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Gestão Administrativa

Gestão Administrativa


Descrição do curso:

Ensino recursos humanos, gestão de pessoas, departamento pessoal, folha de pagamento, administração, secretariado, contabilidade

Metodologia

serão aulas presenciais dinâmicas, com a prática do dia a dia e tendências do mercado in company ou em nossa unidade em osasco sp.

Programa:

liderança, organização de pessoal, motivação, técnicas de arquivamento, tributos, folha de pagamento, rescisão e admissão.

Case: COWORKING

A UNQE traz essa matéria muito interesse da revista VOCÊ RH, entre outras informações valiosas, há o case sobre COWORKING tema da nossa coluna UNQE EXPLICA.

Apreciem:

8 mitos sobre o futuro dos escritórios

Salas com pufes, mesões coletivos, fim das baias e das estações fixas. Há quem acredite que, se não for todo mundo para casa, essa será a cara das empresas nos próximos anos. Divulgação/VitraSede da Vitra 

Sede da Vitra, fabricante de mobiliário, em Basileia (Suíça): alguns nichos coloridos funcionam como espaço para videoconferência, outros como sala de reuniões rápidas 

São Paulo - Desde a migração da mão de obra do campo para os centros urbanos, a relação do homem com os escritórios vive um constante processo de metamorfose.

Da segregação espacial do layout taylorista, no fim do século 19, à diversidade estabelecida pelo conceito de coworking, no começo do ano 2000, os empregados já enfrentaram a derrubada de paredes para deixar as plantas mais livres, as delimitações dos cubículos e a flexibilidade do home office. E a expansão ou o encolhimento dos espaços não devem parar por aí.

As transformações no ambiente de trabalho não só vão continuar como se tornar mais velozes para acompanhar o ritmo das novas tecnologias. Aparelhos como notebooks, tablets e smartphones e ferramentas como teleconferências e conexão Wi-Fi influenciaram o design de mobiliários e o desenvolvimento de materiais.

Talvez seja dessa constante e veloz mudança que surgirão as dúvidas e as teorias fantasiosas em relação às estruturas físicas da empresa. Afinal, quem nunca ouviu boatos apocalípticos de que, um dia, os prédios comerciais desaparecerão? Ou de que, em alguns anos, os profissionais só se relacionarão virtualmente?

A seguir, confira as principais histórias que rondam o futuro dos escritórios e os dados de especialistas em arquitetura, as pesquisas e os estudos que explicam por que a maior parte delas não passa de mito.

1 Os escritórios serão extintos
Nada disso. A tendência é que alguns, dependendo do tipo de negócio, se tornem menores, tanto pelo custo do metro quadrado quanto pelo caos urbano, o qual muitas vezes impossibilita o deslocamento dos funcionários.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgados em 2013 revelam que um em cada quatro moradores do Rio de Janeiro perde mais de 1 hora no trânsito para chegar à empresa. Soma-se a isso o valor salgado do metro quadrado dos imóveis comerciais.

De acordo com uma pesquisa da Colliers International Brasil, de 2006 a 2011, o preço do aluguel em São Paulo praticamente duplicou, passando de 52, 50 reais o metro quadrado por mês para 118,50 reais. “A tendência é que esse custo nos grandes centros do Brasil e do mundo continue crescendo, tornando a manutenção dos escritórios extremamente significativa no orçamento anual”, diz Valter Caldana, diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

O especialista aponta ainda um terceiro fator que torna a redução dos espaços um caminho sem volta: o processo de automatização. “Nos últimos 30 anos, notamos cortes nas equipes em consequência da introdução maior da tecnologia. Hoje, por exemplo, muitos já não têm uma área de documentos nem um arquivista; tudo foi digitalizado”, afirma.

2 As salas de reunião vão sumir
Por mais que as pessoas prefiram resolver problemas, eliminar pendências e estabelecer acordos por e-mail, telefonemas e até na própria mesa, as salas de reunião não vão deixar de existir. Nas plantas do futuro, elas aparecerão de outro jeito, outros tamanhos e até cores, mas ocuparão os cantinhos dos projetos.

De acordo com os arquitetos, esses espaços podem ser adaptados em vários formatos, como saletas embutidas em paredes, divisórias móveis que delimitam um local para conversar e salas tradicionalmente fechadas, mas com paredes transparentes. “Já fiz projetos em que uma parte da mesa se soltava para unir-se a outras, se transformando em uma superfície maior para reuniões”, diz Ana Cristina Tavares, sócia da KTA – Krakowiak & Tavares Arquitetura.

