil apresentações para companhias como Ambev, PepsiCo, Kimberly-Clark e Land Rover. Para isso, a empresa tem uma equipe que inclui designers e roteiristas profissionais, que ajudam o interlocutor a contar sua história, priorizando os pontos mais importantes para cada objetivo e situação.

A empresa nasceu como uma resposta de Adas aos colegas que gostavam das apresentações que ele preparava para si mesmo. “Intuitivamente, sempre que precisava falar em público, montava a história com começo, meio e fim”, afirma. É o hoje popular método de storytelling, amplamente difundido no mundo corporativo. “Meu objetivo é despertar a atenção no meu público, gerar entendimento e criar empatia.”

Intuição à parte, Adas trazia na bagagem o interesse por estudos de Programação Neurolinguística (PNL) (basicamente, é um sistema que pretende explicar como o cérebro humano capta e registra informações, com a finalidade de tornar a comunicação mais eficiente) e a intimidade com os meandros de diversas empresas, que conheceu no papel de consultor. Formado em Engenharia de Produção, o empresário fez carreira em consultorias estratégicas porque queria desenvolver o conceito de qualidade total (que tem o objetivo de extrair o máximo de qualidade não apenas dos processos internos das empresas, mas também da relação com todos os stakeholders).

Em 1993, Adas fundou sua primeira empresa, a Partner Consultoria e Treinamento. Durante 15 anos, comandou a companhia e, vira e mexe, estava ajudando alguém a montar alguma apresentação. Até que esses momentos se tornaram mais e mais recorrentes. Foi quando concluiu que havia mercado para uma assessoria formal nessa área. Seu tiro foi certeiro. 

Atualmente, a empresa tem 70 profissionais e uma filial em Portugal. Quem toca o dia a dia com Adas é o sócio e também engenheiro de formação Rogério Chequer (líder do movimento Vem para Rua, que organiza manifestações populares nas ruas, com a intenção de promover a “retomada da consciência cívica").

A dupla pretende não só continuar montando apresentações para os executivos, mas também capacitar quem quer que se interesse pelo tema a fazê-lo por conta própria. Fundaram o braço de treinamento do grupo, que oferece workshops, presenciais e online, abertos ao público e customizados para empresas, nos quais prometem destrinchar o método de trabalho que usam na companhia. “Nós ensinamos tudo o que fazemos”, diz Adas. “Não temos medo de concorrência". Isso porque seu objetivo é continuar atendendo os clientes de forma personalizada e, para isso, não podem crescer indefinidamente. Ele ressalta ainda que o negócio dá mais trabalho do que pode parecer para quem está de fora. "Por mais que alguém saiba como fazer, é difícil replicar com qualidade.”

A seguir, algumas dicas do que não fazer em uma apresentação:
 
1. Não comece pelo Power Point
Ordenar o conteúdo da apresentação em slides é a última etapa da preparação de uma palestra, segundo Eduardo Adas, CEO da SOAP. “Esse é apenas um apoio”, afirma.
 
2. Não faça slides desconexos
Em vez de jogar frases que não necessariamente conversam com o slide seguinte, conte uma história, com começo, meio e fim. 
 
3. Não vá despreparado
Segundo a pesquisa conduzida pelo Data Popular, 32% das pessoas levam até duas horas para apresentações importantes, e menos da metade (43%) dizem sempre fazer um roteiro antes.

Uma das etapas mais importantes do nosso trabalho é treinar o apresentador”, diz Adas. “Se ele não tiver familiaridade com o que vai dizer e não fizê-lo de maneira confiante, de nada adianta ter um Power Point ou qualquer outro apoio.”

Vale a mesma máxima que valia na escola: muito mais eficiente é entender o conteúdo da prova do que decorá-lo meia hora antes de ser desafiado.

Quanto mais confiante de que sabe o que vai falar estiver o palestrante, maior suas chances de atingir os objetivos da apresentação.
 
4. Não use os mesmos meios para diferentes fins
De acordo com a pesquisa realizada pelo Data Popular, 64% das empresas oferecem um layout padrão para os executivos. Nesses casos, a maioria dos executivos utiliza o recurso. É claro que essa ferramenta é positiva e ajuda muitos profissionais. No entanto, pode não ser a melhor maneira de comunicar aquilo que cada um pretende, em todos os casos. “As informações relevantes para um diretor de marketing são diferentes das que importam a um CEO”, diz Adas.

Saber priorizar de acordo com o contexto pode fazer toda a diferença no impacto que sua apresentação causará”.
 
6. Não espere que sua apresentação venda
“Raramente alguém fecha um negócio logo depois de ouvir a apresentação”, diz Adas. Segundo ele, um processo de venda – seja literalmente comercial, seja a aprovação de uma ideia – tem várias etapas. “Você precisa ter consciência de em que etapa está para atingir os objetivos necessários para avançar para a próxima.”

