A Matriz SWOT funciona como um diagnóstico de sua empresa ou projeto. Veja como ela pode facilitar suas análises estratégicas.
Imagine que você tenha a opção de viajar para um país novo mês que vem e vai fazer um quadro de pós e contras para tomar essa decisão.
Você vai pesar fatores que dizem respeito a você, como disponibilidade
de tempo, de dinheiro e aptidão física, mas também se fará sol ou chuva
nesse destino, se a moeda está favorável, se há boas condições de
segurança, entre diversas características que fogem do seu controle. Nas
empresas, a Matriz SWOT cumpre esse papel de colocar na balança o que
há de vantagem e desvantagem em uma empreitada.
Conhecida no Brasil como Matriz FOFA, ela mede as forças (S, de stregths) fraquezas (W, de weakenesses) do negócio – fatores internos – assim como oportunidades (O, de opportunities) e ameaças (T, de threats) do macroambiente – fatores externos. Muito utilizada pelas empresas durante o planejamento estratégico e para novos projetos, a Matriz SWOT consiste
em uma análise detalhada da situação do negócio no cenário econômico, o
que ajuda o empreendedor na tomada de decisão. Seu principal objetivo é
dar um diagnóstico estratégico que deve prever e prevenir condições
negativas, além de firmar diretrizes que façam o empreendimento se
diferenciar.
Como montar uma matriz SWOT?
O primeiro passo para colocar em prática essa técnica estratégica é
definir quais são os pontos fracos e fortes do ambiente interno do
negócio, ou seja, o que é controlado pela empresa. Os pontos fracos ou
fraquezas consistem em analisar o que pode ser feito para melhorar o
negócio: se os funcionários possuem as capacidades que o cargo exige,
quais as deficiências de seus funcionários, produtos e/ou serviços, e
porque seus clientes não voltam após uma compra.
Em seguida, definem-se os pontos fortes,
que devem ser algo como: o que você faz de melhor na empresa, de quais
recursos o empreendimento dispõe, o que seu negócio possui de melhor em
relação ao concorrente e o que faz seus clientes retornarem à empresa.
Por fim, deve-se analisar o ambiente
externo do negócio, ou seja, o que a empresa não consegue controlar.
Nesse quesito, são observadas as oportunidades que existem no mercado,
como as tendências/novidades,
expansão da linha de produtos, chances de conquistar novos clientes, ou
seja, o que pode gerar receita e valor. Também são exploradas as
ameaças que a empresa pode sofrer, como novas empresas para o mesmo
nicho, queda no padrão de consumo, investimento de novas tecnologias por
concorrentes ou o que puder afetar negativamente a receita ou a imagem
do negócio.
Uma dica é listar todos os pontos
levantados em um quadrante, separado nesses 4 aspectos.
Depois, dê uma
nota de prioridade para cada item, seguindo o critério de sua
preferência, e classifique cada item da lista de 5 (excelente) a 1
(fraco). Multiplique a nota de prioridade pela classificação, logo
obterá um valor x sobre aquele item final, que te dará uma visão
ampliada sobre onde focar esforços.
Mantendo a empresa preparada para os desafios
Em tempos incertos, a Matriz SWOT cai como uma luva para definir relações
existentes entre os pontos fortes e fracos da empresa com o que se
verifica de mais importante no mercado, seja a nível local ou global. A
análise permite entender a posição de sua empresa comparada a
seus concorrentes, conferindo mais confiança, segurança e força para
lidar com os imprevistos e situações desafiadoras.
Fonte: https://endeavor.org.br/entenda-matriz-swot/
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