Para fazer uso desses novos modelos, a arquiteta aconselha o investimento não só em anteparos e materiais que tenham uma boa absorção acústica, mas também em uma reeducação dos funcionários. “As pessoas precisam ser disciplinadas para ocupar ambientes assim. Se todos falarem alto, por exemplo, poderão atrapalhar quem estiver ao redor.”

3 Todos farão home office
O sistema tão comentado nos últimos tempos está longe de ser unanimidade entre os especialistas, que defendem a necessidade do convívio humano para estimular a colaboração e a criatividade.

“Não indico o afastamento total do escritório. O RH deve manter contato com o funcionário em home office, incentivar a relação com o supervisor e os colegas, e solicitar periodicamente sua presença em treinamentos e outras atividades”, diz Wolnei Ferreira, coordenador do fórum de teletrabalho da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional).

O mais indicado atualmente é um sistema híbrido, ou seja, a combinação do remoto com o presencial. Dessa fórmula, surgem dois conceitos de trabalho: o coworking e os chamados third spaces. O primeiro, de acordo com uma pesquisa da Deskmag, revista online especializada em coworking, cresceu mais de 83% de 2012 a 2013.

Hoje, mais de 110 000 pessoas compartilham aproximadamente 2 500 salas distribuídas pelo mundo. Uma das empresas de coworking é a B4i, fundada pelos sócios Antônio de Morais Pinto e Dirceu Neto. No endereço instalado no Jardim Europa, em São Paulo, já se concentram alguns trabalhadores, muitos deles vindos de organizações que têm endereço físico.

“A maioria das empresas nos procura porque precisa enxugar os custos. Elas diminuem de tamanho e ‘alugam’ um espaço para o funcionário”, diz Neto. Para comportar os profissionais de diferentes setores, alguns coworkings oferecem áreas privativas, ocupadas por apenas uma companhia.

Normalmente, porém, o usuário compartilha um salão, podendo escolher entre um pacote com lugar fixo ou móvel — neste último, a pessoa deve levar o próprio notebook. O outro conceito, conhecido nos Estados Unidos como third place (“terceiro lugar”, numa tradução livre), permite que o funcionário desempenhe sua função de qualquer lugar — um café, um aeroporto.

A Regus, empresa belga voltada para o fornecimento de soluções de espaços flexíveis de trabalho, atualmente investe na instalação de pontos com Wi-Fi, salas de reunião, impressora e até cafés e chás em locais como postos de gasolina e estações de trem. Por enquanto, o projeto vingou apenas no Reino Unido e na Alemanha.

4 A empresa será sua segunda casa
Ainda que exista um movimento para deixar os espaços corporativos cada vez mais parecidos com nosso lar, alguns arquitetos, como Patricia Anastassiadis, acreditam que é necessário tomar cuidado com esse estilo.

“Se por um lado o funcionário se sente mais confortável por praticamente ‘estar em casa’, por outro ele pode perder a noção das horas e passar mais tempo do que o necessário trabalhando”, diz a diretora do Anastassiadis Arquitetos. “A estrutura do local deve ajudar os indivíduos a ter melhor desempenho, e ficar muito tempo na organização não é sinônimo de maior produtividade.”

Isso não significa que a companhia tenha de eliminar os sofás e os locais de descontração, e sim que é indicado estabelecer uma divisão clara entre a empresa e a casa.

5 Os pufes terão lugar obrigatório
Não são raras as vezes que um arquiteto é contratado para desenvolver um projeto corporativo e depara com tal pedido: uma sala com sofás de cores variadas e videogame. A decoração do Google ainda dita moda, e muitas empresas, quando querem mudar seus layouts, pensam em replicar o modelo da empresa de tecnologia. O problema é que esse estilo não serve para todos.

“A cultura da tecnologia e a entrada de profissionais jovens no mercado com certeza influenciam as empresas, que acham que devem adotar esse estilo”, afirma Patricia Anastassiadis. Para ela, os chamados “espaços de descompressão” podem aparecer em qualquer tipo de negócio, desde que estudado o modelo ideal.