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2015/11/os-segredos-de-uma-apresentacao-eficiente.html

Ex-agente do FBI ensina como entender o comportamento de alguém

Após 23 anos no serviço de inteligência, LaRae Quy mostra como devemos interpretar gestos e cacoetes
Cérebro ; inteligência ; carreira ; pensamento ; racionalidade ; inspiração ;  (Foto: Dreamstime)

Cada pessoa tem sua forma própria de agir, seus gestos e cacoetes comuns. Alguns traços, no entanto, estão relacionados a sua personalidade e são úteis para identificar o que podemos esperar delas.

LaRae Quy passou 23 anos como agente da inteligência do FBI e agora se dedica a ensinar o que aprendeu a empresários e empreendedores. a. O colunista da Inc. Justin Bariso, reuniu as dicas de Quy em um texto publicado no site da revista. O passo a passo inclui desde a criação de uma "base de dados" até uma série de questões que te ajudarão a definir a personalidade de alguém.

1º passo: os detalhes

Primeiro, você precisa perceber o que é ou não natural da pessoa. Alguns gestos como mexer a perna em uma situação de espera ou olhar para o teto podem ser simples cacoetes. 

No entanto, quando tais ações acontecem em um momento específico você pode identificar o que as causa. Estes comportamentos podem mostrar, entre outras coisas, decepção, raiva ou ansiedade.

 Criar uma "base de dados" dos gestos que a pessoa realiza em seu dia a dia irá te ajudar a saber quando algo não está bem. O que foge do padrão indica anormalidade. Olhar para as inconsistências passa a ser, então, o próximo passo.
 
2º passo: a interpretação

Ao identificar gestos que não são corriqueiros devemos entender a situação em que aparecem, lembrando que são normamente involuntários. Preste atenção às diferenças que existem entre a base da dados que você criou da pessoa e os gestos em cada situação. 

Lembre-se que ela não os realiza para que você saiba como se sentem. Eles simplesmente existem.

Um exemplo é você perceber que um colega pigarreia sempre que está nervoso. De repente, enquanto você lhe apresenta algumas mudanças em um projeto, ele passa a fazê-lo. Algo pode estar errado.

Comparar as situações e os cacoetes equivalentes a elas nos permite criar uma nova base, com as anormalidades da pessoa. Isso será útil, por exemplo, se você precisar dar uma notícia ou propor um novo negócio. Se a pessoa está nervosa ou mostra sinal de incerteza, a atenção precisa ser redobrada.

Outra questão em relação aos gestos anormais é verificar se eles acontecem de forma concomitante. Pigarreou, bateu os pés e ainda arranhou alguma coisa? Tome cuidado.

3º passo: o reconhecimento

Os chamados neurônios-espelho fazem com que nosso corpo reflita as ações de pessoas que estão ao nosso redor. Um sorriso ativa os músculos que nos fazem sorrir, por exemplo. Se arquear o ombro em sinal de preocupação, da mesma forma o deixará em alerta.

Quando encontramos alguém de quem gostamos, nossos músculos da face relaxam e nosssas sombrancelhas ficam arqueadas. Se o interlocutor não age da mesma maneira, pode estar te enviando uma mensagem: ele ou ela não gostam de você ou não estão contentes com suas ações. 
 
4º passo: a identificação

Muitas vezes somos condicionados a olhar direto para o chefe de um setor quando em uma reunião. Esta pessoa, entretanto, não é necessariamente a que melhor resultados lhe trará. O líder pode não ter uma personalidade forte. Tente buscar quem realmente manda.

Em uma mesa de reunião, a pessoa mais confiante provavelmente será a mais poderosa. 

Para identificá-la, procure quem tem a voz mais forte, uma postura expansiva e um sorriso largo. Se você estiver apresentndo uma ideia, identifique a voz mais forte e suas chances de ser bem-sucedido aumentam.

Por outro lado, há pessoas que claramente dão sinais de falta de confiança. Elas mantêm a cabeça baixa e não parecem à vontade no ambiente. Ao identificar a falta de confiança em alguém é preciso que ações sejam tomadas para trazer aquela pessoa de volta ao processo, fazendo-a acreditar mais em si. Uma opção é direcionar a ela questões diretas que a façam falar mais durante uma reunião, motivando-as a colocar suas ideias na mesa.

Podemos ainda usar suas palavras para entender a maneira como agem. O termo "decidi", por exemplo, indica que o assunto foi previamente pensado e que uma decisão não foi uma mera opção aleatória. As palavras chave de cada sentença é que permitem tal compreensão dos demais.

5º passo: o questionário completo

Cada um de nós tem uma personalidade, mas você pode se fazer algumas perguntas básicas para compreender melhor as atitudes de alguém. 

As opções apresentadas por LaRae Quy são:
- Esta pessoa é introvertida ou extrovertida?
- Esta pessoa dá muita importância ao seu relacionamento com os demais?
- Como esta pessoa lida com riscos e incertezas?
- O que alimenta o ego desta pessoa?
- Qual o comportamento desta pessoa quando estressada? 
- Qual o comportamento desta pessoa quando relaxada?

Fonte:  http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2015/11/ex-agente-do-fbi-ensina-como-entender-o-comportamento-de-alguem.html