Aprender a negociar é fundamental para o crescimento profissional
A primeira habilidade é a capacidade de negociação. Característica importante que exige muito treino e preparo. Ser um negociador não vale apenas para a relação com seu cliente, mas também com seu chefe e seu colega de trabalho. Saiba como desenvolver essa habilidade.
Trabalho em equipe é necessário sempre, ainda mais em tempos desafiadores no mercado de trabalho. A interação com os colegas é fundamental para que o resultado seja positivo e eficiente.
A terceira habilidade para o profissional se destacar é o empreendedorismo. Ter a postura de dono da empresa. Ser proativo, não ter medo de arriscar e estar comprometido com os resultados da companhia.
Outra habilidade importante é o planejamento. Essa é uma qualidade que ajuda você a ser mais ágil e eficaz no seu trabalho.
E por último, a quinta habilidade desejada e valorizada no mercado é a capacidade de adaptação. E tem a ver com o quanto o funcionário é flexível a novas tarefas e desafios.
A gente começa falando sobre a primeira habilidade, a negociação. Nas empresas, o profissional com uma boa capacidade de negociar pode se destacar e, quem sabe, alcançar um cargo de liderança.
Se isso é importante para todo mundo, para quem trabalha nas áreas de vendas ou de compras essa habilidade é indispensável.
Vida de quem trabalha é vida de negociação diária. A gente negocia tudo: salário com o chefe, produto para o cliente, até o nosso horário de almoço.
Quando a gente vai negociar com qualquer pessoa, nós sempre pensamos: o que que eu vou fazer para não perder essa negociação? A questão é que nós sempre colocamos na cabeça que todo negociador bom é aquele quer ganhar a qualquer custo. Só que na prática, não é bem assim.
"As pessoas confundem negociação com ganhar. Eu sou um bom negociador porque eu massacro todo mundo. Repito: negociação significa troca. Eu oferecer alguma coisa e pegar outra de volta", diz Eduardo Ferraz, consultor em gestão de pessoas e especialista em negociação.
Uma pesquisa feita com 1.204 pessoas em todo Brasil mostrou que 70% dos entrevistados não sabem negociar porque não usam técnicas específicas para isso.
O primeiro passo é saber qual é o seu perfil de negociador.
São 5 tipos, com pontos fortes e fracos. O primeiro deles é o competitivo: aquela pessoa exigente, odeia perder. Até chega a impor respeito e alcança ótimos resultados, mas pode ignorar os interesses alheios e gerar medo nos outros
O segundo tipo de negociador é o cooperante: é flexível, evita sempre dizer "não". Mas pode criar fama de submisso, complacente e deixar de ser respeitado
Outro perfil de negociador é o perfeccionista: é desconfiado, detalhista, gosta de seguir regras. Isso pode demonstrar frieza, lentidão e dificuldade em decidir
O impaciente é agitado, faz muitas tarefas ao mesmo tempo, irrita-se quando tem que esperar. Ele pode ser taxado de mau ouvinte, decide sem pensar, começa de um jeito e não sabe como terminar
E por último o negociador sedutor: é carismático, otimista, convence com facilidade. Por outro lado, pode ser considerado superficial, muito político e, mais do que tudo, manipulador, do tipo "promete mas não cumpre"
Agora que você conheceu cada perfil, o que fazer para não perder uma negociação. Se você for, por exemplo, um vendedor?
"A primeira coisa é identificar o ritmo da pessoa. O primeiro tipo é o acelerado, tá com pressa, quanto é que custa aquele negócio. Não adianta enrolar. Se o cara é rápido, seja rápido. Quando, ao contrário, o cliente é formal, é quietinho, é desconfiado, perfeccionista, você tem que mudar a postura. Seja mais formal. Em poucos minutos, esse cliente vai ficar mais à vontade e você vai entrar em sintonia’, explica Eduardo Ferraz.
Gerônimo Machado era um vendedor impaciente, apressado pelos resultados imediatos. Depois de fazer um curso de negociação, mudou o perfil e otimizou as vendas: "As vendas aumentaram 30%", diz.
Existe um outro problema, típico de muitos brasileiros, na hora de negociar: a dificuldade de dizer "não". Segundo o especialista, deveríamos agir igual aos estrangeiros. Simples assim:
"Culturalmente, um americano, um alemão, por exemplo, quando ele não gosta de alguma coisa na negociação, ele diz: ‘Eu não gostei da sua proposta’. O brasileiro diz que vai pensar. Tem medo de ofender. E na verdade a boa negociação não ofende ninguém. Você dizer que não gostou da proposta é bom para os dois lados, inclusive para o outro lado", afirma Eduardo Ferraz.
Fonte: http://g1.globo.com/globo-news/contacorrente/index.html
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