“Em um escritório de advogados, um café ou um local para leitura funcionam melhor do que um televisor com PS3”, afirma. Salas de cinema, paredes com redes e varandas também se mostram alternativas muito interessantes.

Divulgação/Google/Cláudio Pepper
Poltronas vermelhas no Google de São Paulo
Poltronas vermelhas no Google de São Paulo: o ambiente descolado enche os olhos de muitos RHs, mas, na verdade, não serve para todo tipo de negócio

6 As pessoas trabalharão em pé
Alguns escritórios de arquitetura, como o americano Herman Miller, oferecem essa solução para seus clientes, mas a “moda” não chegou ao Brasil. “Nos Estados Unidos, já temos ambientes customizados com peças que permitem aos profissionais atuar de diferentes jeitos e em diferentes lugares”, diz Eric Gonzalez, estrategista sênior em ambiente de trabalho da Herman Miller.

São essas possibilidades num mesmo endereço que deverão predominar no futuro. Ou seja, as cadeiras não serão extintas de uma vez. Afinal, apesar de as mesas altas sem assento ser uma alternativa para o sedentarismo, permanecer o dia todo em pé também não faz bem à saúde.

Se fossem seguir a recomendação médica, as empresas deveriam mesmo apostar num mobiliário flexível para forçar o movimento do “levanta, senta, anda” no escritório e, assim, evitar fadigas e dores musculares. “O que falta no Brasil é o entendimento de que a forma de trabalho muda ao longo do dia, e a estrutura física deve acompanhar esse ritmo”, diz Betty Birger, arquiteta do escritório homônimo.

“Quanto mais diversificado for o espaço, mais criatividade e produtividade serão geradas.” Betty ainda aponta outra vantagem da flexibilidade: o menor custo de implantação e manutenção. “Você desmonta esse mobiliário muito rapidamente, o que facilita quando a empresa diminui ou aumenta o número de empregados.”

7 As baias vão acabar
A ideia de colocar todos em mesões e derrubar qualquer tipo de divisória está no imaginário de muita gente quando se fala de trabalho no futuro. Mas isso dificilmente deverá acontecer. Primeiro porque já foi constatado que a convivência forçada gera desconfortos capazes de ferir a produtividade.

De acordo com Andrea de Paiva, especialista em neuroarquitetura, ao retirar as divisórias, o profissional pode acabar se sentindo vigiado o tempo inteiro, o que ativaria a parte do cérebro chamada de reptiliana, responsável pelo instinto. “A sensação de estar sendo observado interfere na criatividade e no relacionamento interpessoal. As pessoas deixam de agir naturalmente”, diz a arquiteta.

Dessa forma, em vez de gerar um ambiente amigável, de colaboração e de troca, principais atributos do open space, o fim das baias pode promover um cenário de insegurança coletiva. O segundo motivo que justifica a permanência de divisórias nos escritórios é a necessidade de privacidade, fundamental para alguns cargos.

“Algumas funções sempre serão realizadas entre quatro paredes”, diz Guto Requena, do estúdio homônimo. O arquiteto, no entanto, sugere outro jeito de subir as baias. “É possível investir em divisórias transparentes, sem isolar visualmente, mas mantendo a privacidade acústica”, diz.

Um de seus projetos que vão nessa linha é o da Masisa, multinacional de laminados de madeira. Lá, as salas de reunião têm paredes removíveis e a diretoria manteve seu espaço privado cercado por vidro. “O ambiente mais aberto reflete uma cultura transparente. Quem tem sala costuma ficar de portas abertas e persianas levantadas”, afirma Patricia Pires, diretora de capital humano da companhia.

8 Ninguém mais terá estação fixa
Algumas empresas já determinaram o fim das estações fixas e vem, aos poucos, estimulando seus funcionários a exercer o desapego. Segundo a neuroarquiteta Andrea de Paiva, essa ideia pode ser perigosa, pois o ser humano não gosta de dividir o espaço de trabalho.

“A territorialidade faz parte de nossa natureza, ficamos mais à vontade quando estamos em nosso ‘terreno’ ”, diz a especialista. “A sala de aula é um exemplo. As crianças naturalmente escolhem suas carteiras e, se algum dia um aluno ocupa seu assento, há um desconforto.”

O sentimento de ter o próprio computador, gavetas e um local para decorar ajuda o funcionário a se sentir parte daquele ambiente e contribui, indiretamente, para sua satisfação com o trabalho.

De acordo com um levantamento da Regus, os funcionários sentem necessidade de ter objetos pessoais na mesa. Entre os itens mais citados pelos 20 000 respondentes de mais de 80 países, a foto da família ocupa o primeiro lugar — citada por 18% dos entrevistados em todo o mundo e 28% no Brasil.

Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-voce-rh/edicoes/33/noticias/8-mitos-sobre-o-futuro-dos-escritorios

Profissão e Carreira: Como elaborar seu currículo



FAÇA VOCÊ MESMO!

Edição nº03


*Por Fernanda Ferreira
Na busca pela qualificação total esta semana falaremos sobre a elaboração de currículos que facilitarão sua busca pelo emprego ideal.

CURRICULUM VITAE OU CURRÍCULO?

Na verdade tanto faz, uma vez que curriculum vitae significa a trajetória da vida profissional; e Currículo é só a tradução da expressão anterior.

O currículo é o 1° contato que o selecionador tem com você antes da entrevista, portanto a 1ª impressão deve ser apropriada para permitir sua ida a próxima etapa da seleção.

Veja, neste artigo não vamos pregar a verdade absoluta, pois o currículo deve refletir algum traço da sua personalidade, porém muito cuidado para não transmitir uma imagem negativa.

O ideal é sempre ser objetivo, limpo, sem rasuras, os erros de ortografia são proibidos, cuidado com modelos prontos, pois isso demonstra falta de originalidade não refletindo personalidade.

Veja o modelo incorreto, e fique atento para não cometer os mesmos erros:

CURRICULUM VITAE (1)
DADOS PESSOAIS (2): Nome (3): Creuza Mendes, idade (3): 35 anos, estado civil (3): amasiada (4), fumante (5), 5 filhos pra cria (6),
moro na (3) rua do joanino n° 52
Objetivo (7)
Vendedora, baba, ajudante geral, recepicionista, telemarkentting, repositora, faxineira.
Formação Acadêmica (8)
1° grau incompleto (9)
trabalhos passados (10)
10 anos de faxineira, na casa da Dona Lucia Oliveira tel.3333-3333 (12)
(11) 1 mês como empacotadeira de mercado Grandão T. 9999-9999 (12)
(11) 3 meses de ajudante geral T. 1111-1111 (12)
quero uma oportunidade para mostrar que sou capaz nesta conceituada empresa, pois sei que com fé em Deus e força de vontade se chega onde se quer. (13)

As expressões numeradas estão incorretas ou inadequadas, observem que não se deve cometer erros gramaticais além de causar uma má impressão ainda obsta seu acesso a entrevista, pois se já na sua própria apresentação para se auto promover você comete falhas tão gritantes imagina ao atender os clientes da empresa que o contrataria.

Por que esta errado???

1) Curriculum Vitae: não há necessidade de escrever essa expressão, pois subentende-se que esse documento só pode ser um currículo. 

2) Dados Pessoais: Segue a mesma idéia, esses dados não são outra coisa a não ser seus dados pessoais, então não é necessário escrever “dados pessoais”

3) Nome, Idade, Estado civil, moro na rua: Idem acima.

4) Amasiada: não é estado civil, muito cuidado, você deve escrever Solteiro (a).


5) Se você é fumante não precisa declarar, já que existem pessoas que abominam completamente o cigarro.

6) 5 filhos pra cria: além do erro de gramática, o selecionador vai calcular, são 5 crianças que podem adoecer, 5 reuniões de escola, tudo vezes 5. PREJUIZO!
Onde esta o telefone para contato???

7) Objetivo é fundamental, porém deve haver somente 1 p/ cada currículo.
Muito cuidado novamente com a grafia, isso reprova!

8) Formação Acadêmica: acadêmica vem de academia que significa faculdade, então se você nem passou perto de uma, escreva Formação Escolar.

9) Hoje fala-se em ensino fundamental ou médio e não mais 1° ou 2° grau.

10) Ao invés de trabalhos passados: escreva Experiência Profissional.

11) Se você ficou pouco tempo no emprego nem precisa mencionar.

12) Não há necessidade de colocar os telefones dos ex-patrões.

13) Cuidado com frases feitas, quem disse que a empresa é conceituada, se nem você sabe se é capaz você acha mesmo que o selecionador vai arriscar dando oportunidades?

Procure não fazer menção religiosa, pois você não sabe quem o selecionará.

Mais conteúdo na semana que vem, até lá.

Sugestões e críticas contato@unqe.com.br

www.unqe.com.br              11 3684-1645


*Fernanda Ferreira é advogada, diretora e professora na UNQE.



CASE

A UNQE explica: CASE.

Case é o estudo de caso realizado pela empresa, ou em treinamentos para comprovar conceitos que foram ou deveriam ter sido aplicados, além de incluir a análise das praticas realizadas.

Estudemos a matéria a seguir e seus conceitos:

INTRODUÇÃO AO CASE:
 
O método do Estudo de Caso é considerado um tipo de análise qualitativa (GOODE, 1969) e tem sido considerado, de acordo com YIN (1989, p. 10): "o irmão mais fraco dos métodos das Ciências Sociais" e as pesquisas feitas através deste método tem sido consideradas desviadas de suas disciplinas, talvez porque as investigações que o utilizam possuem precisão, objetividade e rigor insuficientes.


De acordo com BONOMA, 1985, o método do Estudo de Caso tem sido visto mais como um recurso pedagógico ou como uma maneira para se gerar 'insights' exploratórios, do que um método de pesquisa propriamente dito e isto tem ajudado a mantê-lo nesta condição.

Mas, apesar das fraquezas e limitações apontadas, o Estudo de Caso tem tido um uso extensivo na pesquisa social, seja nas disciplinas tradicionais, como a Psicologia, seja nas disciplinas que possuem uma forte orientação para a prática como a Administração, além de ser usado para a elaboração de teses e dissertações nestas disciplinas. Mas, se o método é assim considerado, porque isto ocorre?


Uma das possíveis causas para isto, segundo YIN (1989) reside no fato de que a afirmação de que este método é o irmão mais fraco dos métodos, pode estar errada uma vez que, por ser utilizado como um método pedagógico, seu projeto, suas limitações e fraquezas não sejam bem conhecidas enquanto método de pesquisa.


O Método do Estudo de Caso é um método das Ciências Sociais e, como outras estratégias, tem as suas vantagens e desvantagens que devem ser analisadas à luz do tipo de problema e questões a serem respondidas, do controle possível ao investigador sobre o real evento comportamental e o foco na atualidade, em contraste com o caráter do método histórico.

Um ponto comum entre vários autores (GOODE, 1969, YIN, 1989, BONOMA, 1985) é a recomendação de grande cuidado ao se planejar a execução do estudo de caso para se fazer frente às críticas tradicionais que são feitas ao método.


É objetivo deste trabalho apresentar o método do estudo de caso como uma estratégia de pesquisa e considerar aspectos relevantes para o desenho e a condução de um trabalho de pesquisa com o uso deste método, analisando as suas vantagens e desvantagens.


1.1. Definição

O Método do Estudo de Caso " ... não é uma técnica especifica. É um meio de organizar dados sociais preservando o caráter unitário do objeto social estudado" (GOODE & HATT, 1969, p.422). De outra forma, TULL (1976, p 323) afirma que "um estudo de caso refere-se a uma análise intensiva de uma situação particular" e BONOMA (1985, p. 203) coloca que o "estudo de caso é uma descrição de uma situação gerencial".


YIN (1989, p. 23) afirma que "o estudo de caso é uma inquirição empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de um contexto da vida real, quando a fronteira entre o fenômeno e o contexto não é claramente evidente e onde múltiplas fontes de evidência são utilizadas". Esta definição, apresentada como uma "definição mais técnica" por YIN ( 1989, p. 23 ), nos ajuda, segundo ele, a compreender e distinguir o método do estudo de caso de outras estratégias de pesquisa como o método histórico e a entrevista em profundidade, o método experimental e o survey.


O método, muitas vezes, é colocado como sendo mais adequado para pesquisas exploratórias e particularmente útil para a geração de hipóteses (TULL, 1976 ) e isto (YIN, 1989) pode ter contribuído para dificultar o entendimento do que é o método de estudo de casos, como ele é desenhado e conduzido.


1.2. O Uso do Método Estudo de Caso

Ao comparar o Método do Estudo de Caso com outros métodos, YIN (1989) afirma que para se definir o método a ser usado é preciso analisar as questões que são colocadas pela investigação. De modo específico, este método é adequado para responder às questões "como" e '"porque" que são questões explicativas e tratam de relações operacionais que ocorrem ao longo do tempo mais do que freqüências ou incidências.


Isto também se aplica ao Método Histórico e ao Método Experimental que também objetivam responder a estas questões. Contudo, o caso do Método Histórico será recomendado quando não houver acesso ou controle pelo investigador aos eventos comportamentais, tendo que lidar com um passado "morto" (Yin, 1989, p. 19) sem dispor, por exemplo de pessoas vivas para darem depoimentos e tendo que recorrer a documentos e a artefatos culturais ou físicos como fontes de evidências.


No caso do Método Experimental, as respostas a estas questões são obtidas em situações onde o investigador pode manipular o comportamento de forma direta, precisa e sistemática, sendo-lhe possível isolar variáveis, como no caso de experimentos em laboratório. Ao fazer isto, deliberadamente se isola o fenômeno estudado de seu contexto. (YIN, 1981).


De acordo com YIN (1989), a preferência pelo uso do Estudo de Caso deve ser dada quando do estudo de eventos contemporâneos, em situações onde os comportamentos relevantes não podem ser manipulados, mas onde é possível se fazer observações diretas e entrevistas sistemáticas. Apesar de ter pontos em comum com o método histórico, o Estudo de Caso se caracteriza pela "... capacidade de lidar com uma completa variedade de evidências - documentos, artefatos, entrevistas e observações." (YIN, 1989, p. 19)


Este método ( e os outros métodos qualitativos) é útil, segundo BONOMA (1985, p. 207), "... quando um fenômeno é amplo e complexo, onde o corpo de conhecimentos existente é insuficiente para permitir a proposição de questões causais e quando um fenômeno não pode ser estudado fora do contexto no qual ele naturalmente ocorre".


Os objetivos do método de Estudo de Caso, segundo McClintock et al. (1983, p. 150), "...são (1) capturar o esquema de referência e a definição da situação de um dado participante ... (2) permitir um exame detalhado do processo organizacional e (3) esclarecer aqueles fatores particulares ao caso que podem levar a um maior entendimento da causalidade.


BONOMA (1985) ao tratar dos objetivos da coleta de dados, coloca como objetivos do Método do Estudo de Caso não a quantificação ou a enumeração, "... mas, ao invés disto (1) descrição, (2) classificação (desenvolvimento de tipologia), (3) desenvolvimento teórico e (4) o teste limitado da teoria. Em uma palavra, o objetivo é compreensão" (p. 206).


De forma sintética, YIN (1989) apresenta quatro aplicações para o Método do Estudo de Caso:
  1. Para explicar ligações causais nas intervenções na vida real que são muito complexas para serem abordadas pelos 'surveys' ou pelas estratégias experimentais;
  2. Para descrever o contexto da vida real no qual a intervenção ocorreu;
  3. Para fazer uma avaliação, ainda que de forma descritiva, da intervenção realizada; e
  4. Para explorar aquelas situações onde as intervenções avaliadas não possuam resultados claros e específicos. 
Fonte: http://www.fecap.br/adm_online/art11/flavio.htm

O que é uma startup?

O que é uma startup?

Nem toda nova empresa é uma startup. Saiba quais são as características que definem este tipo peculiar de empreendimento

Chris Denbow/Creative Commons
O que é uma startup?
Especialista esclarece o que os investidores chamam de startup

Afinal, o que é uma startup?


São Paulo - Tudo começou durante a época que chamamos de bolha da Internet, entre 1996 e 2001. Apesar de usado nos EUA há várias décadas, só na bolha ponto-com o termo "startup" começou a ser usado por aqui. Significava um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Além disso, "startup" sempre foi sinônimo de iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento.

O que os investidores chamam de startup?

Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.

Apesar de curta, essa definição envolve vários conceitos:

- Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo - ou ao menos se provarem sustentáveis.

- O modelo de negócios é como a startup gera valor - ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca - e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador - e por isso aumenta suas chances de gerar lucro.

- Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesmo unidade de DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view - o mesmo filme é distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida.

- Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza.

 Os passos seguintes

É justamente por esse ambiente de incerteza (até que o modelo seja encontrado) que tanto se fala em investimento para startups - sem capital de risco, é muito difícil persistir na busca pelo modelo de negócios enquanto não existe receita. Após a comprovação de que ele existe e a receita começar a crescer, provavelmente será necessária uma nova leva de investimento para essa startup se tornar uma empresa sustentável. Quando se torna escalável, a startup deixa de existir e dá lugar a uma empresa altamente lucrativa. Caso contrário, ela precisa se reinventar - ou enfrenta a ameaça de morrer prematuramente.
Startups são somente empresas de internet? Não necessariamente. Elas só são mais frequentes na Internet porque é bem mais barato criar uma empresa de software do que uma de agronegócio ou biotecnologia, por exemplo, e a web torna a expansão do negócio bem mais fácil, rápida e barata - além da venda ser repetível. Mesmo assim, um grupo de pesquisadores com uma patente inovadora pode também ser uma startup - desde que ela comprove um negócio repetível e escalável.

Fonte:  Respondido por Yuri Gitahy, especialista em startups - http://exame.abril.com.br/pme/noticias/o-que-e-uma-startup?page=2

Worklovers

UNQE Explica: 

Worklovers -
Profissionais que amam sua carreira e a direção que seguiram.
Gerenciam sua própria trajetória profissional e a considera parte de sua vida e não o todo.
São mais engajados e disponíveis a novos projetos.
Não se intimidam com a concorrência.

Workaholics

UNQE Explica:

Workaholics - São aqueles profissionais que vivem para o trabalho.

Geralmente confundem dedicação com exílio, isolando-se do mundo e de sua família.
Perdem os primeiros passos, as primeiras palavras de seus filhos. 
Se frustram porque não são correspondidos pela empresa, quando são substituídos.

Worklovers x Workaholic

Uma pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade de Brasília tratou de desmistificar a diferença entre workaholics (viciados em trabalhos) e worklovers (quem adora o trabalho). Segundo eles, a expressão e o conceito de worklover foram criados exatamente em contraposição ao workaholic. O worklover, para eles, se envolve no que faz, mas não trabalha excessivamente – só se for necessário, diferente do workaholic.

Segundo Silvia Osso, palestrante e consultora de empresas, o worklover é um apaixonado pelo trabalho, pois vive satisfeito com suas realizações; ele é mais aberto ao lidar com as dificuldades que surgem. Se as condições do trabalho vão mal, ele busca ajuda em vez de criticar ou esmorecer. Este “amante” trabalha muitas horas por dia de forma produtiva, e nem percebe o tempo passar, sendo que esta satisfação se estende a sua vida pessoal. O workaholic já é um verdadeiro viciado no trabalho. Sua motivação pelo trabalho é muito alta, seu foco é o trabalho em si, mas sua insatisfação é permanente. Se a vida profissional vai mal, ele sofre, adoece e tem dificuldade de reconhecer que precisa de ajuda. Geralmente, trabalha muitas horas por dia, mas descuida-se da vida pessoal e da saúde. Foge dos problemas pessoais, familiares e se distancia do social. Sua vida resume-se em afundar-se no trabalho, imaginando que isto é ser produtivo e que será, ou está sendo, reconhecido por isso.
Nessa discussão, podemos começar a pensar se trabalho e prazer é realmente uma associação possível. “Você já deve ter conhecido profissionais que, mesmo em férias, usam parte do seu dia, por mera diversão e curiosidade, visitando concorrentes para conhecer seus pontos fortes e fracos. Não se estressam, curtem a família (que muitas vezes o acompanha) e ainda aprendem enquanto descansam. Isso é aproveitar e unir o profissional à satisfação pessoal. Conheço vários deste tipo! Eu, particularmente sou uma dessas! Curto o que faço e faço o que curto! O amante do trabalho descobre isso bem cedo, e cuida de suas aptidões. Veja um jovem que descobre sua vocação para criar, desenhar ou modelar jogos para a Internet. Passa horas do dia e às vezes da noite estudando e criando, sem parar, coisas que serão utilizadas e comercializadas para empresas. Não pense que é fácil! O mercado é competitivo, mas os que mais se dedicam curtem o prazer de trabalhar como um amante do trabalho e ainda acham tempo para ir à universidade, à academia e outros prazeres. Suas diversões podem ser fruto de inspiração para a criação de novos jogos. Os amantes do trabalho cuidam do corpo, da mente e do espírito; sentem menos estresse”, diz Silvia.
Apesar de tudo isso, existe muita confusão entre workaholics e worklovers. É bem normal um workaholic achar que apenas ama seu trabalho e, como consequência disso, trabalha muito. Para Layse Policarpo, psicóloga cognitivo-comportamental, os dois tipos trabalham demais e tendem a se envolver muito no que fazem, pois na superfície são idênticos. “Mas se você chega perto, as diferenças aparecem. No plano do significado, os sentidos que os sujeitos têm do trabalho são totalmente opostos. O workaholic trabalha porque não pode viver, não pode levar sua vida. O worklover trabalha porque gosta disso e pode, perfeitamente, gostar da mulher, de sexo, da vida dele fora do trabalho”, diz ela. Silvia complementa dizendo que os workaholics só se dão conta que não apenas amam o trabalho, e sim são viciados nele, quando são alertados por algum coaching, e apesar da sua motivação pelo trabalho ser muito alta, sua insatisfação é permanente. “Se a vida profissional vai mal, ele sofre, adoece e tem dificuldade de reconhecer que precisa de ajuda. Geralmente, trabalha muitas horas por dia, mas descuida-se da vida pessoal e da saúde. Foge dos problemas pessoais, familiares e se distancia do social. Sua vida resume-se em afundar-se no trabalho, imaginando que isso é ser produtivo e que será, ou está sendo, reconhecido por isso. Na maioria das vezes, eles são indisciplinados; trabalham à exaustão, têm mais chances de sofrer doenças cardiovasculares, gastrites, depressão e uso de drogas entre outras doenças físicas e psíquicas. Os ambulatórios de medicina do trabalho das grandes empresas estão cheios de casos desta natureza”.
Sendo assim, como saber se você apenas ama seu trabalho ou se está excedendo limites? Layse diz que, na psicologia, o trabalho é o conceito dado a uma dupla relação de transformação entre o homem e a natureza geradora de significado. Mas esse mesmo trabalho pode causar sofrimento, caso o circuito de geração de significado seja quebrado. Em outras palavras, ela diz que o que o indivíduo produz tem que ter alguma importância para que ele se sinta realizado, e nesse sentido, nos convida a sermos sinceros e nos fazermos as seguintes perguntas para resolver essa questão: ?qual o significado do seu trabalho’? ?Ele faz parte da sua vida ou faz você deixar de viver’?
“Tenho 34 anos de trabalho, sendo 13 como consultora empresarial e palestrante. Adoro o que faço e nunca me senti estressada, mesmo quando a carga de trabalho era grande. Não faço propaganda de meu trabalho na mídia ou através de folders; não tenho um site e mesmo assim minha agenda é cheia de compromissos. Meus clientes são meus fãs e eles é que me recomendam a outros. Minhas colunas em sites, matérias ou entrevistas em revistas são resultados da curtição com que executo meu trabalho. Pode acreditar nisso! Costumo dizer que ganho para me divertir: viajo pelo Brasil e fora dele fazendo palestras e ainda recebo… Uma benção!”, exemplifica Silvia.
Manter o trabalho em seu devido lugar, sem exceder limites e acabar prejudicando as demais áreas de nossas vidas é sempre um desafio. Porém, Layse ainda dá uma dica pra quem está insatisfeito com ele ou com a posição que ocupa profissionalmente: pense que isso é passageiro. A estratégia funciona principalmente para quem está no posto de estagiário ou de trainee. Tenha em mente que o que está fazendo é temporário e que está trabalhando para que, no futuro, possa realmente sentir prazer no que faz. Mas ainda dá um alerta: isso só funciona se o indivíduo em questão tiver objetivos traçados. Isso não adiantará de nada se você não souber o que quer.
Equilibrar o trabalho com os outros campos da vida (sexual, afetiva, física, mental, familiar) é fundamental. E não existem profissões específicas para ser um worklover. “Professores, cientistas, artistas, jornalistas, executivos ou encanadores podem encarnar o conceito igualmente. Também não é o salário que define um worklover, mas a relação que ele tem com o trabalho e o seu significado para o mundo. O worklover tem uma consciência mágica do seu trabalho, entende qual a transformação que o seu esforço gera na empresa, na sociedade ou no mundo. Apesar do nosso país ser economicamente pobre, as pessoas possuem um grande potencial criativo, gerando, como consequência, um grande número de apaixonados por seus trabalhos”, finaliza Silvia.

Fonte: Workaholic x Worklover - qual a diferença? | Portal Carreira & Sucesso